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Mao pegando terra do solo na agricultura

Agricultura: do arado até a exportação

A agricultura é, sem dúvidas, uma das atividades mais importantes para movimentar a economia global, fornecer insumos, gerar empregos e, ainda, garantir vasta opção de alimentos no prato dos brasileiros. 

Já deu para entender o porquê de essa ser a pauta deste artigo, não é mesmo? De acordo com os dados fornecidos pelo VII Plano Diretor da Embrapa, estamos falando também de um setor que colabora com o crescimento do PIB Nacional. 

Para que se tenha ideia, a agricultura chega a corresponder a 21% da soma de todas as riquezas produzidas, um quinto de todos os empregos e 43,2% das exportações brasileiras, chegando a US$ 96,7 bilhões em 2019. 

Para entender melhor sobre a agricultura, continue lendo este artigo até o fim. Boa leitura!

O que é agricultura?

A agricultura é, basicamente, o cultivo do solo. Tal prática é caracterizada por procedimentos, métodos e técnicas próprias, com o intuito de produzir alimentos para a população (legumes, frutas, cereais, verduras) ou para serem usados como matéria-prima na indústria. 

O que a agricultura pode proporcionar?

Quando pensamos em campo, a primeira coisa que vem à mente são os alimentos que chegam à mesa. Logo no começo dessa atividade, até poderia ser só isso mesmo.

Entretanto, com os significativos avanços, principalmente tecnológicos, a produção agrícola passou a ser base fundamental para sustentar outros segmentos de igual importância. 

São eles: bebidas, fibras, energia, tecidos, medicamentos, construção, entre outros. Isso justifica o motivo pelo qual a agricultura é considerada um dos fatores que movimentam a economia. 

Desde quando existe a agricultura?

De acordo com as fontes históricas, a agricultura é uma das primeiras atividades agrícolas do mundo; existe há pelo menos mais de 12 mil anos. 

À medida que foi sendo aprimorada pelo homem, novas técnicas de manejo e cultivo do solo permitiram que as comunidades fossem se instalando em terras agricultáveis. Foi assim que surgiram as primeiras civilizações. 

Vale lembrar que antes eram nômades, ou seja, conforme o alimento acabava, eles se mudavam da região em que viviam. 

História da agricultura no Brasil 

Em meados dos anos 50 e 60, a agricultura brasileira ainda era praticada de forma bem rudimentar. 

A soja não tinha popularidade, pois estava começando a ser descoberta. Por isso, não foi considerada de grande relevância para o mercado doméstico e, menos ainda, lucrativa para o comércio internacional do país. 

O trabalho braçal era predominante, e, claro, a tecnologia nem era pensada para impulsionar a produção agropecuária. 

Apenas 2% das propriedades rurais contavam com o auxílio das máquinas agrícolas para a prática. O homem não era provido de informação, e a escassez de tecnologia marcou o período. 

Para os estudiosos Edward Schuh e Eliseu Alves, ainda faltava muito conhecimento sobre os solos e, claro, de como utilizá-los de forma inteligente e produtiva. Mal sabiam sobre os impactos dos fertilizantes, entre outros fatores. 

Como consequência, o resultado não atingiu as expectativas: baixo rendimento por hectare e pouca produção. 

Para que a agricultura rendesse, seria importante que extensas áreas naturais fossem convertidas em lavouras e pastagens. Além disso, práticas inadequadas causaram prejuízos ambientais, como erosão e assoreamento. 

De quebra, as fazendas não conseguiam produzir a quantidade suficiente de insumos para atender às demandas internas. Logo, a ineficiência do campo causava problemas no Brasil todo. 

O país estava passando por um momento de intensa industrialização. As cidades cresciam a pleno vapor, a população estava aumentando e, claro, o poder aquisitivo das famílias também. Mas o contexto foi marcado pela falta de alimentos. 

O governo, então, se viu obrigado a adotar medidas de controle. Foi assim que instaurou políticas específicas que promoviam o aumento da produção e a produtividade agrícola

Apostaram ainda em investimento público em pesquisa e desenvolvimento, extensão rural e crédito farto. 

A partir desse momento, o Brasil começou a se caracterizar por um processo intenso de modernização da agricultura, ganhando formas conhecidas por nós até hoje. 

Brasil: de importador a exportador 

Como a agricultura brasileira foi incapaz de prover alimentos suficientes para a população, o Brasil, por muito tempo, foi considerado grande importador. 

Depois de tantos avanços, contudo, o cenário mudou. Foi a partir da década de 1990, com as demandas crescentes e políticas macroeconômicas de estabilização – controle da inflação e taxas de câmbio mais realistas –, que ocorreu um boom no setor agrícola. 

A agricultura passou finalmente, então, a ser um dos grandes responsáveis pelo superávit da balança comercial brasileira. 

Entre 1990 e 2017, o saldo da balança agrícola do país aumentou quase dez vezes, alcançando, neste último ano, US$ 81,7 bilhões, segundo dados fornecidos pela Embrapa. Esses valores, sem dúvidas, foram essenciais para equilibrar as contas externas do país. 

Além disso, a organização e o processo contínuo de modernização das cadeias produtivas do agronegócio fizeram com o que os elos anteriores e posteriores às atividades agrícolas aumentassem o Produto Interno Bruto (PIB). 

Em 2016, o agronegócio como um todo gerou 23% do PIB e 46% do valor das exportações. Em 2017, o setor foi responsável por 19 milhões de trabalhadores ocupados. Agroindústria e serviços empregaram, respectivamente, 4,12 milhões e 5,67 milhões de pessoas, enquanto 227,9 mil pessoas estavam ocupadas no segmento de insumos do agronegócio.

Diante desses dados, está claro que a agricultura não se trata apenas de uma prática que garante o alimento na mesa. Ela apresenta papel importante para a economia e o fornecimento de matéria-prima também. 

Quais são os tipos de agricultura mais comuns? 

Dadas informações históricas, que também sã importantes para entender a agricultura, apresentaremos agora as modalidades mais comuns. 

No Brasil, existem diversos tipos de produção agrícola, e o que vai ditar qual é a melhor dependerá do ambiente, das condições climáticas e da produção existente. 

Entre elas estão: agricultura de subsistência, agricultura familiar, agricultura orgânica (biológica), agricultura comercial e permacultura. 

Agricultura de subsistência

A agricultura de subsistência ou tradicional é voltada única e exclusivamente para o autoconsumo. 

Por isso, costuma ser uma das mais praticadas pelos pequenos agricultores, que se tornam responsáveis por cuidar, cultivar e colher os alimentos. 

Seu principal objetivo é garantir a sobrevivência do agricultor, sua família e da comunidade em que vive. Muitos inclusive costumam trocar alimentos entre si, para garantir uma variedade maior. 

Agricultura familiar

A agricultura de subsistência pode ser considerada um tipo de agricultura familiar, mas esta não é necessariamente voltada apenas para o sustento da família. Os produtos podem tranquilamente ser importados. 

Nesse tipo de agricultura, o cultivo do solo fica a cargo de pequenos proprietários rurais e, por isso, a mão de obra é toda do núcleo familiar. A produção pode ser para subsistência e comercialização. 

A título de curiosidade, os agricultores familiares respondem por 11% da produção de arroz, 42% do feijão preto, 70% da mandioca, 71% do pimentão e 45% do tomate, de acordo com dados apresentados pelo Corecon. 

Vale ainda lembrar que a agricultura brasileira é considerada heterogênea. Existem agricultores mais capitalizados e pequenos produtores com rendas insuficientes. 

Agricultura orgânica

A agricultura orgânica, “cultivo verde”, é uma das modalidades mais recentes, tendo surgido no século XX. 

Nasceu com o intuito de manter o equilíbrio ambiental e o desenvolvimento social dos produtores. Por isso, está relacionada ao desenvolvimento sustentável também, ou seja, é amiga do meio ambiente. 

Dessa forma, os alimentos orgânicos são cultivados por meio de um controle biológico de pragas, não sendo utilizados defensivos agrícolas que podem causar danos ambientais. 

Além disso, são empregadas técnicas que não causam grandes impactos, como rotação de culturas, uso de adubo verde (biológico) e compostagem de matéria orgânica. 

Um estudo realizado pela Ecovia Intelligence revela que houve um aumento de 40% no consumo de orgânicos durante a pandemia em diversos locais do mundo. A tendência é que esse número continue crescendo, já que o lema é “comer bem é o melhor remédio”. 

Agricultura comercial

A agricultura comercial, “agricultura moderna” ou de mercado é caracterizada pelo plantio em larga escala de cultivos para suprir demandas da economia mundial. 

Por isso, esse modelo é praticado em grandes propriedades e com uso intensivo de diversos insumos, como adubos, fertilizantes químicos e defensivos

Além disso, ainda costumam aplicar técnicas mais modernas de cultivo, sementes com melhoramento genético e máquinas de última geração. A mão de obra é especializada e conta com engenheiros, agrônomos e técnicos agrícolas. 

Permacultura

Poucas pessoas sabem, mas a permacultura tem conquistado espaço como uma importante ferramenta de apoio à educação ambiental e formação de pessoas mais colaborativas. Por isso, tem sido amplamente incentivada pelas escolas. 

Dito isso, a permacultura está relacionada a plantas, animais, edificações e infraestruturas de modo integrado. 

Portanto, engloba o conceito do design permacultural, ou seja, o arranjo de todos os elementos em um sistema que objetiva o não desperdício. 

Por isso, há a visão de que, na natureza, tudo pode ser utilizado como recurso. Essa técnica ainda promove o cultivo de alimentos de forma totalmente sustentável, sendo usados insumos e recursos naturais da própria região e nada é descartado. 

Sem dúvidas, a agricultura passou por longas transformações ao longo dos anos. De pouco conhecimento, ferramentas e técnicas rudimentares, hoje, todos os recursos continuam em constante aprimoramento. 

Além disso, cada modalidade visa a atender um mercado específico e tem sido amplamente promovida e incentivada. 

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