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Efeito estufa, um fenômeno natural que pode fazer a situação ficar ruim para o produtor rural.

Efeito estufa e agricultura: amigos ou inimigos?

Na natureza existem muitos fenômenos complexos, que ocorrem a todo momento. Por exemplo, um desses fenômenos, é o efeito estufa, que, embora seja conhecido, poucas pessoas sabem o que é.

A seguir, vamos te explicar o que é o efeito estufa, por que ele é tão falado e como se relaciona com a agricultura. 

Afinal, para garantir o sucesso de uma plantação, é necessário saber como os fatores externos causam impacto! Vamos lá?

O que é o efeito estufa?

O tão conhecido efeito estufa é um fenômeno natural, que possibilita que o planeta terra tenha um clima adequado para a sobrevivência dos seres vivos. 

Trata-se de um processo importante para a existência da vida na terra. Pois, sem ele, a temperatura média do planeta seria por volta de 18° negativos. 

Ou seja, se hoje estamos vivos, é graças ao efeito estufa que mantém a terra habitável!

Como o efeito estufa foi “descoberto”?

O primeiro estudo sobre o tema foi em 1824, feito pelo matemático Joseph Fourier

O estudioso, na época, descreveu a terra como uma “caixa quente”, essa analogia deu início a o que sabiam sobre o efeito estufa.

Para exemplificar, ele criou uma caixa de madeira com uma tampa feita de vidro transparente, desse modo, a caixa impedia o ar frio de se misturar com o ar quente. 

Embora tenha sido o pioneiro na discussão sobre o tema, ele nunca usou a expressão “efeito estufa”. 

Nem afirmou que os gases atmosféricos mantinham a terra quente.

Anos depois, um físico, chamado Svante Arrhenius, publicou um modelo climático que explicava como os gases da atmosfera prendiam o calor. 

E em 1980, um dos melhores astrônomos do mundo, Carl Sagan, entrou na jogada.

Ele publicou um livro, chamado Cosmos, no qual um dos temas era a importância do efeito estufa, nessa obra, o astrônomo afirmou que:

“a temperatura global da Terra estaria abaixo do ponto de congelamento da água se não fosse pelo efeito estufa. Ele mantém os oceanos líquidos e a vida possível. Um pouco de estufa é uma coisa boa”.

A partir de então, os estudos sobre o assunto só aumentam!

Por que é chamado de “efeito estufa”?

Uma dúvida comum das pessoas é: por que esse processo é chamado por esse nome? E a resposta é simples: porque ele tem um mecanismo parecido com o das estufas agrícolas. 

Lembra como funciona uma? Então, as estufas agrícolas são estruturas utilizadas para proteger um sistema de cultivo. 

É desse modo que o efeito estufa atua no planeta, explicaremos mais sobre isso agora.

Como ele funciona?

Nesse processo, a radiação solar atinge a atmosfera e interage com os gases presentes ali. 

Os gases do efeito estufa, conhecidos como GEE, absorvem a radiação solar e emitem de volta para a superfície terrestre em forma de calor. 

Uma parte desse calor sai da atmosfera e volta para o espaço – desse modo, a terra mantém sua temperatura.

Alguns dos GEE’s que interagem com a radiação são: CO2, CH4, N2O e outros da família dos CFCs. 

Não é necessário decorar o nome de todos esses gases, mas, conhecê-los ajuda a entender o porquê algumas pessoas acham que o efeito estufa é o “vilão” do planeta.

Quando a energia solar e a energia refletida em forma de calor estão em equilíbrio, a temperatura global se mantém praticamente inalterada, isso é ótimo!

No entanto, vários fatores podem alterar esse equilíbrio e aumentar a emissão desses gases. 

Como a quantidade de energia que chega na superfície da terra, a mudança de órbita do sol, etc. 

O que acontece é que, nas últimas décadas, a liberação dos GEEs aumentou consideravelmente devido às atividades humanas.

Com esse acúmulo de gases, mais quantidade de calor está sendo retida na atmosfera, esse aumento e desequilíbrio podem causar mudanças climáticas intensas!

E qual a relação do efeito estufa com a agricultura?

A produção agrícola é diretamente influenciada pelos fatores externos, mas, ela também atua como influenciadora.  

Ainda mais quando o assunto é a diminuição e controle dos gases nocivos.

O que isso quer dizer? Que, ações como reflorestamento, sistemas agroflorestais, manejo adequado do solo e várias outras práticas da agricultura, podem contribuir para a diminuição dos gases tóxicos.

Ou seja, a agricultura pode potencializar a produção dos gases que são essenciais e ao mesmo tempo, pode diminuir a produção excessiva dos nocivos. 

Isso ocorre porque, muitas práticas agro podem reter esses gases. Segundo a Fundação de Ciência e Política (SWP), o reflorestamento pode reter 3,6 bilhões de toneladas de CO2 por ano!

Além disso, o aumento de húmus pode reter de 2 a 5 bilhões de toneladas de CO2. 

Outro exemplo é o sistema de plantio direto, tratam-se de técnicas que tentam interferir o menos possível no solo. 

A colheita mecanizada da cana-de-açúcar também pode minimizar as mudanças causadas pelo aumento da emissão dos gases.

Visto que, inúmeros fatores podem influenciar essas mudanças climáticas, a agricultura, então, entra como um agente capaz de enfrentar esses problemas. 

Como o efeito estufa impacta no futuro da agricultura?

Como mencionamos, o efeito estufa, por si só, não é algo negativo, aliás, ele é extremamente necessário. 

O problema está nas ações que aumentam a produção dos gases e que, por consequência, afetam a natureza.

Isso é um dos maiores desafios enfrentados pelos agricultores das últimas décadas: saber lidar com as mudanças climáticas.

Afinal, com a intensificação dessas mudanças, a temperatura média do planeta acaba aumentando, isso mexe com a distribuição da chuva, ondas de calor, geadas, etc. 

Além disso, as mudanças também podem deixar as plantações mais suscetíveis a pragas e doenças. 

Diante desse cenário, voltamos ao tópico anterior: a agricultura entra como uma forma de amenizar esses problemas.

Para que as produções continuem estáveis e sustentáveis, é preciso enfrentar esses desafios e inovar.

A agricultura 4.0 garante produtividade e inovação

Conhecida por ser um modelo de produção que usa muitos recursos tecnológicos, a agricultura 4.0 apresenta boas soluções para tratar as mudanças climáticas e se adaptar a elas, garantindo a produtividade.

Fatores como escolha de sementes de alto valor, bons defensivos químicos e monitoramento digital são algumas das alternativas que já existem hoje. 

Mas vai muito além disso, essa forma de produzir usando alternativas digitais, aliam a produtividade com a conservação do meio ambiente.

Por isso, a tecnologia aliada a agricultura é uma das grandes responsáveis por fazer do Brasil uma das grandes potências agrícolas do planeta. 

Algumas das práticas inovadoras da agricultura que se destacam são:

Plantas tolerantes à seca

Essas plantas são conhecidas por se desenvolverem mesmo em ambientes de estresse hídrico e com as alterações climáticas. 

Cultivares tolerantes ao calor

Além das plantas tolerantes a secas, existem também cultivares que se adaptam e tornam-se tolerantes ao calor. 

Assim, eles podem manter altas taxas de fotossíntese, sem influenciar no funcionamento do metabolismo. 

Tanto essa, quanto a alternativa anterior fazem com que não haja prejuízos para a planta e para a produção.

Sistemas de irrigação modernos

Tendo em vista que é difícil prever a periodicidade das chuvas, uma solução inovadora é o uso de sistemas de irrigação modernos. 

Eles podem ser usados junto à técnicas para melhorar a infiltração da água da chuva.

Uso de biodefensivos

Não seria possível produzir em elevada escala com tanta produtividade se não fossem usados defensivos seguros nas plantações.

Atualmente, o cultivo do milho no Brasil é feito em uma área 8 vezes menor do que a necessária para produzir a mesma quantidade na década de 1980, segundo a Embrapa

Ou seja, uma grande quantidade de florestas foi conservada devido à adoção de sementes híbridas, defensivos e outras tecnologias. 

Essa conversação é nítida ao olharmos para dentro das propriedades rurais, responsáveis por 25% de toda a vegetação nativa conservada no país. 

Produtos seguros e eficientes, exigem menos aplicações nas lavouras e, consequentemente, reduzem as operações no campo. 

Com isso, diminuem a queima de combustível fóssil e a emissão de CO2 na atmosfera.

Adoção de Culturas Bt

Outra forma segura de proteger as plantas e reduzir a emissão de gases do efeito estufa é a adoção de plantas transgênicas resistentes a insetos, também conhecidas como culturas Bt. 

Elas também são responsáveis por aumentar a produção e facilitar o manejo no campo.

Essas são apenas algumas das opções que, se adotadas da maneira certa, podem controlar  e diminuir a emissão excessiva de gases do efeito estufa.

Uma boa notícia é que, para colocar essas e outras estratégias em prática, o Brasil conta com o Plano ABC (Agricultura de Baixo Carbono), criado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA). 

Trata-se de uma iniciativa que vem aplicando ações para reduzir a emissão de gases de efeito estufa no mundo agro. 

Faça parte da agricultura inovadora e sustentável!

Já que estamos falando sobre inovação, fica aqui uma dica: o crédito agro pode te ajudar no caminho para um futuro inovador. 

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