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A evolução do agro começa no crédito

Na nossa série de artigos sobre os fatores que influenciam o aumento da produção do agro no Brasil, já destacamos dois pontos essenciais: o aumento da área plantada e o papel da tecnologia.  No entanto, na nossa conversa de hoje, vamos falar sobre outro insumo importante para o crescimento do setor: o crédito. Afinal de contas é preciso ter dinheiro para investir no campo.

O produtor brasileiro é historicamente conhecido por precisar de crédito para o custeio de sua lavoura. Atualmente, estima-se que apenas 20% da produção nacional sai do bolso do próprio produtor. Conseguir crédito através do mercado convencional ou por programas de incentivo do governo se torna fundamental para o aumento da produção que vem sendo registrado anualmente.

O Plano Safra 2020/21, por exemplo, está trazendo uma verba recorde de R$ 236,30 bilhões. A maior parte dela é voltada para o custeio das produções, porém um total de R$ 56,92 bilhões, ou seja, cerca de 24%, é direcionada para investimentos.

Entre os bancos também existe um movimento para redução de taxas no crédito rural, em busca de atender o setor do agronegócio. No início de 2020, o Banco do Brasil, uma das instituições financeiras que servem de diretriz para o mercado, baixou a taxa de juros para crédito de pré-custeio da safra para 6% ao ano, no Pronamp (Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural).

Como meio alternativo, as contratações com recursos das LCAs (Letras de Crédito do Agronegócio) que levam em conta a política de diversificação das fontes de financiamento por emissão de títulos públicos do agronegócio, chegaram a representar 27% do total do crédito rural da safra de 2019/20, segundo o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA). Dentro desse segmento, as aquisições de CPRs e operações com a agroindústria atingiram o total de R$33,2 bilhões.

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Crédito cada vez mais seguro para quem financia o agro

A pandemia, no entanto, desencadeou um movimento de retração de crédito privado e uma aversão a riscos – especialmente de fundos estrangeiros e bancos, o que limitou a entrada de capital no setor.

E é justamente nesse ponto que a tecnologia tem o poder de revolucionar todo o processo de concessão de crédito. Investidores mais tradicionais estão acostumados com áreas como os fundos imobiliários, por exemplo, mas ainda estão distantes do agronegócio. Eles não tem problemas em entrar em negociações de alto risco, desde que consigam mensurar o tamanho deste risco.

Tecnologias como o monitoramento por satélites e a análise de áreas agrícolas através do uso de inteligência artificial tornam as operações mais transparentes. Através delas é possível quantificar o risco de uma produção, analisando fatores como o microclima de uma região e até mesmo prever surtos de pragas ainda no seu início, fazendo com que o investidor não apenas tenha consciência de tudo que está acontecendo com sua garantia – sem sair do seu escritório, como também possa agir em tempo safra.

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Toda a cadeia de produção ganha: investidores tem uma nova opção rentável, distribuidores vendem mais insumos e o produtor rural, protagonista dessa evolução, tem condições não só de trabalhar com taxas atrativas, como também de ser mais recompensado pelo seu esforço.

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