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Agronegócio segue registrando recordes de produção

Assim como em todos os setores econômicos, é evidente que o agronegócio também sente os reflexos da crise mundial. Algumas culturas foram prejudicadas, mas podemos afirmar que o agro segue forte durante a pandemia, não só devido às exportações, como falei no artigo anterior, como também nas produções que continuam batendo recordes.

Segundo a Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) são cerca de 65,6 milhões de hectares de área plantada, o que significa um crescimento de 2,3 milhões de hectares, aumento de mais de 3,5% se comparado com a safra anterior.

E esse crescimento pode ser observado em todo o Brasil.

Segundo o Deral (Departamento de Economia Rural), no Estado do Paraná, a colheita do milho da segunda safra registrou aumento de 5% de área plantada. As informações divulgadas ainda apontam que 51% das lavouras estão em fase de maturação, 48% em frutificação e 1% em floração. O Estado deve colher mais de 11 milhões de toneladas de milho nesta temporada.

Os produtores de Goiás também já começaram a colheita da segunda safra. Por lá, houve atraso no início do plantio mas, mesmo assim, o Estado espera que sejam colhidas mais de 10 milhões de toneladas, aumento de 5% se comparado ao ano passado, segundo a Conab.

Mercado de proteínas também é destaque

Segundo o Sindirações (Sindicato Nacional da Indústria de Alimentação Animal) aproximadamente 19 milhões de toneladas de ração animal foram produzidas no primeiro trimestre de 2020, aumento de quase 4,5% se comparado com o mesmo período de 2019. A perspectiva do sindicato é que a produção anual seja de mais de 80 milhões de toneladas, alta de aproximadamente 4% se comparado com o ano passado. O Brasil conquista cada vez mais novos mercados de carne no exterior, o que deixa o país em destaque como um dos maiores fornecedores de proteína animal em todo mundo.

Já tem produtor se preparando para a próxima safra

Preparados para crescer ainda mais, produtores de soja do Mato Grosso do Sul já estão antecipando a compra de insumos para o próximo plantio, que deve acontecer em setembro. De acordo com o IMEA (Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária), cerca de 80% dos produtos que serão utilizados já foram comprados no Estado. O percentual de compra é 10% maior que no mesmo período do ano passado. Um dos motivos que levou o produtor a se antecipar foi a preocupação com um possível atraso na entrega, devido a pandemia.

O planejamento estratégico é fundamental para o campo. Mesmo com o setor prosperando, apesar dos tempos de crise, é preciso ficar atento às oportunidades geradas pelas janelas de produção – principalmente quando podemos ter a antecipação da safra -, para fortalecer e estruturar ainda mais a cadeia produtiva do agronegócio.

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