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O fazendeiro esta realizando a mistura de fertilizantes para a faazenda incluindo o adubo NPK

Adubo NPK: conheça a importância dele para a lavoura

Neste artigo, você conhecerá tudo sobre o adubo NPK, um complexo composto formado por três macronutrientes de grande importância: nitrogênio (N), fósforo (P) e potássio (K).

As plantas são importantes peças no ciclo natural da terra, utilizando gás carbônico proveniente do ar e nutrientes retirados do solo para se desenvolver. 

Esses nutrientes são fundamentais para que todo o processo ocorra de forma saudável e eficiente. 

O solo é um sistema dinâmico, que utiliza fatores de natureza química, física e biológica para completar seus ciclos e processos, tornando o ambiente propício ao desenvolvimento das plantas e também de microrganismos (biota).

Contudo, nem sempre existem quantidades suficientes de nutrientes para o crescimento da cultura.

Fatores como cultivo exaustivo, compactação (por máquinas e equipamentos) e outros processos naturais, como as voçorocas, acabam diminuindo a fertilidade do solo, tornando-o muitas vezes impróprio para o cultivo.

Dessa forma, é preciso que os nutrientes sejam adicionados de alguma forma, criando um ambiente ideal para o desenvolvimento e a reprodução da planta.

Atualmente, a indústria agrícola depende muito do adubo NPK para garantir cultivos saudáveis e que atendam à demanda global de alimentos.

Portanto, fica a pergunta: você sabe utilizar o adubo NPK de forma correta? Você sabia que seu uso exagerado pode trazer sérias consequências ao solo?

Fique com a gente e saiba tudo sobre o assunto!

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O que é adubo NPK?

O adubo, também conhecido como fertilizante, é um produto de origem orgânica ou mineral, utilizado na lavoura para suprir as necessidades de nutrientes no solo. Ou seja, ele aumenta a fertilidade do solo e, consequentemente, a produção agrícola.

O adubo NPK é composto de três elementos essenciais para o desenvolvimento de toda a cultura: o nitrogênio, o fósforo e o potássio. 

Diferentemente de outros tipos de adubo, o NPK conta com esses três elementos trabalhando em conjunto, simultaneamente, potencializando os efeitos desejados.

Vamos entender melhor cada um deles.

Nitrogênio (N)

Em suma, o nitrogênio é o elemento-chave para toda atividade agrícola. Em quantidades insuficientes, ele reduz de forma drástica a produção, seja em qualidade, seja em quantidade.

Mas por quê?

Ele é um fator primordial na construção das moléculas de proteína, afetando praticamente todos os processos vitais das plantas.

Como resultado, culturas deficientes em nitrogênio costumam apresentar coloração amarelada, marrom, além de outras deficiências severas.

Dessa forma, uma boa adubação nitrogenada aumenta a produtividade e também a síntese de proteínas, garantindo qualidade na produção.

Fósforo (P)

Apesar de ser o menos exigido dos três elementos, o fósforo tem papel fundamental na divisão celular e na reprodução das plantas. Os solos brasileiros, em geral, são bastante deficientes em fósforo.

Entre alguns sintomas da carência de fósforo, destacam-se a maturação tardia dos frutos, folhas arroxeadas e verde-escuras, além da falha da granação dos cereais.

Potássio (K)

O potássio ocupa a segunda colocação em nutriente mais consumido como fertilizante pelo agronegócio brasileiro. Ele fica logo atrás do fósforo. 

Vale salientar que a principal fonte inorgânica de potássio para uso em fertilizantes NPK é a rocha potássica.

Assim, entre suas principais funções no desenvolvimento das plantas, está a participação nos compostos orgânicos das células e na ativação das enzimas.

Plantas com deficiência em potássio apresentam algumas características específicas. São elas:

  • encurtamento do caule, dando uma aparência arbustiva para plantas de características mais eretas, como os cereais;
  • aparecimento de coloração parda nas folhas;
  • morte do tecido, principalmente nas regiões das pontas das folhas, aparecendo também na forma de manchas.

Tipos de adubo NPK

Atualmente, existem dois tipos de adubo NPK no mercado:

  • o granulado;
  • o líquido.

Cada um deles possui benefícios particulares e diferentes formas de aplicação. Vamos entender melhor cada um separadamente.

Adubo NPK granulado

Basicamente, o adubo NPK granulado tem liberação mais lenta, com os grãos no solo que levam mais tempo para se dissolverem e serem incorporados à terra. 

Quando o produtor precisa que a adubação ocorra de forma cadenciada, seu uso é fundamental. Seu transporte e armazenagem também apresentam vantagens: quanto estocado de maneira correta, tem duração prolongada.

Além disso, o custo de adubos granulados é menor, principalmente se adquiridos em larga escala.

Adubo NPK líquido

De forma contrária, o adubo NPK líquido é absorvido com mais rapidez pelas plantas. Assim, é mais utilizado em casos nos quais o solo é extremamente pobre, com grande carência de nutrientes.

Sua aplicação pode ser feita diretamente nas raízes, no próprio solo e também nas folhas. Eles apresentam concentração mais baixa que os adubos granulados.

Uma das suas grandes formas de utilização é a aplicação aérea, que, de certa forma, facilita a fertilização de grandes áreas de cultivo.

Importância da análise do solo

Para aplicação do adubo NPK, é preciso fazer antes a análise do solo.

É por meio dela que o produtor tem conhecimento da fertilidade do solo, permitindo, assim, a utilização de práticas mais confiáveis de manejos corretivos. 

As principais análises que devem ser executadas são a química, a granulométrica e a do tecido vegetal.

Análise química do solo

Trata-se de uma das formas mais comuns para a indicação da quantidade necessária de corretivos e adubos. A análise química determina a acidez e a disponibilidade de nutrientes no solo.

Análise granulométrica

Esse tipo de análise determina a proporção de constituintes do solo, como areia, argila e silte. São fatores que influenciam diretamente o risco de erosão, a disponibilidade de água para as plantas, etc.

Além disso, ela serve também como base para a correta aplicação da mecanização do campo, além da escolha da melhor cultura a ser cultivada. 

Do mesmo modo, atua em conjunto com a análise química, proporcionando maior segurança para o diagnóstico da terra analisada.

Análise do tecido vegetal

Pouco usada, a análise do tecido vegetal é uma técnica que avalia a concentração de elementos em determinada planta. De todas as partes das plantas, são as folhas que mais demonstram o estado nutricional de carência.

Como resultado, esse tipo de análise é muito utilizada em culturas perenes, como o café, o reflorestamento e a fruticultura.

Ao mesmo tempo, ela é usada como análise complementar das duas citadas anteriormente. 

Como funciona a análise do solo na prática?

A princípio, a análise do solo é feita em algumas etapas, contando com a participação de alguns profissionais. 

Em outras palavras, se constitui, basicamente, de uma divisão do trabalho. São elas:

  • retirada da amostra de terra que representa o solo como um todo;
  • análise laboratorial minuciosa;
  • apresentação dos resultados;
  • adoção pelo produtor das recomendações técnicas referentes nos resultados. 

Afinal, como o adubo NPK deve ser aplicado?

Primordialmente, existe, na verdade, um conjunto de boas práticas que ajudam a melhorar o rendimento do adubo. 

Além dos cuidados nas dosagens da aplicação, usar a combinação adequada nas várias formulações de NPK ajuda a elevar sua eficiência.

Nesse sentido, atualmente, existem diversas fórmulas do NPK disponíveis no mercado agrícola, um para cada etapa do desenvolvimento de diversas espécies de plantas. Entre as principais formulações, destacam-se:

  • NPK 20-20-20: devido à sua alta concentração, ele é indicado para plantas de grande porte.
  • NPK 04-14-08: indicado para árvores frutíferas, pois contém, em sua fórmula, estimulantes para a produção de flores e frutos (maior concentração de potássio e fósforo).
  • NPK 10-10-10: recomendado para gramas, folhagens e vegetações que não têm frutos ou folhas.
  • NPK 8-8-8: indicado para plantas mais delicadas, por apresentar formulação mais equilibrada (por exemplo, orquídeas e bromélias).

Por fim, o produtor deve prestar sempre atenção nas recomendações dadas pelo técnico perante a análise do solo. Alguns produtos, possuem nos rótulos diversas indicações e informações, com dados, inclusive, referentes à quantidade para cada idade da planta.

Coloque sempre o adubo afastado das raízes e também do caule (adubo granulado). Em árvores, por exemplo, o ideal é aplicar o NPK em pequenos buracos cavados, próximos às raízes.

Conte sempre com a ajuda de um engenheiro-agrônomo!

A importância do uso paralelo de adubo orgânico

O adubo orgânico tem sua origem na decomposição de plantas, frutas, folhas e outros elementos naturais. É bastante encontrado também em solos de florestas, pois as frutas e folhas caídas formam o húmus, ao entrarem em decomposição.

Eles permitem a ação dos microrganismos no solo, que vão construir uma base para um bom desenvolvimento da cultura. Assim, entre os adubos orgânicos mais utilizados paralelamente ao adubo NPK, destacam-se:

  • farinha de osso bovino;
  • húmus de minhoca;
  • esterco de animais (aves e bovinos);
  • cinzas de madeira.

Por fim, concluímos: para uma adubação completa, não basta apenas NPK; é preciso uma mistura complexa de diversos nutrientes, com proporções controladas, de forma a garantir os melhores resultados para cada cultivo.

Invista também em outras formas de adubação. Isso é fundamental para uma boa colheita!

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