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Chuvas atrapalham a colheita da soja no MT e produtores já contabilizam prejuízos

Não é de hoje que as condições climáticas têm causado problemas no agronegócio. Um risco incontrolável que todos os anos tira a tranquilidade dos produtores rurais.

No Mato Grosso, por exemplo, as fortes chuvas têm prejudicado a colheita de soja. Segundo o IMEA, Instituto Matogrossense de Economia Agropecuária, a colheita atual está sendo a mais atrasada dos últimos cinco anos. Muitas propriedades rurais do Estado ainda têm soja para ser colhida – estima-se que cerca de 20% da área plantada.

Com as chuvas constantes em algumas regiões do Mato Grosso, muitas vezes as máquinas não conseguem entrar nas plantações. O excesso de água também pode fazer com que a soja brote ainda na vagem e levar ao apodrecimento do grão, trazendo prejuízos no bolso do produtor.

Área colhida de soja no MT

A cidade de Sorriso, no Mato Grosso, maior produtora de soja de todo Brasil, oficializou o estado de emergência, com prejuízo de mais de 2 bilhões de reais, depois da safra ser prejudicada por cerca de 800 milímetros de chuva nos últimos 45 dias.

E as notícias não são animadoras. Segundo a Somar Meteorologia, as chuvas intensas devem continuar durante toda a semana no Mato Grosso.

Segundo a AproSoja, Associação Brasileira de Produtores de Soja, a safra 2020/21 deve chegar a 128,57 milhões de toneladas, aumento de cerca de 3% se comparado com a safra anterior. As informações foram divulgadas na última sexta-feira (12).

Em nota oficial divulgada no site da instituição, o presidente da AproSoja, Bartolomeu Braz Pereira, afirmou que os produtores estão enfrentando uma safra problemática, marcada pela estiagem no início do plantio, entre outubro e novembro, e por chuvas em excesso no momento da colheita da oleaginosa.

O problema também pode atingir os distribuidores de insumos, já que muitos trabalharam com as operações de barter – onde o produtor rural paga os insumos, que comprou dos distribuidores, com parte da sua produção.

A situação desfavorável não para por aí. Como falamos no artigo da última semana, o problema de escoamento da produção também atinge o Estado. Caminhões que transportam a produção colhida encontram filas e problemas ao passar pela BR-152, o que pode gerar uma perda financeira ainda maior para os produtores.

Todo esse cenário nos traz uma reflexão que deve ser levada a sério: a importância de reduzir riscos! Assunto que vamos abordar no artigo da nossa próxima semana.

Até lá!

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