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Clima: um desafio para o agronegócio

Não tem jeito! Quando o assunto é clima, a preocupação é inevitável para os produtores rurais, é um dos fatores mais limitantes que temos no agronegócio. Do excesso ou falta de sol ou chuva até os fenômenos mais drásticos como as tempestades de granizo, as condições climáticas podem comprometer a produção, causando desde um atraso no plantio ou na colheita, até mesmo chegando à perda total da safra.

No início do ano já nos deparamos com diversos casos de prejuízo no Brasil, principalmente no Rio Grande do Sul. É importante lembrar que o risco não se limita às plantações. Recentemente, um tornado atingiu o centro-oeste do Estado de Santa Catarina, causando prejuízos para produtores de suínos e aves, que tiveram suas granjas destruídas. Já os pecuaristas do Mato Grosso perderam centenas de animais devido ao frio extremo que, em algumas cidades, chegou a registrar sensação térmica de 0º C.

E as previsões climáticas não são animadoras. Até o final de agosto, chuvas de granizo e ventos fortes devem continuar a atingir boa parte do país. No último fim de semana devido a baixa temperatura registrada no Rio Grande do Sul, produtores de trigo já contabilizam uma quebra de pelo menos 10% da produção.

O problema não é somente uma particularidade do Brasil

Os Estados Unidos também sofrem com o clima. Neste mês, fazendas norte-americanas ficaram destruídas depois de uma forte tempestade. Silos ficaram retorcidos, produções foram perdidas e galpões ficaram literalmente devastados. Para se ter uma ideia, as rajadas de vento chegaram a 160 km/h e destruíram plantações de milho em várias regiões.

Como se proteger diante de tanta incerteza? 

Sem dúvida, o seguro rural é fundamental para o produtor na maioria dos casos, principalmente se tratando de clima. E nessa hora vemos a diferença do seu impacto, quando comparamos a cobertura de 92% de área assegurada nos EUA contra a de um pouco mais de 10% no Brasil.

O desafio é o valor a ser pago para se ter um pouco mais de tranquilidade. Regiões com maior instabilidade climática e em períodos mais difíceis possuem seguros mais caros. Planejar esse custo, se torna essencial não só para amenizar possíveis perdas financeiras, como até mesmo para conseguir crédito com taxas justas – afinal, uma produção não assegurada oferece maior risco.

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A tecnologia como aliada nos momentos de crise

Até mesmo em momentos difíceis de perda, a tecnologia contribui de forma eficaz ajudando produtores e financiadores. Mesmo não podendo evitar fatores naturais, ela ajuda a escolher a melhor maneira de lidar com suas consequências.

Através do monitoramento via satélite, por exemplo, é possível fazer um mapeamento completo e preciso de toda uma área plantada, verificando o tamanho da perda devido aos problemas climáticos, pouco tempo após o evento. Com posse desses dados em mãos, além do produtor ter a dimensão dos estragos, o financiador pode estudar alternativas para facilitar a quitação de possíveis dívidas por parte do produtor, como descontos, parcelamentos e outros acordos.

Em um cenário de incertezas, onde a contratação do seguro rural parece estar cada vez mais longe das capacidades do produtor, a tecnologia traz a segurança para o segmento poder agir com inteligência aos riscos inevitáveis.

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