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Uma colheitadeira vermelha com um ceu azul de fundo colhendo o trigo

Colheitadeira: usando o maquinário da maneira correta

A colheitadeira foi uma grande evolução para aumentar a produtividade na agricultura, afinal os serviços de colheita foram otimizados com a automação agrícola.

O termo técnico para se referir a esse tipo de maquinário é “colhedora”, mas o que se popularizou mesmo foi a palavra “colheitadeira”.

A invenção dessa máquina trouxe uma revolução para o campo e melhorou muito o processo de colheita.

Imagine só o trabalho e o tempo que levava para colher cana-de-açúcar antes das colheitadeiras!

Dessa forma, todo esse processo serviu para reduzir o tempo de colheita e aumentar a produtividade do produtor rural.

Os equipamentos fazem parte dos insumos agrícolas mecânicos, que entregam agilidade às atividades realizadas no campo.

O sucesso do agronegócio se deve em grande parte à capacidade do maquinário, por isso cada produtor deve considerar a colheitadeira mais adequada às suas necessidades.

Antes de começar a procurar por esse equipamento, venha entender o que é a colheitadeira, qual a sua importância e outras informações sobre a máquina.

Afinal de contas, o que é uma colheitadeira?

O nome do equipamento já deixa claro qual é a sua função no campo: fazer a colheita (principalmente nas grandes lavouras).

Essa é uma máquina agrícola muito importante para produtores rurais do agronegócio.

Em linhas gerais, a colhedora é um equipamento projetado para dar mais eficiência à etapa de colheita, porém a máquina também tem outras funções, como:

  • debulha;
  • limpeza de grãos.

Dessa maneira, a colheitadeira é muito usada em culturas de grãos para facilitar os processos da fase de colheita, sobretudo nas seguintes culturas:

  • milho;
  • trigo;
  • cana-de-açúcar;
  • algodão;
  • linhaça;
  • soja;
  • arroz.

De acordo com Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), houve um aumento no setor de vendas de implementos e máquinas nos últimos anos.

O ano de 2021 apresentou crescimento acima de 25% na produção de máquinas agrícolas. Para 2022, a previsão é que o aumento seja acima de 4% em relação ao ano anterior.

Como aconteceu a evolução desse maquinário?

A colhedora não é uma invenção tão nova, pois as primeiras máquinas que faziam esse serviço foram criadas em meados do século XIX.

Naquela época, as colheitadeiras eram chamadas de “ceifeiras mecânicas” e foram criadas especificamente para dois tipos de culturas: trigo e milho.

A partir das primeiras ceifeiras, outras foram criadas ao longo do tempo, contudo a confecção do primeiro maquinário motorizado para colheita aconteceu em 1883.

Foi Obed Hussey o criador, que estava cansado da tração animal para efetuar a colheita em sua lavoura.

Logo em seguida, Hiram Moore fez um modelo aprimorado em 1835 que já colhia cerca de 25 acres de terra.

A partir disso, outros modelos foram sendo criados, sobretudo no início do século XX. Já nesse período, as colheitadeiras tinham motores movidos a gás ou diesel.

A primeira colhedora só chegou ao Brasil em 1965, no estado do Rio Grande do Sul. Depois disso, outras mudanças aconteceram, entre elas:

  • design rotativo;
  • capacidade de separar o grão da palha;
  • medidores de eficiência;
  • debulha de grãos.

Atualmente as colheitadeiras já estão muito mais avançadas e contam com diversas tecnologias. A agricultura 4.0 conta com:

  • Big Data;
  • Internet das Coisas;
  • Inteligência Artificial;
  • automação de processos;
  • sistema de dados.

Qual a importância desse equipamento na agricultura?

A evolução e adoção de maquinário, ferramentas e novas tecnologias é uma etapa irreversível no campo, simplesmente não há mais volta.

O uso de maquinário agrícola é fundamental para que as operações sejam mais eficientes e precisas. Dessa maneira, desde o preparo do solo até a rotação de culturas são beneficiadas.

Portanto, todas as etapas são otimizadas e isso faz diferença na produtividade da lavoura.

Entre os equipamentos que aceleram as operações, a colheitadeira é uma dessas máquinas que multiplicam a capacidade produtiva.

As colhedoras mais modernas são capazes de entregar os produtos praticamente prontos ao produtor. A máquina é capaz de deixar o grão debulhado, picado, soprado e limpo.

Assim, o produto já sai pronto para a armazenagem ou o processo industrial. Ou seja, as colheitadeiras agilizam os processos — tudo isso com apenas uma máquina!

Quais cuidados são necessários para fazer a colheita?

Cada produtor tem em sua lavoura algumas especificidades, e essas diferenças devem ser consideradas ao planejar o sistema de produção.

A etapa da colheita deve ter certos cuidados para manter a qualidade dos grãos. Por isso, a implantação da cultura, transporte, secagem e armazenagem deve estar relacionada.

Nesse sentido, veja o que considerar para que a colheita seja satisfatória:

  • área total exata da lavoura;
  • data do plantio;
  • distância entre os silos;
  • velocidade necessária para a colheita;
  • teor da umidade dos grãos.

Quais são os tipos de colheitadeira?

É possível encontrar diferentes modelos de colheitadeiras e cada um deles tem utilidades distintas.

Naturalmente, uma das máquinas mais comuns é a que faz a colheita de cereais. Um dos motivos pode ser pelas áreas serem mais extensas, ou até pela possibilidade de usá-las em culturas diversas.

De todo modo, as colhedoras se dividem principalmente de acordo com suas funções, que são:

  • cortar;
  • trilhar;
  • separar;
  • limpar.

Sendo assim, entenda o que as difere e para que cada uma serve.

Função de cortar

As primeiras máquinas que deram origem às colheitadeiras tinham o nome de “ceifadeiras”, justamente por que essa era a função delas.

A colhedora com função de cortar “ceifa” a planta, ou seja, faz o corte ou arranca o silo.

A distinção está no tipo de cultura. Por exemplo, nas lavouras de arroz há um corte; já para colher milho ou amendoim, é necessário arrancar a planta.

Função de trilhar

A máquina de trilha retira o grão de sua estrutura vegetal, como é o caso do milho, em que se tira a espiga.

Existem duas formas de fazer isso: pela operação de batimento (impacto da planta) ou fricção — a escolha depende do tipo de cultura.

Função de separar

Depois que são retirados da estrutura vegetal, é preciso separar o grão do palhiço. Dessa maneira, as cascas e outros restos devem ser levados para fora da máquina.

A separação leva os grãos para a limpeza e o palhiço segue o seu fluxo para ser jogado fora.

Função de limpar

Por fim, chega a hora de fazer a limpeza dos grãos para retirar qualquer resquício de material.

Nessa etapa, os grãos são peneirados e depois passam por uma corrente de ventilação, em que os cereais caem e o palhiço é levado pelo vento forte.

Como escolher o maquinário certo para suas atividades?

Essa é uma dúvida bastante comum, afinal é muito importante escolher o equipamento certo para aumentar a produtividade na lavoura.

De modo geral, as colheitadeiras podem ter 3 tipos de funcionamento:

  • montada: necessita do auxílio de um trator agrícola;
  • de arrasto: é tracionada por um trator ou tem um motor auxiliar;
  • automotriz: faz todas as operações da colheita sozinha.

Portanto, o ideal é escolher uma máquina que atenda às demandas de colheita da sua cultura.

É importante entender o funcionamento de cada máquina e como elas fazem as etapas da colheita, assim você identifica a que terá maior rendimento operacional na lavoura.

Caso haja dúvida sobre a escolha da colheitadeira certa para a fazenda, pense nos seguintes pontos:

  • em quais culturas a colhedora será usada;
  • quantos hectares são cultivados;
  • como funciona a logística da colheita (se há transporte, ponto de armazenamento, etc.);
  • o suporte do fornecedor e assistência prestada.

Quais cuidados são necessários com a colheitadeira?

Esse equipamento precisa de cuidados tanto quanto outros maquinários agrícolas.

A produtividade do agronegócio depende muito da escolha da colheitadeira, bem como da qualidade e da regulagem da máquina.

Por isso, veja as boas práticas para manter a colhedora com o máximo de eficiência:

  • Realize manutenções regulares para manter a alta performance e reduzir custos de operações (verifique a barra de corte, navalhas, molinete, etc.);
  • Analise a velocidade de manejo (caminhamento), pois o impacto das plantas na máquina pode trazer prejuízos (é recomendado que a velocidade fique entre 4 km/h e 6 km/h);
  • Mantenha a linha de semeadura regular para não ter desalinhamento e perdas na colheita;
  • Acompanhe e entenda as perdas para aperfeiçoar o processo de colheita e regular a colheitadeira para reduzir prejuízos;
  • Faça a capacitação e treinamento da equipe que opera o maquinário.

Como evitar perdas durante a colheita?

Apesar de ter atenção a todos esses detalhes apontados, ainda assim existe um nível de perda na colheita — isso é inevitável.

Entretanto, pode-se ter ações para reduzir esses níveis e deixar a safra mais produtiva.

É comum que ocorram danos mecânicos, mas a avaliação pode ser realizada ao analisar as perdas no campo. Aliás, esse é um bom indicador se a máquina estiver desregulada.

Primeiramente, as perdas no campo acontecem de forma natural, sem intervenção da colhedora, portanto isso deve ser avaliado antes de começar o processo de colheita mecânica.

Esse exame antes da colheita também mostra se o cultivar tem quebramento excessivo, pois o problema mostra se o colmo suporta a força mecânica.

Por outro lado, as perdas de partículas apontam uma preocupação a mais, já que isso afeta de maneira significativa o resultado da safra.

As funções de regulagem do cilindro e côncavo são essenciais para evitar esse tipo de perda. Por isso, avalie:

  • a folga entre cilindro e côncavo;
  • velocidade alta de avanço;
  • velocidade baixa do cilindro trilha;
  • se as barras de cilindro estão avariadas ou tortas;
  • o espaçamento entre as barras do côncavo e se ele está torto.

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