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Como a tecnologia ajuda a minimizar os prejuízos de uma possível quebra de safra

O Brasil vive atualmente um momento de incerteza climática em alguns estados, já prevendo possíveis quebras para as próximas safras de algumas culturas específicas.

Sofrendo com a seca pela segunda vez, o Rio Grande do Sul deve perder parte da sua produção de milho. Segundo a Federação da Agricultura do Rio Grande do Sul (Farsul), a falta de chuva pode tornar a próxima safra de milho 28% menor que a do ano passado.

No Mato Grosso, segundo dados do Instituto Mato-grossense de Economia Agrícola (IMEA), já podemos contar com 2,51% da área total de soja sendo replantada. O número parece pequeno, mas isso representa uma área de 258 mil hectares. A produção total de soja no estado, maior produtor nacional, também deve ser pelo menos 1% menor.

Devido às secas e altas temperaturas, a Associação de Cafeicultores do Brasil (Sincal) encaminhou uma carta ao governo em novembro, preocupada com a expectativa de até 40% de quebra na safra de café arábica para 2021.

Tecnologias como o monitoramento via satélites conseguem efetivamente ajudar em um momento como esse?

Tecnologia na gestão de crise

Toda venda a prazo, essencialmente, tem um risco envolvido. Quando o pagamento não ocorre no momento da compra, por mais segura que seja a venda, sempre existe a possibilidade da inadimplência. E o agro está muito acostumado com esse tipo de negociação. Distribuidores de insumos, por exemplo, vendem a prazo para o produtor rural que, de outra maneira, não consegue arcar com os custos de sua produção. Esses credores, em um momento como esse, começam a ficar preocupados.

Como a tecnologia ajuda? Ela obviamente não elimina problemas como fatores climáticos, mas faz o credor saber do problema antes. Ele não lida com a situação só na hora do aperto, mas sim em um momento onde ainda pode tomar uma ação.

Conhecendo precisamente o tamanho do possível prejuízo, o credor consegue fazer aditivos em suas garantias, corrigir valores e até mesmo complementar o total com outras áreas de penhor. Durante o desenvolvimento da safra, ele pode apoiar o produtor com o trabalho de agrônomos especializados em corrigir a produtividade, a fim de mitigar o prejuízo.

Com a tecnologia também é possível acompanhar todo o desenvolvimento da lavoura e saber exatamente a data que ela vai ser colhida. Mais que isso, é possível saber quando a colheita foi iniciada e receber atualizações sobre a porcentagem colhida, acompanhando assim a redução do potencial efetivo de pagamento do produtor.

A tecnologia não vem para substituir o conhecimento dos profissionais e o potencial das visitas a campo. Ela vem para complementar e aprimorar esse trabalho, transformando percepções da expertise de anos de experiência em dados precisos que levam a decisões certeiras.

Uma garantia é tão boa quanto o acompanhamento que é feito dela. Tão boa quanto o poder de ação em um momento decisivo. A tecnologia faz com que financiadores do agro entendam o cenário real de seus produtores e possam, juntos, encontrar soluções para minimizar o prejuízo de todos os envolvidos.

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