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Como os riscos climáticos afetam o agronegócio

Não é de hoje que as condições climáticas tiram a tranquilidade do setor; o excesso ou a falta de chuva, o calor e o frio são apenas alguns problemas enfrentados a cada safra. Historicamente, o setor agrícola lida com esse risco incontrolável que determina o resultado da colheita.

É importante observar que ocorre um impacto na economia quando acontecem mudanças climáticas que atingem a produção agrícola. Uma geada pode tornar a colheita inviável; uma longa estiagem não permite o plantio; uma tempestade pode atrapalhar o momento da colheita.

Quando ocorre um fenômeno climático em grande escala, os prejuízos são em cadeia. Ao perder a safra, o ativo mais importante se vai.

No início do semestre, a Emater do Rio Grande do Sul, em seu Boletim Evento Adverso, apresentou que a estiagem deixou um prejuízo de aproximadamente R$ 27,8 bilhões para setor da soja. A safra de verão 2021/2022 do grão ficou 43,8% menor com relação ao que era a produção estimada. Em algumas áreas, a perda foi de 90% da lavoura.

Segundo o documento, o baixo volume de chuvas afetou 257 mil propriedades. No caso das plantações de milho, 70% do cultivo em mais de cem lavouras foi perdido, com uma perda de R$ 5,2 bilhões por causa da estiagem.

Quando isso ocorre, os financiamentos realizados para viabilizar as atividades do setor que foram garantidos com o resultado da colheita também sentem os reflexos da inadimplência. Instituições financeiras e distribuidoras de insumos são impactadas diretamente. Diante das situações como essas, fica a pergunta: como mitigar os riscos das mudanças ambientais e climáticas?

O seguro rural é um dos caminhos que podem amenizar a dor no bolso. De acordo com dados da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), em 2021, foram pagos R$ 5,4 bilhões em indenizações ao setor rural. No primeiro trimestre deste ano, as indenizações ficaram em torno de R$ 5,8 bilhões. O anúncio do Plano Safra 2022/23 apresentou uma expectativa de atingir um montante de R$ 2 bilhões em 2023. A partir deste ano, todas as apólices passaram a ser georreferenciadas, uma novidade que auxilia no cruzamento de dados das áreas seguradas, o que traz um mapeamento mais preciso.

Já para quem investe no setor, os recursos tecnológicos permitem que o investidor conheça profundamente a lavoura que financia. Em   cada   região   do   Brasil, é possível  analisar os parâmetros de clima, solo e ciclos de cultivares. Dessa forma, são calculados os riscos climáticos envolvidos na condução das lavouras que   podem   ocasionar   perdas   na   produção.   Assim,  a   tecnologia possibilita que sejam feitas previsões para mitigação dos problemas. Toda a tecnologia faz com que os produtores tenham acesso a diferentes fontes de crédito, visto que o risco clima é mitigado em razão do monitoramento via satélite e de outras bases tecnológicas.

Da mesma maneira que sabemos que muitos riscos são imprevisíveis, também devemos saber que eles podem ser reduzidos, favorecendo o crescimento do setor e evitando dor de cabeça para toda a cadeia de produção.

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