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A importância de reduzir riscos no agronegócio

Não é de hoje que as condições climáticas tiram a tranquilidade de quem planta, trazendo prejuízos para o bolso do produtor.

Como contei no artigo da semana passada, produtores de soja do Mato Grosso enfrentam problemas com a colheita do grão. Devido ao excesso de água, os maquinários não conseguem entrar no campo. Além disso, a umidade pode fazer a soja brotar ainda na vagem levando ao apodrecimento. Mas essa não é uma particularidade do Mato Grosso. Segundo a Aprosoja (Associação Brasileira dos Produtores de Soja), na safra 2019/20, o Rio Grande do Sul teve uma queda de 46% na produção de soja em relação ao ciclo anterior, devido à falta de chuva.

Riscos climáticos no agronegócio do Brasil

As perdas, na maioria das vezes, são inevitáveis e não atingem apenas o produtor rural, como também o consumidor final – que acaba pagando mais caro pelos produtos –  e também os distribuidores de insumos  –  que muitas vezes realizam uma operação de barter junto ao produtor, onde vendem os insumos e recebem como pagamento parte da futura produção.

Produtores 

Para o produtor rural, uma alternativa – apesar de estar distante para muitos devido ao custo – é a contratação do seguro rural, que garante o pagamento de um determinado valor caso a safra sofra alguma perda. Segundo o Ministério da Agricultura, em 2020, foram contratadas 193.470 apólices por produtores de várias regiões do Brasil, 108% a mais que no ano anterior, totalizando 13,7 milhões de hectares segurados, com valor total segurado em R$ 45,7 bilhões.

Seguro rural em 2020

Distribuidores de insumos

Já os distribuidores de insumos, assim como os financiadores do agronegócio em geral, podem reduzir os riscos através dos recursos tecnológicos.

É utilizada frequentemente a análise do Zarc (Zoneamento Agrícola de Risco Climático), um índice que tem o objetivo de melhorar a qualidade e a disponibilidade de dados e informações sobre riscos agroclimáticos no Brasil. Para aprimorar essas análises e acompanhamentos, o uso da tecnologia, que permite conhecer profundamente a lavoura financiada, é fundamental.

A TerraMagna, por exemplo, realiza a análise e monitoramento de lavouras por meio de um sistema próprio que utiliza satélites, inteligência artificial e dados complementares. É possível acompanhar a lavoura, desde antes do plantio até a colheita, vendo de perto os riscos e possíveis quebras de produção, o que permite que sejam tomadas ações ainda em tempo safra.

Para os distribuidores, uma outra opção para evitar riscos é a antecipação de CPRs e duplicatas, onde o título é analisado através de recursos tecnológicos e depois “vendido” para o mercado de capitais, que realiza a “compra” e paga à vista para o distribuidor. Todo o risco de uma possível quebra de safra é transferido para quem comprou a CPR ou duplicata. Para termos ideia da procura pelo serviço, somente em 2020 a TerraMagna movimentou mais de R$ 53 milhões com a antecipação.

Muitos riscos são inevitáveis e imprevisíveis, mas estar preparado para enfrentá-los e até mesmo se livrar deles, é o caminho para evitar perdas financeiras e continuar contribuindo para o setor que mais cresce no Brasil.

Espero que você tenha gostado da leitura e até a próxima semana.

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