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As maos com fertilizantes no solo

Fertilizantes: tipos, forma de usar e seus benefícios

Se a sua lavoura precisa produzir mais, você provavelmente já deve ter ouvido falar sobre como os fertilizantes podem ajudar.

Esses compostos químicos junto dos defensivos agrícolas são importantes aliados do produtor rural.

Os fertilizantes são produtos que podem ser usados tanto na semeadura quanto nas fases finais de desenvolvimento.

Além da produtividade, há outros benefícios relacionados aos fertilizantes.

Neste artigo, vamos explicar mais sobre os fertilizantes agrícolas, seus principais tipos, benefícios e muito mais. Boa leitura!

O que é o fertilizante agrícola?

O fertilizante agrícola é um produto mineral ou orgânico, natural ou sintético responsável por fornecer nutrientes para as plantas.

O uso é essencial, pois o produto é responsável por melhorar e manter a fertilidade do solo, ajudando assim na produtividade das culturas e melhora da qualidade do alimento.

Grande parte dos fertilizantes usados na agricultura contém três macronutrientes básicos para as plantas: nitrogênio, fósforo e potássio.

Alguns deles também possuem micronutrientes, como zinco, ferro, cobre e outros metais, que são necessários ao crescimento das plantas.

Vale destacar que os macronutrientes são aqueles presentes em maior quantidade. Quanto à funcionalidade nas plantas, eles compõem a estrutura vegetal, sendo fundamentais para o metabolismo delas.

Por sua vez, os micronutrientes estão presentes em menor proporção e fazem parte da composição de enzimas com função especificamente reguladora.

Apesar de serem tão importantes para as culturas, é necessário bastante cuidado na aplicação, pois o excesso de fertilizantes pode levar a problemas ambientais e gerar gastos para o produtor.

Fertilizantes e agricultura brasileira

Embora seja um dos maiores produtores agrícolas do mundo, o Brasil ainda é muito dependente de fertilizantes vindos de outros países.

A importação pelos produtores brasileiros atingiu patamares recordes no ano passado, chegando a 41,6 milhões de toneladas entre janeiro e dezembro de 2021, segundo a

Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

Só para ter uma ideia, o país consome 8% do fertilizante fabricado no mundo, ficando atrás apenas de China, Índia e Estados Unidos, de acordo com dados do Governo Federal.

Os mesmos dados mostraram que o principal nutriente aplicado no Brasil é o potássio (38%), seguido por cálcio (33%) e nitrogênio (29%).

Maior cultura agrícola brasileira, a soja demanda mais de 40% dos fertilizantes usados no Brasil.

Quais os tipos de fertilizantes disponíveis?

Agora que você já conhece melhor o conceito de fertilizantes, saiba quais são os tipos existentes, que basicamente estão divididos da seguinte maneira.

Fertilizantes orgânicos

Os fertilizantes orgânicos são constituídos de materiais tanto de origem animal quanto vegetal, o que inclui desde ossos até folhas.

Geralmente, o material passa por processo de decomposição para então ser inserido no solo.

Além dessas matérias-primas, os óleos obtidos por meio da extração de determinadas plantas podem servir como composto dos fertilizantes orgânicos, como a torta de mamona.

A importância dos fertilizantes orgânicos não reside apenas na sua composição nutricional.

Na realidade, está mais ligada ao potencial de melhoria das condições do solo, como aeração, retenção de água e biodiversidade.

Entre os principais exemplos de fertilizantes orgânicos existentes hoje em dia, temos:

  • húmus de minhocas;
  • esterco de animais;
  • cinzas de madeira;
  • farinha de ossos;
  • vinhaça.

Fertilizantes minerais

Esse fertilizante tem origem mineral e pode conter potássio, fosfato ou mesmo ser produzido pela indústria química.

Ele é um dos tipos mais consumidos na agricultura, pois as plantas absorvem os seus nutrientes de maneira mais rápida.

Além disso, existem aqueles fertilizantes minerais com apenas um elemento por vez, o que é um diferencial, tendo em vista que a maioria tem componentes principais: nitrogênio, fósforo e potássio.

Desse modo, existem fertilizantes minerais naturais e sintéticos; um exemplo deste último caso é o sulfato de amônia, bastante usado na agricultura brasileira.

Isso ocorre graças à presença de nitrogênio e enxofre, que são elementos fundamentais para a produtividade agrícola em solo brasileiro.

Fertilizantes organominerais

Os fertilizantes organominerais são resultado da junção entre fertilizante orgânico e mineral.

Esse tipo tem uma capacidade intermediária de solubilização no solo, ficando entre o pouco solúvel (orgânico) e o muito solúvel (mineral).

A combinação de nutrientes e minerais atua com o propósito de melhorar o solo e suas propriedades físicas, para que a planta possa crescer de maneira rápida e saudável.

Assim, esse fertilizante age como corretivo, ajudando a equilibrar o pH do solo e a porosidade de forma ideal.

Além disso, a matéria orgânica ajuda a absorver os micronutrientes, de modo a serem aproveitados pouco a pouco.

Biofertilizante

O biofertilizante é um tipo de adubo orgânico líquido usado para complementar a adubação e fertilizantes sólidos.

Ele pode ser produzido na propriedade rural e é um subproduto da degradação da matéria orgânica (ou lixo orgânico).

Por isso, é popularmente conhecido como chorume orgânico. Além de não ser tóxico, ele pode ser usado como fertilizante de solo e pesticida natural.

Como são aplicados os fertilizantes?

Existem técnicas distintas que podem ser usadas pelo produtor na sua lavoura. Tudo vai depender do maquinário disponível e também do fertilizante!

Semeadura

Como o próprio nome sugere, a aplicação acontece na fase de plantio, sendo colocado no solo um pouco abaixo das sementes.

Tanto fertilizantes orgânicos quanto minerais podem ser usados. A grande vantagem é que a planta já se desenvolve com a presença dos nutrientes necessários, o que torna o seu desenvolvimento inicial mais rápido.

No entanto, cabe lembrar que a necessidade de fertilizantes ocorre também em outras fases, e não só no plantio.

Dessa maneira, mesmo com a aplicação na semeadura, outras adubações focadas na produtividade são necessárias.

A lanço

A adubação a lanço é a aplicação de fertilizantes durante o ciclo de vida das plantas, ou seja, pode ser feita antes da germinação ou até mesmo em estágios mais avançados.

Quando não realizada com incorporação, a técnica tem vantagens como um processo de semeadura mais rápido e a dispensa da necessidade de abastecimento da semeadura com fertilizantes.

Na técnica, o fertilizante é colocado em discos giratórios com pás, responsáveis por espalhar o produto na lavoura em um espaço previamente determinado.

Irrigação

A fertirrigação é uma técnica de aplicação de fertilizantes por meio da irrigação, voltada para produtos em estado líquido.

Ela pode ser feita por meio da aspersão e permite a administração da quantidade adequada de nutrientes nos momentos certos, otimizando o processo.

Entre as suas vantagens estão a economia e eficácia no uso de fertilizantes, pois eles se encontram na forma solúvel, trazendo uma prontidão na absorção pelas raízes.

Além do mais, é um processo que permite controlar a profundidade da aplicação, em função da lâmina de água.

Pulverização

Também conhecida como adubação foliar, a aplicação de fertilizantes por meio da pulverização acontece por meio da diluição do composto em água.

Geralmente, o ideal é que essa aplicação seja feita com fertilizantes foliares, tendo em vista que a sua absorção acontece nessa parte das plantas.

Nesse modelo, há uma maior eficácia do produto, que é usado para suprir demandas com rapidez, especialmente na fase de crescimento das plantas, visando assim o seu rápido desenvolvimento.

Vale destacar inclusive que o seu principal benefício é a maior absorção dos micronutrientes, como zinco, cobre, ferro e boro.

Quais os principais benefícios dos fertilizantes?

O primeiro deles é a melhoria da fertilidade do solo, pois a incorporação de determinados nutrientes ajuda a recompor os teores adequados para o desenvolvimento da planta.

Dependendo da composição do fertilizante, por exemplo, é possível minimizar os gastos com insumos que atuam no controle de pragas e doenças.

Outra vantagem é a redução dos impactos ambientais, pois auxilia na diminuição do desmatamento, erosão e emissão de gases que provocam o efeito estufa.

O aumento da capacidade de retenção de água – especialmente com o uso de fertilizantes orgânicos – é mais um benefício; com isso, as plantas ficam mais resistentes aos períodos muito quentes.

Ainda falando de fertilizantes orgânicos, é possível notar a redução de aspectos prejudiciais da plasticidade e pegajosidade de solos argilosos quando molhados.

Conclusão

Sejam orgânicos, minerais ou organominerais, os fertilizantes são compostos que desempenham um papel primordial no desenvolvimento de plantas.

O produto fornece ao solo e às folhas os nutrientes necessários para germinar e produzir os melhores frutos.

No entanto, vale a pena destacar a necessidade de buscar ajuda especializada para saber qual a melhor opção e a maneira mais adequada de aplicação.

Em resumo, contar com bons produtos também é essencial e faz toda a diferença na sua lavoura.

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