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Pressionando a calculadora para calcular a inadimplencia

Inadimplência: é preciso planejamento para evitar dívidas no agronegócio

Inadimplência é o ato de deixar de pagar uma dívida dentro do prazo estabelecido, tornando-se um devedor para o mercado e podendo ter seu nome colocado na lista de restrição de crédito. 

Com o aumento dos preços e a crise financeira, o número de inadimplentes tende a aumentar cada vez mais no Brasil, e isso afeta também os produtores rurais.

Isso porque, com a inadimplência, fica mais difícil investir nos negócios e manter a produtividade, principalmente com o aumento do valor dos insumos

Por isso, antes de adquirir uma dívida, é importante que o produtor ou fornecedor rural sempre busque as melhores opções, para evitar ficar devendo e limitar suas opções no futuro. 

Entenda o que é inadimplência e como os produtores agrícolas e pecuaristas podem ter mais segurança financeira e evitar dívidas em aberto. 

O que é inadimplência

Inadimplência é o termo utilizado para se referir a uma conta ou dívida não paga dentro de um prazo determinado. 

Ou seja, quando uma pessoa não paga uma conta até a data do vencimento e fica com essa conta “em aberto”, devendo para a cobradora. 

Apesar de muita gente pensar que é a mesma coisa, existe uma diferença entre estar inadimplente e ter uma dívida. 

Sempre que se faz um empréstimo, um financiamento ou até quando se usa o cartão de crédito, você está adquirindo uma dívida. Até que o valor completo seja quitado, é considerada uma dívida ativa. 

No caso do financiamento, por exemplo, sua dívida estará ativa até pagar a última parcela. Mas isso não significa que você estará inadimplente por todo esse tempo. 

Inadimplente é aquele que deixa de pagar as parcelas da dívida, no caso, o financiamento dentro do prazo estabelecido. 

Se você realiza os pagamentos antes do vencimento da parcela e não deixa de pagar as parcelas, você não está inadimplente, apenas tem uma dívida ativa. 

Ficar inadimplente tem várias consequências, principalmente o famoso “nome sujo”, quando a pessoa fica com restrições de crédito no mercado. 

Ela fica conhecida como “devedora” e, por isso, não consegue fazer novos empréstimos, financiamentos ou compras parceladas.

O mesmo acontece com empresas, que começam a ter restrições de crédito e dificuldades para manter suas produções sem esses investimentos. 

Por isso, um dos principais pontos para ter segurança financeira tanto na vida pessoal quanto no empreendedorismo é evitar ao máximo ficar inadimplente no mercado. 

A inadimplência no Brasil

A taxa de inadimplência no Brasil é bastante alta: cerca de 28,7% das pessoas estão inadimplentes no momento. 

De acordo com o Serasa Experian, o aumento do valor dos produtos, a crise financeira decorrente do covid-19 e a desvalorização do real são alguns dos motivos para isso.

Isso porque o brasileiro acaba perdendo ainda mais poder de compra, já que perde também o acesso ao crédito. Com isso, acaba se endividando cada vez mais, se não houver o controle. 

Com os preços mais caros, a perda do poder de compra e a dificuldade em adquirir crédito, fica mais difícil investir em um negócio próprio, comprar uma casa, reformar o lar e até comprar itens básicos de alimentação e saúde. 

Nesse sentido, ter o “nome limpo” acaba sendo vantajoso, pois, em caso de emergência, você consegue solicitar um empréstimo ou um cartão de crédito. 

Inadimplência dos produtores rurais

Assim como a grande parte da população e empresas brasileiras, uma parte dos produtores rurais também está inadimplente. 

De acordo com dados da pesquisa Estudo de Inadimplência do Produtor Rural, do Serasa Experian, cerca de 15% dos produtores rurais que participaram da pesquisa (95 mil) estão inadimplentes no mercado. 

Entretanto, vale perceber que o número é bem mais baixo que o restante das pessoas, classificadas por profissão. 

Enquanto outras ocupações apresentam média de 30% de inadimplência, apenas 15% dos produtores rurais estão devendo; a metade do restante das pessoas. 

Além disso, os números também mostram que a inadimplência no setor está em estabilidade, também diferente do resto das ocupações. 

Isso porque o valor teve uma queda de 0,1% se comparado com 2021, ficando dentro da margem. 

Mais dados 

Nessa pesquisa realizada pela Serasa Experian, também foi possível observar diferenças entre as regiões do país e as rendas dos produtores. 

Aqueles que têm um faturamento de até R$ 4 mil ao mês são os mais afetados, somando 19,3% de todos os que participaram da pesquisa. São geralmente produtores de pequeno porte.

Já aqueles com faturamento acima de R$10 mil por mês, considerados de médio porte, têm uma taxa mais baixa de inadimplência, de 12,2% do total de entrevistados nessa faixa de renda. 

Na divisão por estados e regiões, foi possível observar que o Rio Grande do Sul é o estado com menor número produtores rurais inadimplentes, com apenas 11,3%. 

No resto do Brasil, a média é de mais de 30% dos produtores rurais inadimplentes. Ou seja, o Rio Grande do Sul apresenta um número bem inferior. 

Outro destaque é o Mato Grosso, maior produtor de grãos do país, que conta com taxa de 23,5% de inadimplência. Mesmo sendo um número mais alto, ainda segue abaixo da média brasileira. 

Como a exportação de grãos (commodities) é uma das atividades mais lucrativas dentro do agronegócio, é esperado que estados focados nesses produtos tenham também mais lucro e menos inadimplência. 

Porém, muitas vezes esses produtores também precisam de mais investimentos, de modo que eles podem se endividar em algum momento. 

Instabilidade mundial pode aumentar inadimplência

Como foi visto, a inadimplência dos produtores rurais inseridos no agronegócio é bem menor que da população no geral. 

Entretanto, geralmente os produtores rurais também lidam com montantes maiores de dinheiro e, por isso, podem ter dívidas maiores. 

Além disso, o setor do agronegócio exige investimentos constantes e sofre influências da situação mundial. 

Por exemplo, a pandemia de covid-19 afetou a economia como um todo, e suas incertezas fizeram com que os investimentos diminuíssem. 

A Guerra da Ucrânia também abalou os estoques mundiais de fertilizantes, já que o país é um dos maiores produtores e exportadores do insumo. 

Com tantas incertezas, tudo indica que a inadimplência no setor rural também pode aumentar nos próximos anos. 

E quem pensa que os envolvidos com vendas de commodities estão de fora desse problema está enganado. 

Com dificuldades financeiras e de acesso aos insumos corretos, produzir grãos fica mais caro e, consequentemente, as rações para gado também. 

Assim, todo o mercado agrícola e de agropecuária acaba sendo afetado em decorrência das crises. 

Por isso, é importante buscar maneiras de conquistar mais segurança financeira, principalmente para os próximos anos. 

Novas instituições de crédito reduzem a inadimplência

O surgimento de novas opções de crédito para o agronegócio foi um fator determinante para que a inadimplência tenha diminuído no setor. 

Isso porque as instituições tradicionais e os empréstimos governamentais nem sempre atendiam às reais necessidades e realidades dos produtores rurais. 

Instituições voltadas apenas ao agronegócio, inclusive fintechs, conseguem oferecer condições de crédito e de pagamento que se adequam melhor à realidade desse setor. 

Além disso, também conseguem oferecer benefícios diferentes, que contribuem para o desenvolvimento do mercado. 

Outro ponto é a praticidade. Como essas empresas estão focadas no agronegócio, conseguem oferecer toda a praticidade de que os profissionais precisam. 

Dessa maneira, algo que antes poderia demorar meses agora é resolvido de maneira muito mais rápida pelo atendimento focado e personalizado. 

Assim, produtores, fornecedores e outros profissionais que trabalham com agronegócio precisam conhecer todas as suas opções antes de escolher a que melhor se adequa à sua necessidade. 

Crédito agro pode contribuir para segurança financeira

Como vimos, uma das principais consequências da inadimplência é a perda de acesso ao crédito, fazendo com que os investimentos fiquem limitados. 

Por isso, é primordial que os produtores rurais tenham um bom controle de suas finanças e saibam todas as suas opções antes de fechar um empréstimo ou algum outro tipo de crédito. 

Nesse sentido, vale a pena buscar alternativas além das instituições tradicionais, que muitas vezes conseguem oferecer opções mais atrativas para os produtores. 

Isso faz com que as chances de inadimplência diminuam muito, pois estão mais adequadas às necessidades e à realidade financeira do produtor rural. 

Além disso, instituições de crédito focadas no agronegócio conseguem oferecer opções muito mais realistas e condizentes com a situação do mercado atual. 

Antes de procurar pelos meios tradicionais de empréstimos, vale a pena dar uma olhada nas instituições específicas para seu negócio. 

Assim, você consegue ter acesso a condições diferenciadas, que realmente não afetarão o faturamento e os custos de manter uma fazenda agrícola ou agropecuária funcionando. 

Por isso, se você é produtor rural e precisa de crédito agro para não ficar inadimplente ou fazer um investimento no seu negócio!

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