A guerra no Leste Europeu acelerou uma demanda do agronegócio pelas inovações em fertilizantes e bioinsumos com foco na sustentabilidade. Além disso, cresceu a necessidade do setor por produtos disponíveis no mercado que sejam nutritivos e de baixo impacto ambiental.
Com uma agricultura responsável, de acordo com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), 800 milhões de pessoas no mundo se alimentam do que é produzido nas lavouras brasileiras, algo em torno de 10% da alimentação global. Mesmo com essa responsabilidade, o Brasil ainda não é autossuficiente em fertilizantes. Para fomentar a pesquisa e novos produtos, foi realizada uma chamada pública pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) e pela Finep, com R$ 36 milhões para serem investidos em inovação de fertilizantes, bioinsumos e defensivos sustentáveis.
O caminho para que a agricultura não dependa das importações pode estar nas pesquisas e na inovação, com uma produção nacional que corresponda às demandas das lavouras. O produtor rural precisa de insumos que ajudem na nutrição das plantas com resultados no aumento da produtividade para atender o mercado.
Assim, abrir as portas para a criação de alternativas de fontes nutricionais que apliquem a inovação em seus processos é um jeito de viabilizar a expansão necessária ao agronegócio brasileiro. Estão sendo destinados R$ 12 milhões para empresas que desenvolverem fertilizantes com foco em sustentabilidade econômica e ambiental. Podem pleitear esses recursos setores que desejam produzir insumos e apresentem soluções para a nutrição agrícola.