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Molibdênio: mineral essencial para altas produtividades

O molibdênio tem extrema importância principalmente no auxílio da absorção e fixação de nitrogênio, nutriente que garante um desenvolvimento mais saudável de várias culturas agrícolas.

Esse micronutriente tem muito a contribuir na agricultura, em especial nas lavouras de soja, milho e feijão.

Como a maioria dos solos brasileiros não têm a quantidade suficiente de molibdênio para um bom desenvolvimento agrícola, o seu uso suplementar se faz necessário.

Contudo, é preciso conhecer o solo com que você está lidando, para que a dosagem não seja para mais ou para menos. Afinal, ambas as situações são prejudiciais às plantas.

Assim, o uso do molibdênio é indispensável para alcançar altas produtividades, melhores rendimentos e outros impactos positivos.

Se você é trabalhador do agronegócio rural e está cansado de ter pouca produtividade, continue lendo este artigo para conferir todas essas informações!

Leia também: Ureia: 3 vantagens de usar esse fertilizante na sua plantação

O que é molibdênio?

O molibdênio (Mo) é um micronutriente de origem rochosa. Ele é encontrado no solo e em alguns vegetais, como plantas, cereais e leguminosas.

Na agricultura, o molibdênio atua no processo de absorção do nitrogênio pelo plantio. Em culturas de milho, feijão e soja, é recomendado o seu uso em forma de adubo para obter um melhor resultado.

Vários engenheiros agrônomos afirmam que a presença desse nutriente na lavoura aumenta o sucesso da produção, pois, além da questão produtiva, o molibdênio atua no processo de respiração das plantas.

Ele também está presente em carnes e leites; afinal, os animais consumidos pelos humanos se alimentam de plantas, que possuem esse micronutriente.

Também é importante para a saúde humana, sendo essencial seu consumo por meio de vegetais, cereais, feijão, entre outros.

Atua no funcionamento normal do corpo humano, pois é um ótimo agente na eliminação de toxinas, evitando o desenvolvimento de doenças.

Nas culturas agrícolas, esse nutriente é muito importante para o aumento da qualidade da plantação e da produção. 

Funções e importância na agricultura

O molibdênio é essencial na agricultura porque aumenta o potencial de produção da plantação por meio da absorção e fixação de nitrogênio.

Esse elemento químico é fundamental para que as plantas sobrevivam. Isso significa que o sucesso da lavoura depende da presença do nitrogênio (N2).

Embora o nitrogênio seja encontrado na natureza, alguns seres vivos não conseguem aproveitá-lo da melhor maneira possível. 

Para poderem fixá-lo adequadamente, precisam da ajuda de bactérias e outros compostos químicos.

É o caso de algumas culturas agrícolas como a soja e o feijão, que não conseguem absorver, de maneira efetiva, o N2

O molibdênio tem uma grande importância nesse processo. Veja como isso acontece no plantio.

Segundo estudos da engenharia agrônoma, o Mo atua no processo de fixação biológica do nitrogênio (FBN) por meio da quebra de suas moléculas. Ele ajuda as bactérias a fixarem o N2 nas plantas.

Ao serem quebradas, são transformadas em nitrato (NO3–) e amônio (NH4+). Essas são as formas químicas produzidas por esse nutriente para que a planta consiga absorver proteínas e outros aminoácidos de forma eficaz. 

E como funciona nas plantações?

Em plantações agrícolas de soja, feijão e milho, a aplicação de molibdênio é feita por meio da adubação. Pode ser com sementes, diretamente no solo, ou nas folhagens da planta.

Ao depositar de forma direta no solo, as bactérias realizam o trabalho de retenção do nitrogênio. Para o agronegócio é vantajoso economicamente, pois reduz custos com fertilizantes.

Além de ser benéfico para o plantio, evita a presença de químicos no processo de produção dos alimentos.

A importância desse elemento químico na agricultura garante a qualidade e praticidade das lavouras, gerando aumento da produtividade e poucas perdas agrícolas. 

Quanto à aplicação do molibdênio, as doses devem ser ajustadas de acordo com a necessidade da lavoura e o conhecimento do solo porque pode ocorrer excesso de fixação de nitrogênio ou deficiência. 

Tanto o primeiro quanto o segundo casos são prejudiciais para o seu negócio.

Saiba como identificar o aumento ou a insuficiência de molibdênio no plantio e evite perdas agrícolas.

Sinais de deficiência e excesso de molibdênio

Existem sintomas típicos que mostram ao agricultor se a plantação está com deficiência ou excesso de molibdênio. Geralmente são visíveis a olho nu, como folhas marrons ou amarelas.

A falta e a abundância desse elemento podem ser um fator preocupante para o produtor rural, já que as duas situações oferecem riscos na qualidade final.

Confira os principais sintomas para cada um dos casos.

Sintomas de deficiência

Quando determinada cultura não tem a quantidade necessária de molibdênio, os sintomas podem ser:

  • folhagem com tamanho reduzido e deformado;
  • clorose, condição em que há a falta de clorofila na folha;
  • presença de pequenas manchas de cor marrom em algumas partes da folha;
  • morte da folha, que acontece devido à queda prematura;
  • plantas amareladas;
  • pequenas regiões necróticas nas pontas das folhas.

Normalmente, essas deficiências ocorrem em cultivos plantados em solo com alta acidez, dificultando a absorção do nitrogênio.

Vale destacar também que os sinais de deficiência do molibdênio são bem semelhantes quando ocorre a falta de nitrogênio.

Sintomas de excesso

O excesso desse elemento químico traz toxicidade para as plantas, pois prejudica a absorção de ferro e cobre.

Segundo a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), o aumento de molibdênio, além de prejudicar o desenvolvimento das plantas, favorece o surgimento da molibdenose, uma doença que acomete o gado.

Esse transtorno afeta o intestino dos animais, que ingerem folhagem com grandes quantidades de Mo.

Essa toxicidade é rara, mas ocorre principalmente em plantações desenvolvidas em áreas de minas.

Mas afinal, como diagnosticar esses fatores? O ideal é ter um engenheiro-agrônomo para avaliar a folhagem das plantas e colher material para análise em laboratório.

Outro processo, além desse teste de tecido vegetal, é o teste de solo. Os testes são complementares um ao outro.

Ao conhecer os resultados, o produtor rural será orientado a utilizar produtos adequados para aumentar a quantidade de Mo na lavoura, se necessário.

Ou então, se houver uma quantidade exagerada, deve-se realizar a correção necessária para a plantação não ser prejudicada.

Agora que sabe como identificar o excesso e a deficiência de molibdênio nas plantas, conheça quais culturas podem se beneficiar desse mineral.

Culturas que necessitam desse mineral

Existem algumas culturas agrícolas que sofrem mais com a falta do molibdênio do que outras, como a soja, o milho e o feijão.

Para a soja, por exemplo, o fornecimento deve ser nos estádios iniciais do desenvolvimento (V2 a V4).

Já no milho, é recomendado no V4/V5, pois é nessa fase em que há maior disponibilidade de nutrientes; com isso, o mineral terá mais aproveitamento.

O molibdênio nessa cultura proporciona espigas maiores (no diâmetro), maior massa e enchimento dos grãos e maior número de fileiras por espiga.

De maneira geral, o molibdênio é essencial nas culturas abaixo:

  • milho;
  • tomate;
  • feijão;
  • soja;
  • cereais;
  • leguminosas.

Mas não basta apenas saber em quais culturas aplicar o molibdênio; é preciso, também, usar a dose certa, aplicar na fase do desenvolvimento e de maneira correta. 

Como garantir molibdênio para as plantas

A principal forma para que sua lavoura se beneficie do molibdênio é o uso de fertilizantes.

Existem vários métodos para sua aplicação, porém falaremos de dois: via foliar e via semente.

A aplicação do micronutriente via foliar é feita diretamente na folha da plantação, em sua superfície.

Os estômatos, presentes nas folhas, absorvem o que foi aplicado, para que a planta se beneficie.

A via foliar é feita com a ajuda de um pulverizador, que combina o fertilizante com a água.

A outra forma é a via semente. Nesse caso, o molibdênio é aplicado no tratamento das sementes e no enchimento dos grãos.

Ambos os métodos têm como benefício a facilidade na aplicação, menores custos no processo, além de maior eficiência e assertividade se comparados a outras técnicas.

É importante destacar alguns pontos de atenção na escolha do seu fornecedor de fertilizantes, pois alguns desses produtos podem ser apenas água de batata ou ter alguma outra adulteração.

Portanto, escolha produtos certificados pelo Ministério da Agricultura.

Outro cuidado é a quantidade de molibdênio que eles oferecem. A melhor escolha são produtos com baixa dosagem, mas com alta eficiência.

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Viu como o molibdênio desempenha um papel fundamental no desenvolvimento saudável da sua lavoura?

Vale destacar que existem também outros nutrientes que podem ser usados no plantio para maximizar o sucesso da lavoura.

É o caso do enxofre – que, além de manter o solo fértil e nutrido, ainda ajuda no controle de pragas – e do fósforo – fundamental para o crescimento da cultura.

Agora que você já sabe mais sobre as funções e importância do micronutriente mineral parceiro da produtividade, basta aplicar fertilizantes com molibdênio na sua plantação.

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