Quando falamos de TerraMagna, a primeira imagem que provavelmente vêm à mente são os satélites. O monitoramento via satélites é a base de toda nossa tecnologia e faz parte de um importante processo. No artigo de hoje, vamos falar um pouco sobre esse recurso que traz segurança para o financiamento do agronegócio.
Sofisticação do processo de monitoramento
Nós trabalhamos com uma constelação de mais de 15 satélites, capazes de ler o estado inteiro do Mato Grosso, por exemplo, em cerca de 40 minutos. Estamos falando de uma área de mais de 903 mil km² monitorados em menos de uma hora.
Essa captação de imagens dos satélites é analisada por nossa inteligência artificial exclusiva, e nos ajuda a ver a terra do produtor e acompanhar cada momento do desenvolvimento da lavoura. Outras fontes de dados são então compiladas e utilizadas no processo de análise e acompanhamento, como dados históricos da região, documentos oficiais do governo e índices de riscos de quebra de safra.
É o cruzamento dessa riqueza de dados que nos permite conhecer não só o potencial de produção do agricultor, mas efetivamente conhecer a história da sua terra, do que ela é capaz. Quando uma empresa que financia o agro usa esses dados para escolher uma garantia, ela sabe exatamente qual é a área útil de produção da fazenda, se tem alguma área de desacordo com a legislação ambiental, o que foi produzido nas safras anteriores e quais os riscos envolvidos na safra que está sendo financiada.
O que os satélites podem fazer
Nosso monitoramento atualmente é utilizado por distribuidores de insumos, cooperativas, bancos, agroindústria, tradings e securitizadoras para analisar e acompanhar áreas de garantia agrícola.
Ele é usado em quatros principais fases de desenvolvimento da lavoura:
- Pré-plantio: analisando o histórico de produção da área, compliance socioambiental, se a margem de produção é superior ao acordo e a renda agrícola estimada, antes mesmo do financiamento ser feito;
- Plantio: percentual plantado, data de plantio, aderência ao calendário agrícola (ZARC) e compatibilidade da cultura empenhada com a plantada;
- Desenvolvimento: risco de quebra de safra, condições agrometeorológicas de desenvolvimento, se a produção poderá arcar com o acordo e previsão de data de colheita;
- Colheita: alerta de início de dessecação, alerta de início de colheita, percentual colhido e redução do potencial de pagamento do acordo.
Ou seja, o monitoramento começa a ser utilizado na análise da terra, antes do financiamento, e acompanha a lavoura até a colheita, para que tudo ocorra bem.
Um aliado dos produtores rurais
Além de trazer segurança e transparência na hora de financiar uma produção agrícola, o monitoramento via satélites, junto com todos os nosso dados complementares e nossa plataforma exclusiva, é um grande aliado dos produtores rurais.
Isso porque, ao contrário do que pode parecer à primeira vista, ele não serve para julgar e “ficar de olho” no produtor, para garantir que ele produzirá o máximo possível. Pelo contrário. O monitoramento serve para comprovar a capacidade de produção da terra. Ele serve como uma certificação de que o produtor poderá realmente entregar o que está prometendo, trazendo uma taxa de juros mais justa, de acordo com o risco envolvido.
Com isso, os bons produtores têm acesso à mais crédito – uma vez que distribuidores e outras empresas conhecem a capacidade comprovada deles – e de maneira mais rápida e menos burocrática.
Essa sofisticação do processo de concessão de crédito é o que nos permite conectar o agronegócio ao mercado de capitais, através da antecipação de recebíveis, um outro serviço da TerraMagna, que iremos nos aprofundar no artigo da semana que vem.
*Se você quiser conhecer melhor a tecnologia dos satélites, baixe gratuitamente nosso e-book “Monitoramento agrícola via satélites – A revolução do sensoriamento remoto no agronegócio, com problemas e soluções aplicadas em clientes reais” através deste link.