Certamente, você já ouviu falar em adubos inorgânicos, ou NPK, como são mais conhecidos.
Esse tipo de fertilizante costuma ser utilizado na adubação de solos agrícolas e no cultivo de plantas para paisagismo, pois ele contém os elementos necessários para auxiliar no crescimento das mudas e aumentar consideravelmente a produção das plantações.
Além disso, cuida da nutrição e previne contra doenças e pragas.
Ocasionalmente, seguindo o ciclo natural, quando uma planta morre e se decompõe, ela devolve os nutrientes ao solo.
No entanto, quando as plantas são colhidas, podadas ou até mesmo desmatadas, o ciclo é quebrado.
Por isso, é tão importante a adubação.
Contudo, não restam dúvidas do quão importante é o uso de NPK para o desenvolvimento saudável das plantas.
Nesse sentido, entre os cerca de 17 minerais essenciais, três macronutrientes se destacam: nitrogênio (N), fósforo (P) e potássio (K).
Porém, assim como o ser humano tem diversas necessidades, as plantas também têm.
A cada estágio, a quantidade de macronutrientes pode ser diferente ou igual.
Afinal, o segredo ao utilizar o fertilizante NPK é respeitar a fase da planta, bem como medir a quantidade de nutrientes adequados para aquele momento.
Quer aprender qual é a melhor fórmula para você?
Continue lendo o artigo!
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ToggleAfinal, o que é NPK?
Não é nada complicado entender o que é NPK.
A sigla é a soma dos elementos químicos nitrogênio (N), fósforo (P) e potássio (K).
Eles são considerados os três principais nutrientes para a vida vegetal, também chamados macronutrientes.
Devido à sua importância para o desenvolvimento do meio vegetal, esses três elementos são bastante usados na maioria dos fertilizantes agrícolas.
No entanto, o cuidado deve ser redobrado, pois, a cada fase de desenvolvimento, as plantas requerem quantidades diferentes de cada componente.
Nesse sentido, a indústria agrícola é extremamente dependente do uso de fertilizantes à base de NPK para atender e garantir a demanda por cultivos saudáveis.
Os fertilizantes NPK compõem os nutrientes considerados vitais para a nutrição das plantas, proporcionando melhores condições para o desenvolvimento e a reprodução do cultivo.
Eventualmente, os solos não possuem esses nutrientes em quantidades ideais para o desenvolvimento de forma natural, resultado do uso exaustivo por monoculturas ou fatores ambientais presentes no solo.
Em casos de escassez desses nutrientes, aconselha-se a criação de um ambiente ideal e fértil no solo antes do plantio, por meio da adubação.
No entanto, antes de qualquer ação, é recomendável que se faça uma análise do solo, para entender melhor as necessidades nutricionais deste.
Quais são os tipos de adubo NPK?
A adubação NPK pode ser dividida em dois subgrupos. De um lado, há um de origem química (ou inorgânica); do outro, produção orgânica.
Primordialmente, independentemente do tipo escolhido para uso no momento, o objetivo final sempre será o mesmo, isto é, o de fornecer nitrogênio, fósforo e potássio para as plantações.
A princípio, a diferença entre os dois tipos de adubação é a velocidade com que os nutrientes são absorvidos tanto pelas plantas quanto pelo solo.
Em síntese, a fertilização química tem sua origem na extração de minérios e petróleo.
Por analogia, os seus nutrientes são absorvidos assim que há o contato direto com a planta.
No entanto, por não penetrar na terra, a sua taxa de desperdício acaba sendo maior.
Basicamente, o que não é assimilado pelas plantações é descartado e carregado pelas chuvas, causando uma melhora na qualidade do solo, no geral.
O adubo orgânico, por sua vez, é composto de restos vegetais ou animais.
Vale dizer que a atuação do adubo orgânico é mais duradoura, o que auxilia na oxigenação das raízes.
Adubos químicos × adubos orgânicos
Os fertilizantes NPK têm, em sua composição, os macronutrientes essenciais para o desenvolvimento equilibrado das plantas.
Ainda assim, é necessário o uso de outros nutrientes através da adubação, bem como se faz fundamental a utilização de outros tipos de insumos para compor o adubo orgânico.
Como resultado, os adubos orgânicos servem como peça-chave para os nutrientes penetrarem no solo.
Afinal, os microrganismos envolvidos constroem uma estrutura saudável para o desenvolvimento da planta.
A seguir, listam-se os 7 tipos de adubos orgânicos mais comuns e que tanto contribuem para manter a saúde do solo:
1. esterco de aves e bovinos;
2. húmus de minhoca;
3. cinzas de madeira;
4. cascas de ovos trituradas em forma de farinha;
5. farinha de osso bovino;
6. torta de algodão;
7. compostagem.
Qual é a importância do uso de NPK?
Cada substância que compõe os fertilizantes NPK tem uma função vital para cada etapa do desenvolvimento das plantas.
Nitrogênio (N)
O nitrogênio é recomendado devido à sua capacidade de estimular o crescimento e desenvolvimento de raízes, caules e folhas, além de auxiliar no processo de brotação até o enfolhamento.
Assim, na fase de broto, a planta já começa a absorver a maior parte do nitrogênio de que vai precisar, armazenando-o.
Do mesmo modo, o N é peça fundamental para o processo de fotossíntese, ação biológica indispensável para a sobrevivência das plantas.
O impacto positivo do uso de nitrogênio é, nitidamente, visível na cor verde-escura das folhas e no desenvolvimento das raízes necessárias para a absorção dos nutrientes.
No entanto, quando uma planta está com deficiência de nitrogênio, é natural ela apresentar crescimento lento e ficar com uma cor mais clara ou de tom amarelado nas folhas.
Ademais, pode haver uma redução considerável na produção de frutos.
Fósforo (P)
É fundamental na formação da clorofila, aumentando a capacidade da planta de absorver elementos nutritivos presentes no solo.
O fósforo tem papel essencial na qualidade dos frutos e maturação das sementes.
Entretanto, ele deve ser mais utilizado em manejos de culturas que tenham como objetivos a criação de raízes, o aumento de floração e frutificação e a produção de sementes.
Além disso, o uso de fósforo é indispensável para fixar o nitrogênio, juntamente com a estimulação de produção de frutos e sementes; o elemento também é responsável por dar maior resistência ao caule ou talo.
De forma geral, o fósforo é um nutriente essencial em todo o ciclo de vida da planta, do crescimento à produção.
A carência do fósforo atrasa a fase de maturação do cultivo, o que faz com que a plantação tenha um tom de verde-escuro incomum e sofra a queda das folhas mais velhas, influenciando o crescimento das plantas em geral.
Por fim, a falta de fósforo também pode afetar a produção de sementes. Uma das principais características desse problema é a cor avermelhada nas folhas mais velhas.
Potássio (K)
É o elemento que oferece maior controle à planta sobre suas funções vitais e contribui para a formação de raízes grossas (tubérculos) e caules (rizomas).
Do mesmo modo, ajuda no fortalecimento de tecidos e aumenta a resistência das plantas contra pragas, seca e geadas.
Vale dizer que o potássio ainda auxilia na absorção da água e promove a manutenção do pH.
Por fim, é considerado uma peça essencial devido ao caráter nutritivo, o que se percebe no tamanho, na cor e no sabor das frutas.
A deficiência de K nas plantas pode indicar a necessidade de adubação, evidente pelos seguintes sintomas:
- maior fator de acamamento da cultura;
- escurecimento anormal dos tubérculos;
- necrose das pontas das folhas;
- qualidade inferior dos frutos;
- baixo rendimento final da lavoura.
Plantas com níveis equilibrados de potássio apresentam maior tolerância a doenças, em virtude de a parede celular ficar mais espessa.
Tipos de fórmulas de NPK
Atualmente, em se tratando de fórmulas de NPK, a interpretação mais correta é seguir a ordem da sigla; depois, vem a indicação do percentual de concentração de cada componente.
Essa informação é muito importante para que o agricultor possa escolher, de forma assertiva, a fórmula que melhor corresponde às necessidades.
As principais formulações de adubo NPK são:
- NPK 8-8-8: recomendado para plantas ornamentais (usadas em paisagismo);
- NPK 10-10-10: adubo padrão para plantas que não produzem frutos;
- NPK 04-14-08: usado para estimular a produção de flores e frutos;
- NPK 20-10-10: geralmente, utilizado na fertilização de gramados;
- NPK 15-15-20: muito indicado para hortas, em especial, para cultivos em estufas.
Conclusão
Ocasionalmente, o processo de adubação é muito importante e deve ser feito com responsabilidade, para evitar desperdícios e a contaminação de rios e cursos de água.
Contudo, é importante aplicar fertilizantes NPK com o maquinário correto, para garantir a eficiência da operação.
Se bem conduzida, a fertilização dos solos e plantas garante um cultivo nutritivo e com ganhos econômicos na lavoura.
Portanto, para que o manejo de adubação seja realizado de forma correta, é aconselhável fazer sempre uma análise de solo.
Também é necessário fazer foliações, sempre contando com o auxílio de um profissional.
Assim, promove-se um melhor desempenho do produto e uma melhora na produtividade da plantação.
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