Falar em crescimento diante de uma crise mundial é algo extremamente animador, não é mesmo? Pois é, o agro se mantém forte mesmo com as adversidades que estão presentes diariamente devido à pandemia.
Para se ter uma ideia da representatividade do setor para a economia, o PIB do agronegócio cresceu 16,81% no acumulado de janeiro a outubro do ano passado, se comparado com o mesmo período de 2019. As informações foram divulgadas recentemente pelo CEPEA (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada) e pela CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil).
Todos os segmentos do agro registraram crescimentos expressivos no período: 40,08% para o primário, 14,74% para os agrosserviços, 4,47% para a agroindústria e 4,12% para os insumos.
Durante os meses de abril e maio, o reflexo da pandemia desacelerou o crescimento, porém o agro se manteve confiante e, a partir de junho, começou a demonstrar uma crescente recuperação.
Segundo especialistas, o aumento do consumo interno, o câmbio favorável para as exportações e a safra recorde foram alguns dos fatores que contribuíram de forma ímpar para o cenário positivo. Os produtores investiram em aumentar a área plantada, em técnicas mais eficazes para o plantio e em tecnologia no campo. Com todo esse esforço para continuar em evidência, o agro se firmou como um dos setores que mais se desenvolve no Brasil, sendo referência mundialmente.
Como já abordei em outro artigo, tudo indica que 2021 será um ano marcado por um crescimento expressivo, com boas perspectivas, principalmente relacionadas com a possível safra recorde e a alta do câmbio, favorecendo as exportações que devem chegar a 200 bilhões de dólares até o final do ano, segundo o Ministério da Economia.
Investir em tecnologia e infraestrutura, disponibilizar cada vez mais crédito para o setor e atrair investidores, se torna fundamental para o protagonismo do agro, que contribui de forma única para a recuperação econômica do nosso país.
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