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Potássio, o desafio da expansão da produção nacional

Com a guerra entre Rússia e Ucrânia, cresceu o interesse pela exploração do potássio no Brasil. Grande parte do produto que abastece o mercado interno vem das importações. Com a crise de abastecimento global de fertilizantes que foi agravada pelo conflito, o interesse pela exploração das reservas nacionais aumentou. De acordo com o Instituto Brasileiro de Mineração (IBRAM), cerca de 92% do potássio que é usado no Brasil vem das importações.

O mineral é importante composto de fertilizantes usados nas lavouras. No solo, é responsável pela absorção de água e pelo desenvolvimento das plantas, além de ajudar no preenchimento dos grãos.

Um incentivo fiscal para a produção nacional de fertilizantes e para a modernização e ampliação das unidades de insumos pode ser a implantação do Programa de Desenvolvimento da Indústria de Fertilizantes (Profert). Com a aprovação do Projeto de Lei 3.507/21, pela Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento rural da Câmara dos deputados, até o final do ano deve ser concluída a parte burocrática.

Outra iniciativa para a expansão pode ser a implantação do Polo Sergipano de Fertilizantes, que, caso ocorra, se mostra alternativa para a exploração de potássio no médio e longo prazo nos estados de Sergipe, Goiás e Minas Gerais. O Instituto Fecomércio de Pesquisa e Desenvolvimento, em parceria com o Fórum Sergipano de Petróleo e Gás e a Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia (Sedetec), discutiram a viabilidade do polo no primeiro semestre.

Por outro lado, os investimentos do setor privado, as iniciativas públicas e as alternativas para o abastecimento interno foram debatidos durante o seminário “A Produção Nacional de Fertilizantes”, promovido pelo Ministério Público Federal. Os pesquisadores da Universidade Federal de Minas Gerais mostraram que as reservas do país podem garantir as necessidades da agricultura até 2100, ou seja, para mais 78 anos. Já o Ministério das Minas e Energia apresentou o Plano Nacional de Mineração para os próximos 30 anos. Uma oportunidade apresentada é a utilização dos remineralizadores e fertilizantes naturais, em que as reservas de Minas Gerais e Goiás podem ser alternativas de exploração. No mesmo evento, a Embrapa apresentou os desafios para a produção de fertilizantes no Brasil e como as pesquisas vêm auxiliando o melhor desempenho dos solos destinados à agricultura no país. Também foram discutidas as cadeias emergentes.

São iniciativas conjuntas e com uma série de ações e investimentos no médio e longo prazo que podem garantir o abastecimento de um produto fundamental para a produção de alimentos das lavouras do país. A fertilização dos solos é a garantia da expansão da produtividade do agronegócio brasileiro. O investimento em fertilizantes também contribui para a segurança alimentar nacional.

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