Com a guerra no leste europeu uma preocupação para o setor rural brasileiro tem sido a compra de fertilizantes. De acordo com dados da Anda (Associação Nacional para Difusão de Adubos), em 2021, mais de 40 milhões de toneladas de fertilizantes foram consumidos no país. Do total, 85% foram importados. O Siacesp, Sindicato da Indústria de Adubos e Corretivos Agrícolas do Estado de São Paulo, divulgou na primeira quinzena de abril, que as importações de fertilizantes intermediários alcançaram no mês de janeiro de 2022 a quantidade de 3.257 mil toneladas, indicando um crescimento de 13,1% em relação ao mesmo período de 2021, quando foram importadas 2.881 mil toneladas.
O Brasil é um grande consumidor global de fertilizantes, sendo o potássio o principal nutriente utilizado pelos produtores nacionais (38%). Na sequência, aparecem o fósforo com 33% do consumo total de fertilizantes, e o nitrogênio, com 29%, de acordo com dados do IBRAM (Instituto Brasileiro de Mineração).
Para realizar a compra imediata de fertilizantes e, garantir a entrega para os clientes, distribuidores de insumos estão procurando cada vez mais a antecipação de títulos do agro, como CPRs e duplicadas. A TerraMagna, por exemplo, lançou recentemente o Programa Nacional de Fertilizantes, que já disponibiliza R$ 500 milhões para o setor.
Através de tecnologias avançadas de análise de crédito é possível oferecer condições de financiamento com menos burocracia e maior rapidez, exatamente para atender a necessidade do momento em função das incertezas sobre a importação de fertilizantes.
Segundo os especialistas é melhor garantir o produto nas condições atuais do que não ter o produto para entrega no futuro.
