De acordo como o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) houve um aumento no valor de crédito para o agronegócio que somam R$ 252,46 bilhões. São 18% a mais de contratações dentro do Plano Safra 2021/2022 que termina no próximo dia 30 de junho.
Os números fazem parte da divulgação feira pela Secretaria de Política Agrícola (SPA) do Mapa do Balanço de Desempenho do Crédito Rural. Com destaque para a Letra de Crédito do Agronegócio(LCA) que também foi uma forma utilizada pelo setor para tomada de crédito, com juros livres essa modalidade teve um aumento com relação ao Plano passado de 46%, chegando ao valor de R$ 49,18 bilhões o que corresponde a 19% de todas as contratações feitas pelo setor.
Já os recursos livres destinados para a comercialização subiram 43% e chegaram ao montante de R$ 30,9 bilhões. Dentro dos financiamentos destinados ao custeio de agricultores que usam o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar ( Pronaf), foram feitas contratações na ordem de R$ 22,58 bilhões.
Em recente divulgação, a diretoria de um dos maiores bancos públicos do país, afirmou que crédito para o setor agrícolas deve ficar mais caro para a próxima safra. E por conta da elevação dos custos das atividades agrícolas a demanda pelos recursos também deve aumentar.
No setor de investimentos, os valores que destacaram foram os destinados para o Programa ABC, na ordem de R$ 3 bilhões de empréstimos , com um volume 40% maior que no ano anterior, e com R$ 1,06 bilhão em financiamentos o Programa Proirriga cresceu 44%.
A procura por antecipação de valores cresce a cada safra e o mercado está havido por linhas de crédito que ajudem a resolver as questões de custos para que o negócio continue. No agronegócio além da geração de novos mercados o crédito antecipado é a garantia da continuidade na atividade.