O melhor desempenho e a maior produtividade na agricultura brasileira estão associados ao uso de produtos de alta performance. Segundo a Associação Brasileira das Indústrias de Tecnologia (Abisolo), os fertilizantes especiais são produtos que apresentam nas suas fórmulas, características adicionais que os diferenciam dos fertilizantes convencionais, o que leva a um melhor desempenho, estabilidade, eficiência e facilidade de manejo.
Fazem partes dessa classe de insumos os fertilizantes orgânicos, organominerais, os substratos para as plantas, os condicionadores de solo e os biofertilizantes. A aplicação pode ser via solo, foliar, fertirrigação, hidroponia ou através das sementes. Inclusive com liberação controlada como os hidrossolúveis que são os 100% dissolvidos em água.
Os agricultores brasileiros estão atentos aos produtos que podem gerar mais rentabilidade e economia nas lavouras sem comprometer o desempenho das plantações. A recomendação técnica é que se use maquinário apropriado, o que interfere nos resultados. Ou seja, para que se consiga a melhoria da produtividade é preciso fazer a aplicação de fertilizantes de forma correta.
Como o uso de adubo é fundamental para a expansão da atividade agrícola. O Brasil tem buscado alternativas, para enfrentar a crise de abastecimento de fertilizantes importados. Em recente visita ao Egito, a equipe do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), participou do Fórum Brasil–Egito, promovido pela Câmara de Comércio Árabe-Brasileira (CCAB), e mostrou o interesse do Brasil nas suas misturas em fertilizantes especiais. Assim o setor de fertilizantes, pode ter em breve, investimentos de empresas do Egito que pretendem aumentar as suas exportações para o Brasil.
A indústria nacional também, investe em soluções para desenvolver produtos inovadores com melhoria de performance nas diversas culturas em que os fertilizantes especiais são usados. De acordo com dados do Anuário Brasileiro de Tecnologia em Nutrição Vegetal de 2021, da Abisolo, em 2020, o setor aumentou o recurso em pesquisa e desenvolvimento, totalizando em R$ 349 milhões.
O resultado desses investimentos vai de encontro com a busca do produtor rural por uma maior produtividade e fertilizantes que ajudem a melhorar a gestão do solo. E para atender uma demanda crescente por alimentos, a aplicação de tecnologia junto com as práticas de sustentabilidade, são ações que vão ampliar a produtividade agrícola brasileira e potencializar o desempenho dos solos.