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Com crescimento da produção, demanda por crédito rural dispara

Que as cifras que rondam o universo do agronegócio são impressionantes não há a menor dúvida. Olhos – e ouvidos – atentam-se aos números citados por economistas, especialistas do setor público, bancos e produtores rurais. O Plano Safra do biênio de 2020/21, com seus mais de R$236 bilhões, certamente chama a atenção até mesmo de quem não está na cadeia produtiva do agro, e é claro que esse aporte financeiro em um dos setores que mais cresce na economia brasileira tem seus fundamentos. É preciso investir pesado para que a expansão siga acelerada e que os números do agronegócio continuem saltando – em 2010, por exemplo, a participação do agro no PIB nacional foi de 5,8%; em 2019, a fatia foi de 21,4%.

Todo esse crescimento fez com que a necessidade de crédito para subsidiar essa expansão também aumentasse. Durante os meses de julho, agosto e setembro, foram desembolsados R$73,8 bilhões em crédito para o agro, 28% a mais do que os três primeiros meses do ciclo anterior, segundo dados do Banco Central compilados pelo Valor Econômico. Embora os recursos pareçam inesgotáveis, o cenário que se projeta mostra exatamente o oposto. O BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), no final de setembro deste ano, suspendeu o recebimento de novas propostas para financiamentos via Pronaf e Pronamp, programas de financiamento subsidiado pelo governo para agricultura familiar e produtores rurais médios, respectivamente, devido a alta demanda dos recursos.

O produtor, então, faz o tradicional caminho de ir buscar crédito em fontes com taxas de juros livres. Mas bancos e instituições financeiras tem refreado a oferta de crédito em uma tentativa de mitigar riscos, principalmente em um momento de incerteza econômica como a atual. E é justamente nesse cenário que o uso das soluções tecnológicas surge, mais uma vez, em benefício de toda a cadeia de produção.

Se antes presente principalmente na base da produção, como no maquinário para o plantio e colheita, a tecnologia atualmente é essencial na transparência e segurança na obtenção de crédito rural. Importantes ferramentas como o monitoramento via satélite, além de possibilitarem a visão do fluxo de plantio e expectativa de colheita, se tornam ferramentas de análise de crédito, uma vez que avaliam e acompanham, individualmente, as garantias e quantificam os riscos de operação, reduzindo gaps de informação entre o produtor e o financiador.

Com a perspectiva de novos recordes de produção de grãos, valorização das cotações de produtos como soja, milho e algodão, além do aquecimento da demanda internacional, a necessidade de crédito no agro tem a tendência de continuar crescendo. Os investidores, por sua vez, procuram fontes cada vez mais rentáveis, ainda mais em um momento onde a renda fixa está com os índices tão baixos. A tecnologia é a responsável por unir a oferta de investimento com a demanda de crédito no agro, de maneira segura e confiável.

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