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lavoura bem cuidada de soja representando o Conacredi

Conacredi: Congresso Nacional de Crédito Agro

Desde 2019, o Conacredi vem conquistando ainda mais espaço no segmento de agronegócios. Seu principal objetivo é levar conteúdos de alto valor para os participantes que atuam no ramo, como a TerraMagna

Devido à sua grande relevância hoje, o Conacredi é tema deste artigo. Venha entender mais sobre um dos maiores eventos voltados para o incentivo do agronegócio. Boa leitura!

O que é Conacredi?

O Conacredi é um evento que, desde 2019, vem sendo considerado o mais importante sobre a concessão de crédito para o agronegócio do mercado. 

Tem como principal objetivo trazer inúmeros benefícios para os executivos que trabalham com o oferecimento de crédito rural.

Todos os anos, preza-se por uma organização impecável, conteúdo de alto valor e, claro, networking qualificado. 

Como o Conacredi apresenta suas soluções para os executivos?

Todas as soluções são preparadas para serem apresentadas aos executivos no formato de evento anual; há o Conacredi Agro (presencial) e o Meeting Conacredi (on-line).

Mas não para por aí! Existe, ainda, uma plataforma de acesso restrito apenas aos associados, Conacredi+, recheada de conteúdos relevantes liberados semanalmente. 

São lives, webinars, encontros, artigos e matérias focadas, vídeos e podcasts direcionados para o público ficar por dentro das principais tendências e necessidades do mercado. 

De acordo com os organizadores do evento, todas as iniciativas são sustentadas com conteúdos primorosos, palestrantes especialistas em suas áreas de atuação, entre outros detalhes estratégicos. 

Este ano, ocorreu a 4ª edição do evento. Foram mais de 700 participantes (on-line e presencial), 20 patrocinadores, além de vários apoiadores. 

O que todos têm em comum? O propósito de fornecer soluções eficientes e debates sobre o futuro do CRÉDITO AGRO.

Quais profissionais podem participar do Conacredi?

Podem participar profissionais das seguintes áreas: 

  • Indústrias de defensivos, fertilizantes e sementes
  • Tradings
  • Bancos
  • Securitizadoras
  • Investidores do setor
  • Fundos de investimentos
  • Seguradoras
  • Gestores de fundos
  • Resseguradoras
  • Corretoras
  • Seguradoras de crédito
  • Cooperativas que concedem crédito a cooperados
  • Associações e federações específicas do setor
  • Meio acadêmico de interesse

Todos os inscritos podem se preparar para receber informações consistentes e atualizadas, desenvolvimento pessoal e, claro, fazer networking de altíssima qualidade. 

Quais foram os principais temas tratados em 2022?

Alguns dos principais temas foram: 

Lei 14.421 

A Lei 14.421, de 2022, aprovada em junho do ano passado, veio para facilitar a captação de recursos para o setor rural. O texto é resultado da medida provisória (MP) 1.104/2022

Basicamente, além de estender o uso de Fundos Garantidores Solidários (FGS) em operações financeiras, a lei permite que sejam assinados eletronicamente títulos como a Cédula de Produto Rural (CPR).

A partir de agora, portanto, títulos como a CPR, a Cédula de Produto Rural e o Certificado de Recebíveis do Agronegócio poderão ser usados como garantia para cobrir calotes de empreendimentos rurais que porventura decretarem falência ou não consigam pagar os investidores como deveriam.  

Lei 14.381 

A Lei 14.381 institui a comunicação eletrônica entre a Receita Estadual e o sujeito passivo de tributos estaduais – no caso, os agricultores rurais

Impactos práticos do crédito no agro 

Não é novidade que o crédito rural vem movimentando a economia. Afinal, assumiu grande importância no financiamento do consumo das famílias e, claro, no estímulo para à atração de novos investimentos para os setores produtivos. 

Além disso, ainda abre espaço para que surjam novos negócios, bens produzidos e consumidos, bem como engajar aspectos tecnológicos, de estrutura e geração de empregos. 

Tudo isso sem contar sua estrita relação com o acúmulo de capital e a influência no nível de poupança das economias. 

A verdade é que, hoje em dia, atividades empresariais, transações comerciais e financeiras estão em alta. Em resumo, representações do forte desenvolvimento das atividades econômicas que, inclusive, são alimentadas até pelo crédito rural

Por falar nisso, houve grande demanda por crédito agrícola em 2022, e para 2023 não é diferente. Isso fez com que produtores e empresas procurassem alternativas para além dos bancos. 

O objetivo é continuar abrindo possibilidades de avançar cada vez mais em financiamento via emissões no mercado de capitais. 

Ademais, houve aumento nas safras de soja e milho do Brasil; logo, o agronegócio teve a oportunidade de lucrar consideravelmente, mesmo com os custos mais altos devido aos juros ou ao aumento do preço dos insumos agrícolas. 

Diversos players financiadores encontraram espaço para massificar suas ações e ofertar recursos por meio de mecanismos menos burocráticos. 

De acordo com previsões do Ministério da Agricultura, é esperado que a necessidade de financiamento agrícola do Brasil gire em torno de 800 bilhões de reais.

Já os recursos do governamental Plano Safra 2022/23, que inclui crédito subsidiado, somam 340 bilhões de reais.

No Brasil, o crédito rural pode auxiliar o indivíduo ou a instituição que precisa de recursos para o consumo de capital de giro, ou seja, adquirir insumos agrícolas. 

Por crédito rural entende-se o fornecimento de recursos financeiros para financiar ciclos produtivos, investimentos em bens ou serviços e comercialização. 

Digitalização 4.0

É inegável o quanto a tecnologia vem conquistando espaço também nos campos. 

Mas ainda existe um desafio: a falta de uma cobertura estável nas áreas rurais e remotas que, claro, comprometem a digitalização. Lembrando que apenas por meio da conectividade é possível integrar dados e informações das lavouras, por exemplo. 

Atualmente, de acordo com dados do Ministério da Agricultura, apenas 73% das propriedades rurais têm acesso à internet. 

A digitalização dos campos é extremamente importante não só por causa dos ganhos econômicos, mas, aliada à indústria 4.0 e à agricultura 4.0, também promove benefícios sociais para os agricultores. 

O motivo? A cobertura de conectividade em áreas rurais abre espaço para educação e desenvolvimento de projetos educacionais de treinamento e qualificação. Portanto, é mais do que urgente rever essa política. 

Registro de CPR

A CPR (Cédula de Produto Rural) nada mais é do que um título cambial que visa uma venda antecipada levando em conta a colheita que será vendida futuramente. 

Para registrá-la, era preciso que o agricultor fosse presencialmente até um Cartório de Registro de Imóveis do emitente. Porém, após a Lei do Agro, agora esse processo pode ser feito de forma remota digital; basta utilizar as assinaturas eletrônicas. 

Padronização e modernização dos sistemas cartorários brasileiros

Atualmente, a MP 1.085 ainda está sendo discutida no Congresso Nacional, mas existem grandes expectativas para que os cartórios empreguem novas tecnologias, a fim de otimizar a vida dos clientes. 

Existem diversos benefícios, entre os quais podemos mencionar, por exemplo, a redução do tempo gasto para ir até o cartório. A partir de agora, todos os serviços – como registros e obtenção de certidões – poderão ser realizados pelo celular. 

É menos tempo gasto indo de cartório em cartório; o brasileiro poderá usar o celular para fazer quaisquer solicitações, de qualquer lugar do Brasil.

Além desses temas, logo no início do evento, o sócio da Agroschool Antonio Carlos Ortiz e a jornalista especializada em agronegócios Kellen Severo falaram de outros temas de igual relevância para a atualidade. 

Rumo incerto dos insumos, impacto do conflito e pós-conflito entre Rússia e Ucrânia no crédito, eleições presidenciais e riscos climáticos foram alguns deles.

Uma das ações mais bacanas foi a homenagem ao professor Roberto Machado, idealizador da Cédula de Produto Rural

Para quem não sabe, foi ele que propôs a criação do título ao então ministro da Fazenda Fernando Henrique Cardoso, em 1993. 

Além disso, ainda acompanhou a elaboração do Projeto de Lei pela Procuradoria Geral da Fazenda Nacional e participou das discussões do projeto na Câmara e no Senado. 

Quando a lei foi aprovada, em 1994, coordenou a implantação do Projeto CPR no Banco do Brasil, onde foi Diretor de Crédito Rural e Consultor Técnico da Presidência e de Chefias de Departamento. Merecidamente! 

Para quem ficou interessado, já pode começar a se preparar para participar do Conacredi 2023. Por enquanto, só há informações disponíveis sobre o que haverá para os participantes. 

Crédito rural? Conte com a TerraMagna

Por falar em crédito rural, a TerraMagna é especialista na oferta de crédito para produtores. O processo é rápido, fácil, seguro e sem burocracia. 

Acreditamos que todo agricultor tem o direito de continuar investindo em melhorias para crescer cada vez mais. Para isso, é preciso adquirir insumos agrícolas de qualidade, tecnologia de ponta e mão de obra qualificada. 

Fale com nossos especialistas e entenda como podemos ajudar você também a potencializar seus resultados.

Além disso, caso tenha gostado desse conteúdo, continue acompanhando o nosso blog e compartilhe com quem mais possa se interessar pelo assunto. Até a próxima! 

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