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Open banking: o que é e qual é seu impacto na agricultura?

Se você está por dentro das novidades financeiras, com certeza já deve ter ouvido falar do open banking

Esse é um novo modelo de negócio que busca otimizar os processos no mercado financeiro e melhorar a experiência dos consumidores. 

Afinal, nos últimos anos, o funcionamento do sistema bancário passou por muitas mudanças, que permitiram às instituições financeiras a implementação de métodos mais flexíveis e inovadores.

Esse é o caso do open banking, que está sendo aplicado em instituições que buscam formas de criar serviços mais inovadores e eficientes. 

Continue sua leitura e saiba mais sobre como isso pode impactar sua vida, trabalhador rural!

O que é open banking?

O open banking é um conjunto de regras e tecnologias que permite compartilhamento de dados e serviços de clientes entre instituições financeiras. 

Isso ocorre por meio da integração dos sistemas financeiros. Claro que um dos princípios fundamentais disso é o consentimento do usuário.

Assim, as empresas devem, obrigatoriamente, compartilhar informações de um cliente apenas se ele solicitar e autorizar a troca dos dados para outra instituição.

Vale ressaltar que o open banking não é um aplicativo de compartilhamento nem um produto. 

Os consumidores conseguem pedir para suas instituições compartilharem os dados, caso queiram, usando os próprios aplicativos das respectivas instituições.

Devem surgir novos produtos e serviços a partir do open banking no país, sempre seguindo as regras estabelecidas para a troca de dados e informações.

Desde quando existe essa tecnologia?

O open banking não é uma exclusividade do Brasil; o país pioneiro dessa tecnologia foi o Reino Unido, que começou com um sistema parecido em 2018, enquanto a Austrália implementou a primeira fase do seu programa em julho deste ano, por exemplo. 

A Índia também já deu os primeiros passos para a criação dessa tecnologia. Além disso, Estados Unidos, Canadá e Rússia estão em busca de maneiras de incorporar o open banking aos seus sistemas.

Cada país adota o open banking com base nas regras de compartilhamento de dados e liberam informações até certo ponto. 

De modo geral, o objetivo de aplicar esses conjuntos de regras é promover a concorrência e oferecer novos produtos para o consumidor final.

No Brasil, é liberado o compartilhamento de dados cadastrais, usados para abrir uma conta em banco, tais como: 

  • dados pessoais (nome, CPF/CNPJ, telefone, endereço, etc.); 
  • dados transacionais (informações sobre renda, faturamento no caso de empresas, perfil de consumo, capacidade de compra, conta corrente, entre outros); 
  • dados sobre produtos e serviços que o cliente usa (informações sobre empréstimos pessoais, financiamentos, etc.). 

Claro que sempre com o consentimento do cliente.

Quais instituições participam do open banking?

O medo de muitas pessoas é: e se alguma instituição fraudulenta pegar meus dados? A boa notícia é que isso dificilmente vai acontecer, porque, no Brasil, apenas instituições financeiras que funcionam sob algum tipo de regulação oficial do BC podem ser open banking.

Vale ressaltar que as instituições financeiras classificadas como S1 (que possuem porte igual ou superior a 10% do PIB ou que tenham atuação internacional importante) e S2 (instituições de porte entre 1% e 10% do PIB) são obrigadas a participar. 

São elas: 

As outras instituições podem escolher se querem aderir ao Open Banking ou não. 

Instituições famosas, como PicPay, Mercado Pago, open banking C6, open banking Nubank, etc., têm a adesão voluntária se vão participar ou não do novo ecossistema.

Especialistas da InfoMoney constataram que a tendência é que grande parte dessas instituições reguladas e conhecidas participem.

E, embora a participação não seja necessária para todas as empresas, uma característica marcante do open banking é a reciprocidade. Assim, todas as empresas que participam terão o direito de receber dados de seus concorrentes.

Contudo, claro, também são obrigadas a compartilhar os dados de suas respectivas bases de clientes que consentirem com isso.

Portanto, se uma instituição financeira que tem adesão voluntária optar por entrar no open banking, deverá compartilhar os dados de seus clientes, caso eles solicitem, com qualquer outro banco ou fintech participante do programa.

Segundo as regras do Banco Central, as instituições que receberem os dados terão o prazo máximo de 12 meses para acessá-los. 

Depois disso, o cliente precisará renovar o consentimento (para garantir a segurança das informações).

Quais são os benefícios do Open Banking?

Como toda nova tecnologia, o open banking traz inúmeros benefícios aos clientes e às empresas financeiras. Alguns deles são:

Melhora a experiência do usuário

Nos últimos anos, surgiu uma oferta de serviços diversificados e que facilitam muito a vida do cliente, por exemplo das plataformas de streaming, como Netflix e Spotify.

Essas plataformas são distribuidoras de produtos que não foram feitos necessariamente por elas, mas que proporcionam uma variedade de opções para os consumidores. 

Fazem isso por meio de algoritmos, de modo que conseguem chegar ao que mais se aproxima do gosto do consumidor, com uma linguagem leve e sem burocracias.

Claro que o setor financeiro não ficaria de fora dessa, e o open banking surgiu para propiciar uma experiência semelhante. 

Os produtos financeiros das instituições podem ser fornecidos em diversas plataformas e sistemas. 

Eles podem, por exemplo, ser especializados em um único tipo de produto, como seguros ou empréstimos — dessa maneira, os clientes contam com um leque muito maior de escolha.

Diversifica as fontes de receita

O outro lado da moeda também sai ganhando, afinal, os bancos e as instituições financeiras ganham diversos canais para oferecer seus produtos.

Antes, o consumidor tinha de ir até o canal específico do banco e passar pela burocracia de abrir uma conta. Agora, esse mesmo cliente pode acessar o produto em diversas plataformas diferentes.

Isso traz uma grande vantagem, que é a diversificação das fontes de receita. 

Há também a vantagem de contar com a inteligência da plataforma para sugerir as alternativas que são mais adequadas para o que ele precisa.

Ainda em relação à diversificação de receitas, os bancos ganham a possibilidade de participar das vendas de outros produtos que não fazem parte do seu portfólio de produtos.

Aumenta a eficiência 

Agrupar todos os serviços e produtos em um único ambiente, de todos os produtores e serviços financeiros, auxilia no aumento da eficiência do sistema financeiro nacional. 

O open banking possibilita essa integração dos produtos e serviços financeiros às diferentes plataformas, permitindo a customização do que a empresa oferece.

E quais são os desafios do open banking?

Assim como em qualquer nova tecnologia, há as vantagens, mas também existem desafios. Em relação ao open banking, podemos destacar os seguintes elementos:

Padronização

Cada banco criou seu próprio padrão de API, inviabilizando que uma startup consiga se conectar simultaneamente com múltiplas instituições.

E no Brasil, onde o grau de concentração bancária é alto, há o risco de ter empresas conectadas a apenas um banco, o que prejudicaria um dos benefícios, que é a diversificação da oferta. 

Então, essa ainda é uma questão que exige mais pesquisa e desenvolvimento.

Segurança

A segurança é sempre uma questão importante quando falamos de mercado financeiro e, claro, sobre compartilhamento de dados. 

A demanda é que os bancos e instituições proporcionem a segurança necessária aos clientes, visto que ambos precisam passar pelo crivo do Banco Central para poder operar.

Resumidamente, podemos dizer que a adesão ao open banking coloca a empresa em um lugar de destaque no mercado. 

E como o open banking impacta a agricultura?

A dúvida que não quer calar: quais os impactos disso na agricultura? Pois então…

Em maio deste ano, foi permitido o compartilhamento de dados das operações de crédito rural, desde que autorizados pelos beneficiários do crédito, de modo semelhante ao proposto no open banking.

O Banco Central (BC) aprovou essa resolução com o objetivo de aumentar as fontes de recursos financeiros para os produtores rurais, aprimorar os produtos e serviços financeiros disponibilizados e diminuir a defasagem de informações nesse setor.

As informações compartilhadas poderão ser utilizadas por agências de rating, auditorias, certificadoras e outras instituições de propósito semelhante.

Isso também pode contribuir para ampliar a oferta de crédito ao produtor rural; também espera-se que, com essa nova funcionalidade do sistema, o produtor rural possa demonstrar seu histórico no crédito rural.

Isso especialmente para os seus potenciais credores, sejam instituições financeiras ou entidades que operam em outros mercados.

A revolução do open banking no crédito rural!

Desde que o open banking apareceu, houve uma revolução na entrega do financiamento ao produtor.

Afinal, ela une tecnologia e inovação às soluções tradicionais de crédito rural de forma personalizada, simples, sem burocracia e 100% segura.

Agfintechs como a TerraMagna trazem um grande diferencial para o mercado: a proximidade com os clientes e a vontade de oferecer serviços personalizados.

“Por trás do aumento da produtividade, está um produtor que precisa de crédito para sustentar a sua produção e comprar insumos, safra após safra”, diz Bernardo Fabiani, presidente da TerraMagna.

A solução encontrada pela TerraMagna é o fato de que a avaliação de risco e as taxas de juros são estabelecidas de acordo com a produtividade, a checagem é feita com a ajuda dos satélites e, na prática, essas taxas são calculadas caso a caso.

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