O uso de geotecnologia do campo vem revolucionando a maneira como o agronegócio é feito no Brasil.
Isso porque o uso da tecnologia e dos métodos científicos no campo traz muito mais recursos para os produtores, que conseguem ter uma dimensão real de sua plantação ou de seu rebanho.
As metodologias tecnológicas também conseguem fornecer dados mais específicos sobre alguma região ou indicar espaços que ainda precisam de atenção.
Entenda como funcionam as geotecnologias e como elas podem ajudar no desenvolvimento do seu negócio no campo!
O que são as geotecnologias?
Geotecnologia é o nome dado a um conjunto de técnicas e métodos científicos aplicados para estudar e analisar tudo o que está relacionado ao ambiente, à Terra (por isso o prefixo “geo”).
A partir dessas técnicas, é possível fazer análises de topografia, hidrografia e geologia, além de ser possível acompanhar dados de temperatura, umidade e chuvas.
Outro ponto importante é acompanhar o desenvolvimento de uma safra, verificar a saúde do ecossistema local (por imagens de comparação, por exemplo) e ver consequências de uma praga ou um acontecimento natural, como inundações.
Assim, pode-se ter dados mais aprofundados de uma região a partir da geotecnologia aplicada ao campo. E tudo isso é feito graças à tecnologia.
As geotecnologias utilizam hardwares e softwares específicos para o agronegócio para captar as informações e analisá-las com ajuda dos programas voltados a isso.
Muitos também utilizam o armazenamento de dados em nuvem e satélites de monitoramento.
Ou seja, é uma combinação de tecnologias criadas para facilitar o trabalho do agricultor e do pecuarista.
A aplicação de métodos tecnológicos no campo não é algo novo, porém está sempre em evolução. Por isso, hoje é possível ter dados cada vez mais específicos e aprofundados sobre o que você deseja.
Tanto agricultores quanto pecuaristas podem utilizar tecnologia a seu favor para acompanhar o desenvolvimento da produção, estudar a situação do solo, do pasto, da saúde do ambiente local, entre muitas outras informações.
Tudo isso também tem o apoio do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).
Ações para a agricultura de precisão, por exemplo, já trouxeram um crescimento de 29% na produtividade agrícola, como indica uma pesquisa feita pela Federação da Agricultura e Pecuária do Mato Grosso do Sul (Famasul).
Por que utilizar as geotecnologias no seu negócio
As tecnologias voltadas aos negócios surgiram exatamente para isto: colaborar com o desenvolvimento ao fornecer facilidades e análises que só são possíveis graças ao uso de hardwares e softwares.
Dessa maneira, o principal ponto positivo de se investir no uso de geotecnologias em seu negócio agrícola é ter mais facilidade na tomada de decisões. Isso porque é possível ter dados muito mais específicos e acompanhar de perto todo o desenvolvimento.
Entre as possibilidades de uso das geotecnologias na agricultura, é possível citar:
- monitoramento do desenvolvimento da safra;
- monitoramento da saúde do ecossistema local;
- monitoramento do surgimento e avanço de pragas;
- estudo e conservação de recursos naturais;
- análise de topografia e hidrografia da região, assim como sua manutenção ou identificação de problemas;
- monitoramento da temperatura, umidade, quantidade de chuvas e radiação solar (informações importantes para os cuidados com a safra);
- monitoramento das atividades humanas, considerando grandes plantações ou áreas de gado;
- elaboração de mapas com dados específicos para o agronegócio
- possibilidade de comparar imagens e avaliar o desenvolvimento.
Dessa forma, é possível perceber que as geotecnologias trouxeram uma facilidade para o monitoramento e permitiram que o agricultor tenha uma análise muito mais específica e aprofundada de seu negócio.
Tipos de geotecnologia
Existem diferentes maneiras de utilizar as geotecnologias a favor do agronegócio, de acordo com o tipo a ser aplicado na plantação.
A escolha do tipo de tecnologia e geotecnologia a serem utilizadas depende do próprio agricultor, que deve entender quais dados fornecidos por elas são mais relevantes para o desenvolvimento da plantação.
Veja alguns tipos de geotecnologias que podem trazer melhorias para o seu negócio agrícola e aumentar a produtividade de maneira geral.
Geoprocessamento
O geoprocessamento refere-se à análise espacial de um local. Ou seja, é feito um mapeamento geológico e hidrográfico da região, a fim de entender possíveis deficiências e indicar melhorias.
A partir do geoprocessamento, também é possível ter uma visão mais ampla da região, entendendo, a partir disso, melhores locais para realizar a plantação, o rodízio ou implementar infraestrutura.
É um dos tipos mais utilizados pelos agricultores. Geralmente, o geoprocessamento é uma das ferramentas de um Sistema de Informações Geográficas (SIGs), que conta ainda com outras análises.
Com tudo isso, é possível fazer uma análise de dados muito mais completa, o que é ainda mais fácil com ajuda de softwares criados especificamente para o agronegócio.
Sensoriamento remoto
Como o nome sugere, é feito a partir de sensores, que conseguem passar informações sobre uma região e, principalmente, das máquinas.
Para isso, são utilizados sensores remotos aplicados em uma região, nas máquinas utilizadas e até em drones.
A partir disso, começam a fazer suas medições, encontrando padrões. Quando é registrado algo que foge dessa norma, é uma indicação de que algo está errado e necessita de atenção do agricultor.
No caso de sensoriamento de regiões, essa geotecnologia é utilizada para fazer medições de temperatura e umidade, geralmente.
Na aplicação em maquinário, o sensoriamento contribui para a manutenção de máquinas, aumentando sua vida útil com economia e agilidade.
Além disso, é possível acompanhar outros dados registrados a partir dos softwares de monitoramento dos sensores.
Assim, essa é uma tecnologia bastante útil para evitar desperdício de tempo e dinheiro na manutenção de máquinas, além de ser possível ter uma noção de como cuidar melhor da plantação.
Sistema de Informação Geográfica (SIG)
Um sistema de informação geográfica nada mais é do que um conjunto de diferentes ferramentas de geotecnologia que, juntas, conseguem passar informações integradas e fornecer dados cada vez mais ricos para o agricultor.
Um SIG geralmente utiliza mecanismos físicos e digitais, além de muitos deles aplicarem o uso de satélites para trazer imagens de satélite e fotos aéreas, o que contribui tanto com o monitoramento quanto com a produtividade.
Essas imagens também podem ser utilizadas para documentação e outros processos burocráticos, o que, dependendo do negócio, é algo bastante comum e frequente.
Outro ponto positivo de utilizar um sistema completo é o acesso a dados, tabelas, gráficos, relatórios, informações cruzadas e comparativos. Com isso, é possível tomar decisões mais assertivas, guiadas por dados.
Existem empresas que fornecem esse tipo de software e podem ser contratadas pelo agricultor. Porém, também há opções gratuitas, como Quantum GIS, Spring e RELVA.
A diferença entre os serviços está na quantidade de dados; os pagos conseguem oferecer funcionalidades mais específicas. Vale a pena considerar o retorno por investimento e entender que tipo de informações são mais relevantes para o seu negócio.
Geotecnologia – Sistema de Posicionamento Global (GPS)
É o já conhecido GPS, uma ferramenta muito utilizada para o agronegócio, principalmente em grandes terras. É fácil de ser aplicado e traz principalmente dados de distância e rastreadores.
Esse é um mecanismo utilizado tanto para monitoramento de maquinário quanto para mapeamento de terra, facilitando na definição de trabalho, considerando espaço de terra, melhores locais, distância entre plantação e infraestrutura e outros pontos.
Também é bastante empregado na agropecuária, principalmente para rastreamento de rebanho em grandes terras. É aplicado com outra ferramenta de armazenamento de dados sobre o animal, em um chip implantado.
Como utilizar esses serviços
Para utilizar esses serviços e sistemas, é preciso procurar empresas que oferecem esses tipos de geotecnologia. Esse é um ramo bem grande do agronegócio, por isso existem diversas opções.
Assim, o produtor pode contratar os serviços dessas empresas, que podem ser apenas o software de monitoramento ou a aplicação total dos sensores, GPS e outros elementos necessários, além do sistema em si.
Na hora de tomar essa decisão, é preciso pensar em quais são as informações mais relevantes para o seu negócio, suas dificuldades e necessidades. Assim, a escolha pode ser feita de forma específica, para resolver o problema do produtor.
Investindo em Geotecnologia
Ter ferramentas de geotecnologia e sistemas integrados não é algo obrigatório para um produtor agrícola, mas pode fazer uma grande diferença no negócio de maneira geral.
Isso porque ter dados concretos sobre a real situação da terra, da plantação e do ecossistema local pode auxiliar na tomada de decisões e aumentar a produtividade no final de uma safra.
Também é possível, por exemplo, prever a produtividade de uma safra para conseguir se planejar para a próxima. Isso é muito útil quando existem problemas como chuva ou seca em excesso, que podem mudar o valor final da temporada.
Tomar decisões de manutenção da plantação ou do negócio baseadas em dados é algo muito comum hoje em dia, mas é preciso ter as ferramentas necessárias para isso.
Por isso mesmo, o investimento em geotecnologias e sistemas integrados pode ser o que falta para o seu negócio conseguir aumentar a produção e crescer de fato.
Existem muitas empresas e tipos de ferramentas que podem ser aplicadas em seu negócio. Pesquise bem e considere sempre o custo-benefício e o retorno por investimento antes de decidir.
E, quando decidir qual sistema de geotecnologias vai utilizar, conte com a TerraMagna para conseguir o valor necessário para a sua implementação!
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