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Moeda de um real com cedulas atras e grafico representando risco de credito

Risco de crédito: como funciona no crédito rural

O risco de crédito é a possibilidade de um devedor não pagar suas contas em dia, ou não as pagar ao todo, gerando uma inadimplência. 

Para trabalhar no campo, você bem sabe que os recursos financeiros são um dos insumos mais essenciais para obter a melhor produtividade e resultados. 

Esses recursos são muitas vezes obtidos por meio do crédito. Porém, antes de obter investimento por meio de uma solicitação de empréstimo, é necessária uma análise de risco de crédito

Neste artigo, você vai entender tudo sobre como funciona, quais são seus tipos e por que é importante fazer uma análise de risco de crédito. Confira!

O que é risco de crédito?

A imagem mostra 2 bancários olhando em direção a um laptop com gráficos. Os dois representam uma análise de risco de crédito.
Fonte: Freepik

O risco de crédito é a probabilidade de um devedor não liquidar suas obrigações, não pagando o valor devido quando uma empresa lhe concede aval, o que também é conhecido como inadimplência.

Isso porque as empresas concedem crédito quando aprovam uma compra parcelada, liberam cartão, empréstimos ou financiamentos.

Nas operações à vista, o dinheiro passa de uma conta para outra de modo automático. A venda acontece na hora e sem problemas.

Entretanto, ao conceder um crédito, seu credor precisa confiar que você não trairá o acordo e o prejudicará. Isso porque, muitas vezes, as pessoas não cumprem seus contratos.

Essa possibilidade é chamada de risco pelos credores, quando há a probabilidade de não quitar o que se deve dentro do prazo.

O que é análise de risco de crédito?

O simples cálculo da chance de uma pessoa pagar um empréstimo, compensar um contrato de empréstimo ou devolver um item alugado é uma análise de risco de crédito.

Tanto o credor quanto o devedor devem considerar a chance de a dívida não ser paga ao determinar se um acordo financeiro deve ser aceito.

Isso ocorre porque qualquer transação envolvendo empréstimo ou crediário deve ser avaliada sob uma perspectiva probabilística.

Logo, é importante observar que quanto maior o risco de crédito, mais difícil é ser aprovado. Em contrapartida, quanto menor o risco, mais fácil ser aprovado.

A classificação de risco é dividida em “primeira classe”, ou “primeira categoria”, e “segunda classe”, ou “segunda categoria”. Veja a seguir mais informações.

Quais são os tipos de risco de crédito?

Quando um produtor rural solicita dinheiro de um credor, ou financiador, seu perfil de risco é determinado por indicadores de risco de crédito: riscos de primeira e segunda classe.

Cada uma dessas categorias de risco é determinada pela instituição em que o agricultor está solicitando o crédito.

Veja a seguir mais detalhes sobre eles.

Risco de crédito de primeira classe ou categoria

É um tipo de empréstimo de alto risco de inadimplência. Ou seja, sugere uma grande possibilidade de que quem deve dinheiro enfrente dificuldades para pagá-lo.

Ter grandes chances de inadimplência em um empréstimo impede que os credores forneçam financiamento aos solicitantes. 

A alternativa para as empresas de crédito é ofertar maiores taxas de juros e requisitos mais rigorosos de reembolso.

Esses critérios mais exigentes permitem que a empresa aceite ser credora e ainda aumente as possibilidades de serem pagos.

Risco de crédito na segunda classe ou categoria

Embora as probabilidades de não devolução do dinheiro ainda existam, elas são menores em comparação às chances da primeira categoria de risco. 

O perfil de segunda categoria é mais expressivo de oportunidades de retorno. Por isso, há menos exigências de garantias e mais flexibilidade na negociação. 

A empresa credora ainda estabelece critérios e impõe taxas, mas tem maior probabilidade de concordar com o pedido e pode até oferecer mais flexibilidade para quitar a dívida.

Por que é importante fazer a análise de risco de crédito?

O Brasil tem um alto nível de endividamento. Segundo o Serasa, cerca de 67,9 milhões de brasileiros estão inadimplentes. Isso representa aproximadamente 40% da população ativa do país. 

A análise de risco de crédito mede a probabilidade de uma pessoa pagar os empréstimos. E é algo positivo as instituições financeiras e as empresas credoras poderem calculá-la para todas as pessoas. 

Se não existisse a análise de risco de crédito, por exemplo, os empréstimos seriam mais caros e as condições de pagamento, menos favoráveis ​​para todos. 

Isso ocorre porque essas empresas podem avaliar individualmente cada consumidor e fornecer condições de pagamento mais razoáveis.

Risco de crédito no agronegócio

As incertezas relacionadas às atividades agropecuárias afetam diretamente o risco de crédito do agronegócio.

Muitos fatores fora do controle dos produtores podem afetar seus resultados: o clima, as circunstâncias socioeconômicas e o risco de pagamento são alguns deles.

Todos os atores da cadeia de suprimentos podem ser significativamente impactados por essas condições.

Além disso, bancos, cooperativas e outras instituições financeiras que prestam financiamento podem acabar tendo acesso apenas a dados e informações regionais e limitados, prejudicando a concessão de garantias.

O risco de crédito para instituições que apoiam o agronegócio envolve a avaliação dos dados dos agricultores e as informações da cultura, do clima e da localidade.

Por serem operações financeiras mais arriscadas, as regiões rurais acabam lidando com altos custos e lentidão na obtenção de crédito. Isso acaba atrasando o crescimento dos negócios e afastando as oportunidades.

O que analisar no crédito rural?

O Banco Central do Brasil criou critérios básicos para normatizar os critérios de avaliação de crédito rural, porém, cada instituição financeira pode incluir outros critérios específicos.

De modo geral, o produtor rural deve elaborar justificativas para o seu pedido de crédito e apresentar um plano de ação de como o recurso será usado.

Assim, alguns critérios devem ser analisados:

  • grau de análise de risco e perdas anteriores; 
  • informações de idoneidade do tomador;
  • dados sobre a renda;
  • histórico das safras anteriores;
  • indicadores de produtividade;
  • histórico climático;
  • características da cultura;
  • níveis de precipitação;
  • temperaturas mínimas e máximas;
  • características do local;
  • questões socioambientais da localização.

A instituição concessora do crédito fará uma série de perguntas para atribuir o perfil de risco do devedor

Após concedido o crédito, cada instituição pode adotar diferentes critérios para acompanhar o processo de plantio, confirmação da cultura, evolução e colheita.

Isso é imprescindível para mitigar o risco do não cumprimento das obrigações de quitação da dívida por parte do tomador.

Além disso, ela deve assegurar que o investimento esteja sendo usado conforme o que foi estipulado em contrato.

É comum que as empresas de crédito usem de satélites e fiscalização por sensoriamento remoto para fazer a confirmação do plantio à colheita.

Também há a realização de etapas presenciais de fiscalização.

A importância do crédito para o agronegócio

Mulher asiática sorrindo com cartão de crédito na mão encostado no rosto. Ela está em uma fazenda, representando a análise de risco de crédito no agronegócio.
Fonte: Freepik

O agronegócio é essencial para alimentar o mundo, e o Brasil figura, no cenário mundial, como um dos principais países a exportar alimentos. Por isso, o crédito rural é um dos fatores centrais.

O Governo Federal estima ter contratado mais de R$ 159,7 bilhões em empréstimos rurais no total nos seis meses do Plano Safra 2021/22. Isso é apenas uma parcela da expressividade desse recurso.

A história da agricultura no Brasil está ligada ao crédito. O começo disso foi em 1960, com a política de Estado do Sistema Nacional de Crédito Rural, que começou a amadurecer o setor. 

Porém, somente essas formas de subsídios não foram suficientes, e, hoje, novos sistemas de crédito se destacam no mercado, como as fintechs agro, a exemplo da TerraMagna.

A agricultura requer investimentos financeiros para se desenvolver e crescer. Estes são frequentemente fornecidos por financiamento. 

Produtores rurais e distribuidores de insumos desenvolvem e operam um negócio em condições mais favoráveis quando possuem caixa positivo para promover o bom funcionamento da indústria agrícola.

Dessa forma, é possível investir em produção, tecnologia, melhorar a estrutura do negócio e aprimorar a mão de obra. O financiamento agrícola é um dos fatores principais para o sucesso do agronegócio.

Com o crédito rural, é possível melhorar a comercialização de produtos agrícolas e fortalecer cada vez mais o setor rural.

Além disso, com o investimento financeiro, é possível incentivar a utilização e aplicação de tecnologias mais atuais para incremento da produtividade, proteção do solo e do meio ambiente.

O resultado disso é maior produtividade, melhor qualidade de vida para os trabalhadores e mais benefícios para toda a sociedade.

A TerraMagna apoia o produtor rural e o distribuidor de insumos

Esperamos que esse conteúdo tenha ajudado a compreender como funciona o risco de crédito e como ele faz parte do processo de concessão de empréstimos.

A realização de uma análise de risco é parte importante da sua solicitação de crédito e garantirá uma negociação mais justa com a melhor taxa de juros e forma de pagamento para cada situação.

O crédito rural faz parte da rotina agrícola do Brasil e é um dos motivos de seu desenvolvimento, colocando nosso país em posição de destaque na produção mundial de alimentos.

Com a TerraMagna, você consegue crédito seguro e justo sem burocracia! 

Somos uma agfintech que combina tecnologia e conhecimento do agronegócio para prestar os melhores serviços de empréstimo rural.

As avaliações e taxas de risco da TerraMagna são estabelecidas com base na produtividade e verificadas por satélite. Portanto, cada produtor tem sua própria situação para analisar individualmente.

Nossa tecnologia nos permite estender crédito a distribuidores e produtores de forma mais rápida e com taxas justas.

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