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Mão segurando pá com calcario dolomitico

Calcário dolomítico: como aplicar da melhor maneira possível

Produtor, você já ouviu falar sobre o calcário dolomítico?

Você certamente já precisou corrigir a acidez do solo em determinado momento da sua jornada, não é mesmo? Pois é. É nesse cenário que entra o calcário dolomítico. E antes de qualquer coisa, fica ligado: ele é essencial para aumentar a produtividade da sua lavoura.

Muito indicado, justamente, para a correção do solo (ele aumenta o pH, corrigindo a acidez), o calcário dolomítico tem como matéria-prima rochas calcárias, apresentando uma média de cálcio e magnésio em uma ordem de 7:1.

O cálcio e o magnésio presentes em sua composição são parte importante para a nutrição das plantas, ajudam no aumento da disponibilidade de nutrientes no solo e também na maximização do efeito dos fertilizantes.

E qual a consequência disso tudo? O aumento da produtividade da cultura.

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A TerraMagna, sabendo das dúvidas de alguns e erros que muitas vezes são cometidos na aplicação de calcário no solo, preparou este artigo. Aqui, você tira todas as suas dúvidas, conhece as diferenças e descobre a melhor forma de realizar a aplicação no seu solo.

Fique com a gente e amplie seus conhecimentos! 

Afinal, o que é calcário dolomítico? Para que serve?

O calcário dolomítico é obtido, como dissemos antes, de rochas calcárias, sendo utilizado como corretivo agrícola (por conter, em sua composição, magnésio em grande quantidade).

Diferentemente de outros tipos de calcário, o dolomítico é recomendado em casos de cultivos que exigem altos níveis de magnésio como macronutriente. Entre as culturas que mais sofrem com a falta de magnésio estão o amendoim, o milho, o tomate e o algodão.

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Entendendo melhor o pH do solo

O pH (potencial hidrogeniônico) do solo pode ser entendido como uma escala de medição da acidez e da alcalinidade do solo. Os solos brasileiros costumam variar bastante nessa escala, indo de muito ácido (pH menor que 5,0) a muito alcalino (pH próximo a 14).

O pH pode ser neutro (com valores aproximados a 7). Toda a alteração do pH do solo tem influência direta na produtividade, como veremos adiante.

Quando se realiza uma análise do solo, estamos, na verdade, procurando entender como ele funciona e se precisa de correções. Em solos ácidos, por exemplo, uma vez feita a correção, há um aumento na disponibilidade de nutrientes.

É essencial manter essa escala em equilíbrio para que toda a cultura atinja o máximo do seu potencial.

Calagem e os seus cuidados

A calagem é o nome que se dá ao processo de preparação do solo, em que ocorre a aplicação de calcário. Antes de qualquer coisa, existem diversas maneiras de realizá-la: tudo vai depender de fatores como o sistema de plantio.

A calagem deve ser feita três meses antes do plantio, como forma de garantir que o calcário tenha a ação desejada. Em sistema de plantio direto, o calcário é distribuído na superfície. Em sistemas convencionais, ele será incorporado ao solo, em profundidades que chegam a 20 centímetros. 

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É importante que o produtor conheça seu solo, com objetivo de evitar, por exemplo, a supercalagem, ou seja, quando há aplicação de calcário acima dos limites permitidos.

Isso leva, entre outras consequências, à mineralização do solo, tornando-o suscetível a processos como o de lixiviação, no qual os nutrientes são facilmente removidos da superfície do solo, se perdendo para suas camadas mais profundas.

Assim, é importante que ela seja realizada dentro dos limites permitidos e saudáveis.

Quando eu sei que preciso aplicar calcário dolomítico no solo?

Bom, antes de qualquer aplicação de calcário no solo, você precisa conhecer, obviamente, as características do seu solo (como dissemos no tópico anterior). Ele pode ser de três formas: ácido, alcalino ou neutro. 

Solo ácido

O solo ácido é aquele que possui pouca quantidade de cálcio e magnésio, substâncias tóxicas e baixa de composição de matéria orgânica. Seu pH está abaixo de 5,5. Lembrando que o ideal para as plantas varia entre 6 e 7.

Solo neutro

O solo neutro possui coloração e características intermediárias entre os dois tipos de solo: ácido e alcalino.

Solo alcalino

Os solos alcalinos apresentam forte resistência à mudança de pH. Geralmente, são resultado de adubação ou calagem malfeitas. São comuns no Pantanal e no Nordeste brasileiro. Neles, há deficiência de ferro, com amarelecimento do limbo foliar da cultura.

Uma vez identificado o tipo do solo (é ideal a presença de um engenheiro-agrônomo nessa etapa), você deve aplicar o calcário dolomítico em casos nos quais há deficiência de magnésio no solo, e a cultura que você quer plantar depende da disponibilidade desse elemento.

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Entenda os 3 principais benefícios da aplicação do calcário dolomítico no solo

Uma vez aplicado, o calcário dolomítico traz diversos benefícios ao solo. A partir do momento em que a acidez é corrigida, ocorre uma disponibilidade maior de macro e micronutrientes, que são essenciais para todo tipo de planta.

Primeiro: aumenta a concentração de nutrientes

Pesquisas apontam que os macronutrientes de maior relevância para as plantas são o cálcio, o enxofre, o potássio e o fósforo. Quando tratamos de micronutrientes, estamos falando de boro, cloro, ferro, zinco e manganês.

O calcário dolomítico favorece o aumento desses macros e micronutrientes, tornando o solo fértil.

Segundo: Eliminação de elementos tóxicos

A aplicação de calcário dolomítico auxilia também na remoção de elementos tóxicos no solo, muito presentes em solos ácidos, como dissemos anteriormente. Dois dos principais elementos são o manganês e o alumínio.

A remoção destes é essencial para garantir a saúde das plantas.

Terceiro: Melhora das condições biológicas e prática sustentável

A correção do solo não gera danos ao meio ambiente. Trata-se, na verdade, de uma prática bastante sustentável, que contribui para melhorar as condições do solo, além de uma recuperação mais rápida após a colheita.

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Calcário dolomítico ou calcítico?

Como sabemos, o calcário dolomítico não é a única maneira de corrigir o solo. Existem também outras formas, como o calcário calcítico. 

Ambos têm diferenças. Vamos entender melhor cada uma delas e qual você deve escolher. 

Antes, vamos à definição do calcário calcítico.

O calcário calcítico é rico em carbonato e, assim como o dolomítico, é usado para neutralizar a acidez do solo. Ele também favorece a fertilidade do solo, criando um ambiente saudável e propício para receber a cultura.

Afinal, qual é a diferença entre ambos?

A principal diferença entre ambos é a forma de obtenção. Isso influencia na proporção dos íons, o que, por consequência, interfere diretamente na quantidade de aplicação por hectare.

O calcário dolomítico apresenta níveis de magnésio acima de 12%. O calcítico, por sua vez, apresenta 5% ou menos de óxido de magnésio. 

Qual dos dois eu devo escolher?

Como já vimos as condições para aplicação do calcário dolomítico, vamos às condições da aplicação do calcário calcítico. Basicamente, você deve sempre calcular a relação entre o cálcio e o magnésio no solo.

Os solos ideais apresentam nível de cálcio 3 vezes maior que o de magnésio. Caso isso não aconteça, é importante você aplicar calcário calcítico.

Existem desvantagens na aplicação do calcário dolomítico?

A desvantagem em relação à aplicação do calcário dolomítico está ligada à qualidade do produto a ser utilizado. Dessa forma, existem parâmetros que devem ser analisados antes de sua aplicação. São eles:

  • O tamanho das partículas;
  • O teor do PN* (se refere à capacidade do corretivo de neutralizar a acidez do solo);
  • Forma química dos neutralizantes;
  • Variedades e conteúdo de nutrientes.

*PN: Poder neutralizante, que tem parâmetros definidos pela legislação brasileira. Você pode conferir aqui.

Conclusão

Como vimos e sabemos, a correção do pH é importantíssima para determinar a produtividade de uma cultura. A decisão de qual tipo de calcário utilizar ficará por conta da análise química do solo previamente realizada.

Isso reforça ainda mais a importância de você não aplicar qualquer uma das formas apressadamente. É fundamental conhecer o meio em que você está trabalhando!

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