Portal do Distribuidor

Artigos exclusivos para você aprimorar sua produção e faturar mais.

Notas de dinheiro representando o mercado de capitais

Mercado de Capitais entenda como funciona e quais oportunidades

O mercado de capitais, ou valores mobiliários, é um dos segmentos existentes no sistema financeiro brasileiro.

Em síntese, trata-se de um setor econômico responsável por intermediar negociações financeiras entre instituições, pessoas físicas e investidores.

Esse sistema pode ser simplificado em dois tipos de perfis:

  1. quem gasta menos do que ganha e, portanto, consegue poupar ou investir;
  2. quem gasta mais do que ganha e precisa de crédito.

A princípio, a função do mercado financeiro é possibilitar o encontro entre esses dois perfis, sem contudo, a necessidade de haver contato direto, já que existe uma instituição financeira atuando como “ponte” entre os envolvidos.

Em outras palavras, ao comprar um Certificado de Depósito Interbancário (CDB), você está emprestando o seu dinheiro a um banco com uma taxa de juros e condições de devolução
pré-estabelecidas.

A partir daí, o banco ou instituição passa a disponibilizar o crédito cedido por você a quem precisa de capital de giro, indivíduo também conhecido como deficitário.

Porém, é cobrada uma taxa de juros maior, devido ao risco de inadimplência presente na operação.

De acordo com dados da B3 (Brasil Bolsa Balcão), só no primeiro semestre de 2021, o número de pessoas físicas que decidiram investir na bolsa subiu para 43%, superando o resultado do mesmo período em 2020. Atingiu-se a marca de 3,8 milhões de contas ativas.

Conseguimos despertar o seu interesse no tema?

Então, continue a leitura, pois mostraremos que não há motivos para ter medo de investir e aumentar o rendimento de seus projetos agrícolas.

Afinal, o que é mercado de capitais?

O mercado de capitais pode ser considerado uma divisão do sistema financeiro responsável por captar recursos a longo prazo.

O objetivo é financiar a implantação de projetos que podem variar de acordo com o objetivo da empresa ou do empreendedor.

Para funcionar plenamente, o sistema financeiro brasileiro precisa agir em conjunto com os três demais segmentos.

Analogamente, o mercado monetário é encarregado por transações até 24h.

O mercado de crédito, por sua vez, articula e reúne as instituições que fazem empréstimos.

Por último, o mercado de câmbio cuida da compra e da venda de moeda estrangeira em território nacional.

Ações, títulos e fundos imobiliários são regulados pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

Por isso, o termo “valores mobiliários” é usado como sinônimo do mercado de capitais. 

Nesse sentido, a negociação de ativos ou títulos de dívidas – também chamadas de debêntures – permitem a capitalização das instituições.

Dessa maneira, a negociação entre vendedores e compradores gera valores aos títulos emitidos a cada transação.

Em seguida, os recursos financeiros de longo prazo são direcionados para movimentar a economia, entre eles os setores do agronegócio, comércio, serviços e indústria.

Entretanto, a relação existente entre os envolvidos no mercado de capitais costuma se organizar de maneira distinta, sobretudo em dois níveis: primário e secundário.

Além dessa classificação, o mercado de capitais também pode ser dividido em três subnichos, sendo eles:

Mercado monetário

São realizadas operações de curto prazo, por exemplo: os títulos do Tesouro Nacional, certificados de depósitos interfinanceiros (CDI), certificados de depósito bancário (CDB) e debêntures.

 

Mercado de valores mobiliários

São quaisquer títulos ou contratos de investimento coletivo que gerem direitos de participação, de parceria ou de remuneração, inclusive de prestação de serviços, entre eles: ações, debêntures, bônus de subscrição, certificados de depósitos de valores mobiliários, cotas de fundos de investimentos e contratos futuros.

Mercado de investimentos

Para objetivos de curto, médio e longo prazo, esse é o ambiente em que ocorrem compra e venda de valores mobiliários, bem como de ações, títulos de renda fixa, fundos de investimento, entre outros.

Como funciona o mercado de capitais

Moedas e graficos representando o mercado de capitais
Fonte: FIA

A estrutura do mercado de capitais é, basicamente, dividida em dois aspectos: o mercado primário e o mercado secundário.

É no mercado primário que as empresas começam a capitalizar e garantir recursos para seus investimentos.

Isso é feito por meio da oferta de ações da companhia, chamada IPO, e da presença da empresa na Bolsa de Valores, ou follow ons, nome pelo qual a prática também é conhecida.  

A fim de garantir dinheiro para emprestar a pessoas físicas e jurídicas, nesse momento é arrecadado todo o dinheiro da venda das ações e repassado às instituições ou empresas.

Isso é feito com o intuito de desenvolver novos produtos e ampliar o mercado de atuação, seja ele nacional, seja internacional.

Já o mercado secundário é marcado pelo período de movimentação entre negociações e investidores.

Nesse sentido, todo o lucro da venda de uma ação deve ser repassado para o vendedor em vez da empresa.

Logo que os valores imobiliários em um IPO ou em um follow on são comercializados como ações, só é possível comprar ou vender esses títulos no mercado secundário.

Em síntese, esse tipo de mercado funciona assim: o dono das ações interessado em vendê-las vai a uma corretora de valores.

Em seguida, a instituição fica responsável por encontrar pessoas interessadas na aquisição.

No entanto, para que isso tudo ocorra de forma segura e confiável, há uma forte regulamentação e diretrizes seguidas à risca.

No Brasil, o órgão responsável por fiscalizar e auxiliar as políticas de desenvolvimento do mercado de capitais é a Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

Quais são os principais agentes do mercado de capitais?

A principal função do mercado de capitais é a de conectar possíveis investidores às empresas para a emissão de ativos financeiros.

As principais categorias de ativos estão distribuídas entre renda fixa e renda variável.

Muitas empresas precisam de dinheiro para realizarem inovações em seus negócios, seja para expandir a capacidade produtiva, seja para adquirir novas tecnologias ou equipamentos.

Por outro lado, uma alternativa para se conseguir investimentos é emitir ativos a serem vendidos no mercado de capitais.

Desse modo, procurar os órgãos intermediários corretos faz toda a diferença.

Confira quais são os principais agentes envolvidos nesse processo:

Bolsa de Valores

A Bolsa de Valores funciona como uma espécie de centro de negociação, tudo sob o controle de sistemas digitais.

A maior parte dos ativos e títulos mobiliários do mercado são emitidos pelas empresas e ofertados a compradores.

 

Sociedades corretoras e distribuidoras

Entre as suas atividades, estão a intermediação direta dos títulos mobiliários presentes no mercado de capitais, por meio de plataformas digitais, consultoria financeira e financiamento para compra de ações.

Além disso, essas sociedades fazem a administração e custódia dos valores mobiliários disponíveis.

Instituições financeiras

Essas entidades são autorizadas pelo Banco Central do Brasil (BCB) a realizar transferências financeiras e captação de recursos.

Ademais, emitem ativos a serem negociados, servindo como uma intermediária entre poupadores e captadores.

Também é realizada a custódia do dinheiro de seus clientes.

Em síntese, as instituições financeiras ajudam a viabilizar as negociações e operações de ações no mercado de capitais.

Quais ativos são negociados no mercado de capitais?

Primordialmente, o mercado de capitais brasileiro costuma permitir a negociação de ativos adquiridos por meio de renda fixa e renda variável.

Veja a seguir as principais diferenças entre esses ativos:

Renda fixa

É considerada o tipo de maior clareza, segurança e previsibilidade para o investidor.

Em outras palavras, desde a sua aquisição, o investidor já tem ciência do prazo de retorno, da taxação envolvida e de como o pagamento será feito.

Alguns exemplos de renda fixa:

  •  caderneta de poupança;
  •  títulos do Tesouro Direto;
  •  certificado de depósito bancário (CDB);
  •  certificados de recebíveis (CRIs);
  • certificado de recebíveis do agronegócio (CRAs);
  • letra de crédito imobiliário (LCI);
  • letra de crédito do agronegócio (LCA);
  • letras de crédito (LC);
  • debêntures.

Por outro lado, é importante destacar que dentro da modalidade de renda fixa existem dois tipos de instrumentos muito úteis: os pré-fixados e os pós-fixados.

Em suma, o pré-fixado tem a taxa de retorno fixada, o que possibilita fazer o cálculo exato de rendimentos sem descontar despesas com taxas, imposto de renda ou inflação.

O pós-fixado, por sua vez, é relacionado a alterações de valor sofridas pela taxação ao longo do tempo.

Renda variável

Como o nome sugere, esse tipo de investimento é volátil.

Ou seja, não é possível fazer previsões precisas ou saber quanto dinheiro vai render em determinado período.

Por isso, é considerado um tipo de investimento de maior risco e rentabilidade muito baixa.

Portanto, o investidor deve ser cauteloso, pois tanto pode ganhar quanto perder rapidamente.

Os tipos de renda variável mais comuns são:

  • ações;
  • fundos imobiliários;
  • fundos de investimento;
  • câmbio;
  • commodities;
  • notas comerciais;
  • fundos multimercado;
  • fundos de índices de ações (ETF);
  • contratos a termo e transações (derivativos).

 

Conclusão de Mercado de capitais

Gostou do artigo?

A TerraMagna conecta você – produtor rural – aos melhores investidores presentes no mercado de capitais, por meio da aquisição de seus títulos do agro, duplicatas ou CPRs.

Seja você um distribuidor de sementes, fertilizantes, adubos, adjuvantes ou outros insumos agrícolas:

Converse com nossos especialistas!

Procurando um tema específico?

Pesquisar

Receba nossos conteúdos exclusivos feitos pelos nossos especialistas

A TerraMagna traz crédito inteligente para distribuidores de insumos de maneira simples e rápida.

Contato

Acesse o Fides