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Empresas agro na Bolsa: como investir e se dar bem?

Todos nós sabemos: o agronegócio é o principal setor da economia brasileira. O país é destaque na produção agrária mundial, mesmo em momentos de crise. E o agronegócio não se detém apenas ao campo. Ele também conta com empresas agro na Bolsa de Valores.

Como consequência, a Bolsa de Valores brasileira sofre impactos sempre que há muita oscilação nos preços das commodities, como soja, cana-de-açúcar, entre outras. Porém, mesmo com oscilações, há sempre muita expectativa de crescimento no setor.

Isso atrai investidores em todo o cenário internacional.

Estamos, atualmente, saindo de um cenário de crise profunda, causada pela pandemia da covid-19, que assolou o planeta por praticamente dois anos. Vale salientar que um dos únicos setores que sofreu pouco impacto foi justamente o agronegócio.

Apresentou, inclusive, crescimento de 24% no período, fazendo com que a participação do setor na Bolsa (aumentando as ações agro no Brasil) e na economia do país saltasse de 20,5% em anos anteriores à pandemia para 26% em 2021.

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Assim, no ano de 2021, 4 empresas do agronegócio iniciaram a abertura na Bolsa de Valores brasileira, a B3. E as novidades não param por aí: uma delas foi responsável por movimentar mais de 6,9 bilhões de reais.

Em maio de 2022, a B3 lançou o primeiro índice de ações de empresas ligadas ao agronegócio: o IAGRO.

Diante disso, será que vale a pena investir no setor? Quais são os desafios e as expectativas de crescimento?

Essas e outras perguntas a TerraMagna vai responder neste artigo! Fique conosco e saiba tudo sobre o mundo dos investimentos ligados ao agronegócio!

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Empresas agro na Bolsa: saiba mais sobre a B3, a Bolsa de Valores brasileira

Antes de nos aprofundarmos em empresas agro na Bolsa, é interessante sabermos um pouco mais sobre a B3.

Sua criação está ligada a uma série de fusões de empresas do mercado financeiro. Hoje, ela é a maior Bolsa de Valores da América Latina e uma das principais ao redor do mundo. 

Sua história começa, na verdade, em 2008, quando a BOVESPA (Bolsa de Valores de São Paulo) se fundiu com a Bolsa de Mercadorias e Futuros. Quase dez anos depois, houve uma nova fusão, desta vez com Central de Custódia e de Liquidação Financeira de Títulos (CETIP). 

Dessas três fusões, surgiu a B3, que faz uma referência em seu nome ao Brasil, a Bolsa e também a balcão.

Ela funciona como um mercado de compra e venda de ações, além de outros ativos imobiliários. Em suma, se trata de um ambiente seguro para transações financeiras, todas feitas de forma segura e transparente.

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Nela, acontece o que chamamos de mercado primário e mercado secundário. Em outras palavras, envolvem a primeira oferta de ações de uma empresa, bem como a negociação dessas ações entre os investidores.

Com a sua evolução, o agronegócio entrou na jogada, com ações agronegócio B3. Vale salientar que todos os serviços oferecidos ocorrem em um ambiente online, de segunda a sexta-feira.

IAGRO B3: o que é e como funciona

Como dissemos anteriormente, o IAGRO B3 é um indicador criado em maio de 2022, o primeiro com o foco exclusivo para ações do agronegócio. Atualmente, conta com um portfólio de 32 ações.

Basicamente, surgiu como forma de estimular os investimentos no setor, tão importante para a economia do país.

Com o aumento de investidores neste setor, foi preciso a criação de um índice, que nada mais é que um “termômetro” do desempenho de um conjunto de ações. Seu valor real é o valor de mercado das ações negociadas na Bolsa.

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O conjunto de ações, por sua vez, é o que chamamos de carteira teórica de ações. Para você ter uma ideia, na carteira do agronegócio, estão presentes grandes empresas do setor, como a Suzano (SUZB3), Ambev (ABEV3), Cosan (CSAN3) e Klabin (KLBN4) e a JBS (JBSS3).

As ações voltadas para o agronegócio são classificadas da seguinte maneira:

  • Agroindústria;
  • Agrosserviços;
  • Insumos;
  • Subsetor primário.

Mas a pergunta que não quer calar: como faço para investir na IAGRO B3?

Ela funciona como qualquer outro modo de investir em ações. Por meio da sua corretora de valores, basta realizar a compra pelo ticker AGRI11, sempre antes, é claro, conferindo como está o desempenho da ação.

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Empresas agro na Bolsa em destaque na B3

Fonte: Pixabay

Agora que vimos um panorama das ações na B3 e como ela funciona, podemos falar sobre as principais empresas de commodities na Bolsa.

SUZB3 (Suzano)

Destaque como uma das maiores produtoras de celulose mundial, a Suzano também é líder no segmento de papel. Foi fundada em 1924, em São Paulo. 

Após anos de pesquisa, iniciou seus trabalhos com fibra de eucalipto, ganhando espaço no país e também no mercado internacional.

A companhia possui 10 fábricas espalhadas por 7 estados brasileiros. Suas ações são negociadas com o ticker SUZB3.

VALE3 (Vale)

Produtora mundial de minério de ferro, níquel e outros materiais essenciais para a fabricação do aço, a Vale possui produtos espalhados por diversos países, com matéria-prima para fabricação de carros, eletrodomésticos e construção de casas.

Criada em junho de 1942 pelo então presidente Getúlio Vargas, tinha como nome inicial Vale do Rio Doce; nos primórdios, fornecia minério de ferro para a indústria bélica americana, na Segunda Guerra Mundial.

Possui as ações mais antigas da B3, como o ticker VALE3.

SMTO3 (São Martinho)

Referência no setor da cana-de-açúcar, a São Martinho tem capacidade de moagem atual de 24 milhões de toneladas. Iniciou suas atividades no ano de 1914, em um sítio. Ao longo dos anos, aumentou seu potencial, comprando fazendas próximas.

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Em 2021, seu valor de mercado ultrapassou os 11 bilhões de reais, possuindo cerca de 354 milhões de ações.

O ticker da São Martinho é SMTO3.

SLCE3 (SLC Agrícola)

A SLC Agrícola se destaca no país como uma das maiores empresas produtoras de soja, milho e algodão mundial. Ele é uma das empresas de soja na Bolsa. Destaca-se também como uma das primeiras companhias a ter ações negociáveis na Bolsa.

Criada em 1977, na compra de duas fazendas no estado do Rio Grande do Sul, a SLC agrícola pertence a três famílias alemãs. Está presente na B3 desde junho de 2007, com o ticker SLCE3.

Até 2021, a empresa contava com 16 unidades de produção, espalhadas por 6 estados brasileiros, totalizando 445.568 hectares plantados. Destes: 

  • Algodão (125.462 ha);
  • Soja (235.444 ha);
  • Milho (82.392 ha);
  • Outras culturas (5.270 ha).

CAML3 (Camil)

As atividades da Camil estão relacionadas a comercialização e distribuição de grãos (arroz e feijão, principalmente), além de açúcar e enlatados. Foi fundada no ano de 1963, no estado do Rio Grande do Sul.

Sua entrada na B3 se deu em 2017, com o ticker CAML3.

Atualmente, a empresa possui 28 unidades de processamento e conta com 16 centros de distribuição espalhados pela América do Sul. Destes, 14 unidades estão no Brasil.

AGRO3 (BrasilAgro)

A BrasilAgro é uma empresa agro na Bolsa que combina dois modelos de negócio: o imobiliário (compra e venda de terras agrícolas) e de produção (soja, milho, algodão, entre outras commodities).

Basicamente, seu principal objetivo é a compra de áreas com aptidão para o cultivo e transformá-las em um capital intensivo, através de tecnologia e recursos. Em fevereiro de 2021, a empresa levantou 440 milhões e movimentou as ações da companhia.

O ticker é a AGRO3.

Afinal, vale a pena investir em agronegócio na B3?

Todos os anos, o setor do agronegócio expande sua área de produção e se consolida como elemento fundamental para a economia brasileira. A resposta para a pergunta vai depender muito do perfil do investidor. 

O que não podemos negar: as empresas agro na Bolsa estão oferecendo aos investidores um bom poder de escolha. 

Além disso, existem diversas opções. Um exemplo é a NIONE, empresa de nióbio na Bolsa.

O agronegócio nacional tem a capacidade também de produzir excedentes suficientes para abastecer o mercado interno, possibilitando a exportação, o que é fundamental para o crescimento econômico de um país.

Quais as melhores ações das empresas agro na Bolsa em 2022?

As principais ações de empresas de commodities na B3 são as seguintes (Fonte: Guia dos investimentos):

  • AGRO3 (Brasil Agro): comercialização de propriedades rurais com aptidão agropecuária.
  • AGXY3 (Agrogalaxy): atua na produção de sementes, comercialização de grãos, além de varejo de insumos e serviços agrícolas.
  • CAML3 (Camil): comercialização distribuição de grãos, como arroz, feijão e pescados enlatados.
  • JBSS3 (JBS): maior produtora de proteína animal e segunda maior no ramo de alimentos.
  • BEEF3 (Minerva Foods): Produtora e comercializadora de carne in natura e derivados.

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