Você já ouviu falar em Open Insurance? O novo sistema aberto que está sendo implementado no Brasil vai ao encontro das medidas de Open Finance, que se tornam cada vez mais populares em todo o mundo.
E se você não sabe como isso se relaciona com o seu negócio agropecuário, a gente explica: o Open Insurance chega como uma nova realidade na compra e contratação de seguros, previdência e capitalização. Por isso, vale a pena ficar de olho!
Veja tudo o que você precisa saber sobre Open Insurance e como esse novo sistema pode mudar o mercado de seguros brasileiro!
O que é Open Insurance?
O Open Insurance é um Sistema de Seguros Aberto, ou seja, que permite o compartilhamento de informações dentro do mercado de seguros, capitalização e previdência por todos aqueles que desejarem.
Seu conceito é semelhante ao Open Banking, já em funcionamento no Brasil. No caso do mercado de seguros, seu funcionamento é semelhante.
Para se ter ideia da adesão ao Open Banking, apenas em março de 2022 foram registradas mais de 204 interações no sistema, de acordo com o Banco Central.
Basicamente, todos aqueles que consomem produtos e serviços de seguradoras agora podem compartilhar suas informações a fim de outras instituições conseguirem oferecer serviços com condições semelhantes.
Assim, a pessoa não fica “presa” sempre a uma seguradora pelos seus benefícios, pois outras conseguem ter acesso ao seu histórico de escolhas e pagamentos e oferecer possibilidades semelhantes.
Vale a pena deixar claro que apenas as seguradoras devidamente cadastradas no sistema de Susep conseguem participar do Open Insurance. Isso traz mais segurança para todos.
O que é a Susep?
Susep é a Superintendência de Seguros Privados, uma autarquia do Governo Federal que tem como responsabilidade autorizar e fiscalizar o mercado de seguros de maneira geral, assim como o de previdência privada e de capitalização.
O intuito da Susep é conseguir realizar a fiscalização do mercado de seguros e seguradoras para observar a garantia do que foi estabelecido pelos contratos, tanto do lado da seguradora quanto do contratante.
Além disso, também acompanham o funcionamento e o cumprimento dos contratos de seguros, incluindo pagamentos de sinistro e o oferecimento dos serviços contratados de forma ampla.
Além disso, é a Susep também que garante que uma seguradora consiga arcar com os valores envolvidos em uma indenização, mesmo que esteja com alto número de processos em andamento para pagar.
Isso porque a Susep exige que as seguradoras mantenham fundos de reservas para arcar com gastos e situações podendo sofrer com punições e perder seu registro caso não cumpram com isso.
Assim, de maneira geral, a Susep é a responsável por evitar e combater fraudes do mercado de seguros.
Por isso, é indicado que, antes de fechar qualquer contrato de seguro rural, se verifique se a seguradora é cadastrada pela Susep.
O que são os Sistemas Abertos e por que vêm ganhando destaque?
Afinal, por que os Sistemas Abertos vêm sendo implementados no Brasil?
Tanto o Open Banking quanto o Open Insurance são processos que fazem parte do chamado Open Finance, que tem como objetivo integrar tanto os dados do mercado bancário quanto os de seguros.
Assim, as pessoas terão cada vez mais opções e mais facilidades de encontrar os melhores serviços para suas necessidades.
O objetivo maior é contribuir para o desenvolvimento desses mercados de maneira mais ampla ao permitir uma maior liberdade tanto para os usuários quanto para as instituições financeiras e seguradoras.
O Open Finance já é uma realidade em diversos países, como Austrália, China, Estados Unidos e Singapura, indo ao encontro de novas realidades e comportamentos dos consumidores e dando mais possibilidades para todos os envolvidos.
Entre os objetivos e benefícios dos chamados Sistemas Abertos, é possível citar alguns como:
Estímulo à inovação no mercado
Com o aumento das possibilidades de escolha para os clientes, bancos e seguradoras passam a buscar maneiras de se diferenciarem a partir da inovação.
Com isso, podem criar serviços cada vez melhores, mais específicos e que trazem cada vez mais benefícios para quem os utiliza.
Ou seja, quanto mais opções o cliente tiver, mais a instituição precisa se esforçar para ser a escolhida por ele.
Participação de novos modelos de negócios
Com a chegada da internet e dos smartphones, os clientes querem cada vez mais praticidade e benefícios. Isso fez com que surgissem novos comportamentos de consumo e, consequentemente, novos modelos de negócio.
Por exemplo, se antes era comum um cliente ter conta em apenas um banco e sempre escolher a mesma seguradora para sua empresa ou bens pessoais, hoje fica muito mais fácil para ele comparar e escolher a que mais atende suas necessidades.
Por isso, uma instituição não pode enxergar mais o cliente como totalmente fidelizado, principalmente com a aplicação do Open Insurance, que vai permitir que ele tenha benefícios tão bons quanto em outras empresas.
Fortificação da Experiência Digital
Como vimos, o uso da tecnologia foi capaz de mudar diversos comportamentos de consumo entre as pessoas, e, por isso, as instituições precisam estar cada vez mais inseridas nesse mercado.
Assim, o Open Finance vem de encontro a essa necessidade e incentivo de que as instituições bancárias e seguradoras estejam cada vez mais presentes no mundo digital, a fim de participar mais ativamente na vida de seus clientes.
Uso de dados mais responsável
Com a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), que está em vigor desde 2020, as instituições precisam ter um cuidado cada vez maior com o uso e compartilhamento de dados de seus clientes.
Com o Open Insurance e o Open Banking, o cliente consegue também ter um controle maior de quem está acessando seus dados, já que ele determina e escolhe se quer participar do programa ou não.
Dessa maneira, tanto a instituição quanto seus clientes conseguem ter uma segurança maior sobre o uso dos seus dados, algo cada vez mais importante nos dias atuais.
Como o compartilhamento de informações funcionará?
Todo compartilhamento de dados dos clientes depende exclusivamente de seu consentimento em relação às instituições nas quais têm conta.
Também é garantido ao cliente que mude de ideia e deixe de compartilhar seus dados quando quiser.
Além disso, a instituição precisa deixar claro ao cliente quais dados eles estão permitindo que sejam compartilhados, para que eles serão utilizados e que benefícios podem ter com isso.
A transparência é um passo importante do Open Finance; por isso, é imprescindível que as instituições trabalhem isso com seus clientes.
Vale a pena também explicar a diferença entre os dados: existem os dados públicos e os dados pessoais, embora o foco aqui sejam os pessoais.
Os dados que serão compartilhados com o Open Insurance são:
- dados cadastrais (nome, documentos, etc.);
- dados de seus representantes (no caso de empresas);
- dados de apólices e bilhetes;
- certificados;
- títulos de capitalização;
- entre outros dados relacionados aos serviços e produtos solicitados pelo cliente.
Quando o Open Insurance entra em vigor?
O Sistema Aberto de Open Insurance já está em implementação; no momento, está na fase 2, de acordo com o cronograma divulgado pelo Governo Federal e Susep:
Fonte: Governo Federal e Susep
Como é possível acompanhar pelo cronograma, o primeiro momento da implantação foi o Open Data, quando as instituições se prepararam para oferecer a possibilidade de compartilhamento com seus clientes.
Nessa fase, as instituições precisam criar medidas de segurança para garantir que apenas os dados dos clientes que desejarem sejam acessados e garantir que dados sensíveis não se tornem públicos, além de outras medidas.
Após esse preparo, as pessoas já podem conferir e solicitar o compartilhamento de seus dados com outras instituições.
Porém, vale perceber que muitos dos serviços só começarão a ser oferecidos a partir de dezembro de 2022, dando a possibilidade de o cliente tomar sua decisão até lá, observando o andamento do processo.
Assim, a implementação do Open Insurance ainda está em andamento e, por isso, muitas funcionalidades ainda estão para surgir, bem como as facilidades desses sistemas abertos.
Aproveite o Open Insurance com a TerraMagna
Enquanto o Open Insurance está em implementação, o movimento dos Sistemas Abertos e do Open Banking já podem ser aproveitados pelos clientes no sistema bancário.
Como vimos, o Open Finance pode trazer inúmeros benefícios para as pessoas e empresas; o mais importante é a possibilidade de encontrar os melhores produtos e serviços e compará-los entre as instituições.
Por isso, se está procurando uma possibilidade de crédito pensada especialmente para o agronegócio, o Crédito Agro da TerraMagna pode ser uma ótima opção para você.
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Compartilhe seus dados de Open Banking conosco e conheça as melhores opções para a sua produção.
