Imagem superior do planeta com elementos do banco de dados geograficos

Banco de dados geográficos: mais sobre essa ferramenta

Banco de dados geográficos e o agronegócio? Não sabe qual é a relação?

Na agricultura, por exemplo, são esses dados que ajudam os produtores a conhecerem melhor as doenças que atacam as lavouras, bem como a delimitar uma área de plantio. 

De modo geral, é uma tecnologia crucial que serve para auxiliar todos os profissionais envolvidos no agronegócio, seja de forma direta ou indireta. 

Para compreender melhor as facilidades proporcionadas por eles, neste artigo, vamos responder a algumas questões como: o que são banco de dados geoespaciais? Quais são os dados geográficos? E muito mais. 

Continue conosco para entender mais sobre o assunto; boa leitura!

O que é um banco de dados geográficos?

Um banco de dados geográficos é uma ferramenta que armazena dados e algoritmos de um Sistema de Informações Geográficas (SIG)

A estruturação desse banco de dados é feita referenciando dados especiais e não espaciais. De maneira geral, um dado espacial possui quatro aspectos principais, que são:

  • descrever aspectos geográficos; 
  • realizar a localização geográfica; 
  • fazer a ligação com outros fenômenos geográficos;
  • definir um intervalo de tempo em que o fenômeno é válido. 

O que diferencia os dados geográficos do banco de dados convencional é seu componente espacial. 

Para entender melhor, precisamos responder o que são dados geográficos. De maneira geral, são dados espaciais cuja dimensão espacial está ligada à sua localização na superfície da Terra, em determinado instante ou período de tempo.

Eles são fundamentais, pois praticamente todo fenômeno possui dependência espacial, ou seja, as informações encontradas sobre eles estão diretamente ligadas à sua localização geográfica; é o caso de acontecimentos climáticos como o La Niña

Classes de dados geográficos

A diferença de um dado geográfico para outro está no seu componente espacial; por isso mesmo, eles são chamados de dados espaciais.

Por componente espacial entendemos os dados como representantes de uma superfície terrestre, ligados à localização no espaço, tendo como base as suas coordenadas. 

São essas informações que permitirão uma análise mais detalhada do espaço geográfico.

A forma pela qual os dados espaciais são armazenados se divide em vetores e matrizes.

A classe vetorial tem localização e atributos geográficos, e cada objeto é representado por pelo menos duas coordenadas. 

A representação pode ser feita na forma de pontos, linhas ou polígonos. Os pontos servem para representar, por exemplo, a ocorrência de doenças na lavoura. 

As linhas costumam representar traçados de rios. Por sua vez, os polígonos podem representar lotes de terra.

Na classe matricial, a representação é feita por meio de uma matriz que conta com certo número de colunas e linhas, de modo que, em cada célula, temos um valor correspondente ao atributo analisado, podendo ser identificada pelo cruzamento de linhas e colunas.

SIG

O Sistema de Informação Geográfica (SIG) é composto de um conjunto de programas computacionais, hardwares ou softwares que permitem trabalhar com dados georreferenciados.

A integração desses programas funciona por meio de dados, equipamentos e pessoas. 

O principal objetivo do SIG é coleta, armazenamento, recuperação, manipulação, visualização e análise de dados espaciais ligados ao sistema de coordenadas. 

Em resumo, a ideia é compatibilizar dados descritivos e geográficos, produzindo mapas de maneira rápida e fácil, tendo como aliado, ainda, a atualização, revisão e análise quantitativa de dados. 

Entre os exemplos de SIG, temos geoprocessamento, sensoriamento remoto e GPS. 

No geoprocessamento, são feitos a coleta e o processamento de dados espaciais, sendo as informações coletadas do sensoriamento e GPS.

O sensoriamento remoto usa técnicas para a captação de imagens por meio de sensores de satélites, ligados a equipamentos fotográficos e scanners. 

Através do sensoriamento, é possível ter informações de um objeto em específico sem nem mesmo ter contato físico com ele.

Por sua vez, o GPS permite localizar uma pessoa ou um objeto especial partindo de suas coordenadas geográficas, latitude e longitude.

Qual é a finalidade do banco de dados geográfico?

As funções de um banco de dados geográficos são variadas, como calcular áreas, distâncias, centroides, além de outras operações. 

Por exemplo, o SIG pode ser usado no planejamento e ordenamento territorial, o que significa planejamento urbano de um município ou mesmo ambiental, ajudando, por exemplo, no controle e monitoramento de áreas de desmatamento

Quais as principais diferenças entre IDE e banco de dados geográficos?

A diferença de uma IDE (Infraestrutura de Dados Espaciais) em relação ao uso de banco de dados geográficos provenientes de SIG é a seguinte: os dados espaciais são qualquer tipo de dado que descreve fenômenos aos quais esteja associada alguma dimensão espacial

Por sua vez, os dados geográficos ou georreferenciados são dados espaciais cuja dimensão espacial está ligada à sua localização na superfície da Terra em determinado período de tempo.

A IDE fornece uma base para localização, avaliação e aplicação de dados espaciais de usuários, assim como fornecedores vindos do governo, comércio, público em geral e outros. 

Além disso, há cinco componentes básicos interligados: dados e metadados, normas e padrões, tecnologia, política institucional e atores.

Como implementar um banco de dados geográficos?

A implementação de um banco de dados tem 4 etapas de geoprocessamento; você confere elas a seguir!

Captura

Antes mesmo de o dado ser utilizado, ele deverá ser capturado por alguma ferramenta, como o SIG.

Depois dessa captação, vai acontecer o armazenamento do dado em alguma daquelas classes que explicamos: matricial ou vetorial. 

A checagem do processo é essencial para evitar falhas na obtenção das informações.

Armazenamento e gerenciamento

Ao receber os dados, provavelmente você vai precisar transformá-los, a fim de
reescrevê-los com foco em ter mais precisão.

Pode ser que uma entrada contenha apenas algumas informações; ao inserir no banco de dados, você elimina redundâncias ou mesmo informações que não são necessárias. 

Processamento e análise 

Depois que a implementação e os armazenamentos são feitos, é hora de processar os dados para análise. 

Por meio desse processo, é possível responder a questões como: em quais locais o solo é viável para o plantio de soja? Determinada área está sendo atacada por pragas ou doenças?

Apresentação dos dados

Durante muito tempo, os mapas foram os principais meios utilizados para apresentar as suas pesquisas. 

No entanto, hoje em dia, eles continuam sendo importantes, mas já temos a computação gráfica, que ajuda não só com mapas, mas também trazem relatórios, imagens 3D, fotografias e recursos multimídia.

Dados geográficos e agricultura

Na agricultura, as informações espaciais têm grande importância e ajudam a simplificar e ilustrar dados de determinada área agricultável. 

O NDVI é um dos índices mais comuns e eficazes no monitoramento da vegetação, permitindo análises em escalas variadas. 

Ele consiste em um indicador gráfico simples, usado para analisar as medições feitas por meio do sensoriamento remoto. 

Seu uso é bastante difundido para medir a saúde das lavouras e identificar, por exemplo, o momento ideal de colheita, bem como realizar o mapeamento hídrico da lavoura. 

Para isso, tem a base em como uma planta reflete a luz (geralmente a luz solar) em frequências específicas.

Ele pode ser usado pelo SIG para criar mapas que permitam um melhor conhecimento da área. 

Aliás, falando no Sistema de Informação Geográfica, ele contribui para outras tarefas agrícolas e traz alguns exemplos de dados geográficos, como: 

  • mapas de fertilidade do solo; 
  • mapas de aplicação de insumos; 
  • mapas de altimetria e declividade;
  • mapas de texturas dos solos; 
  • caminho das máquinas;
  • desenho de talhões, entre outros.

Assim, o SIG vai permitir a criação de mapas com maior rapidez e facilitação de análises qualitativas e quantitativas dos dados armazenados. 

Além desses aspectos apresentados, o SIG também promove uma análise de dados que permite definir prognósticos ambientais, o que ajuda na tomada de decisões sobre a redução de impactos ambientais em áreas que sofreram algum tipo de problema.

Sem contar que ele ainda permite realizar comparações espaciais e temporais dos dados, rotas, analisando, para isso, toda a área da fazenda. 

Enfim, é uma ferramenta completa, que permite um olhar mais apurado sobre o que acontece em uma propriedade rural. 

Quais são os bancos de dados geográficos mundiais?

De acordo com a Embrapa, no Brasil existem uma série de bancos de dados geográficos que servem de base para o desenvolvimento agropecuário. 

Entre eles, se encontram: 

  • banco de dados geográficos do Exército; 
  • IBGE;
  • Sistema Integrado de Comércio Exterior (Sicomex);
  • Companhia Nacional de Abastecimento (Conab); 
  • Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).

Banco de dados geográficos: aliado do agronegócio

Os bancos de dados geográficos são um grande aliado no desenvolvimento do agronegócio

Por meio deles, é possível conhecer mais sobre as áreas de plantio ou pastoreio e entender mais a fundo detalhes sobre doenças, necessidade de fertilização, produtividade por hectare e até mesmo exportação.

Com todos os desafios impostos na atualidade, contar com esse recurso é primordial para o sucesso da lavoura.

Sabemos a importância do crédito para o agronegócio do país. Ele é responsável pelo desenvolvimento das propriedades e pela potencialização do crescimento da economia 

brasileira.

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