O geoprocessamento é uma importante ferramenta para o dia a dia do produtor agrícola, auxiliando-o em diversos pontos como aumento da produtividade, prevenção de pragas e doenças, aumento da eficiência no trabalho do campo, etc.
Na história da humanidade, diversas civilizações antigas dedicaram parte do seu tempo para registrar, em mapas ou cartas, dados acerca do planeta Terra, incluindo fauna, flora, relevo e rotas comerciais
Séculos mais tarde, Inglaterra e Estados Unidos (mais precisamente na década de 50) iniciaram a história do geoprocessamento de fato, com o objetivo de produzir e otimizar mapas cartográficos.
Com o avanço da tecnologia, esse registro passou a ser cada vez mais eficiente e preciso, com análises complexas e criação de bancos de dados georreferenciados.
Dessa forma, atualmente, além de auxiliar no planejamento urbano, na comunicação e em análises de recursos naturais, o geoprocessamento pode também ser utilizado no agronegócio, de diversas formas.
O lançamento de ferramentas como o Google Earth, por exemplo, permite que, mesmo sem conhecimento algum sobre o assunto, qualquer pessoa possa ter acesso a mapas e modelos 3D de qualquer região do mundo!
Quer saber mais sobre geoprocessamento e como ele pode impactar positivamente o seu negócio?
Confira o artigo que preparamos para você a seguir!
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ToggleAfinal, o que é geoprocessamento?
Em suma, o geoprocessamento é uma tecnologia que permite poderosas análises de dados georreferenciados. Trata-se, na verdade, de um conceito abrangente, que envolve diversos softwares e técnicas para coleta e leitura de informações geográficas.
A finalidade de todo esse processo de leitura e coleta é a geração de novos dados ou informações espaciais, a partir de informações fornecidas pelo Sistema de Informações Geográficas (SIG), sobre o qual falaremos adiante.
Tudo sempre com um objetivo específico.
Por meio do geoprocessamento, a produção de dados sobre o planeta deixou de ser feita com medições técnicas e observações humanas e passou a ter mais qualidade e precisão nas representações gráficas e qualidade nas informações obtidas.
São enormes volumes de dados que são tratados, exigindo técnicas computacionais avançadas.
Geoprocessamento e planejamento rural
Muito se fala atualmente em tecnologia, agricultura de precisão e modernidade no campo. Mas qual é a real ligação do geoprocessamento com a agricultura? O que ela pode fazer pelo agricultor?
Todo planejamento é essencial para o sucesso de qualquer projeto.
E, no agronegócio, isso não é diferente. Com o geoprocessamento, o agricultor pode, entre outros benefícios, aproveitar melhor a sua terra.
O produtor rural, ao adotar essa poderosa ferramenta, consegue associar todo o mapa da propriedade a um banco de dados, permitindo futuras consultas, com aumento da sua produtividade sem a degradação do meio ambiente.
Entre as principais vantagens podem ser destacadas:
- Avaliação do potencial da terra (identificação das restrições de alguns solos para a agricultura ou determinada cultura, por exemplo).
- Melhores práticas de manejo de acordo com as características do ambiente, incluindo solo, clima e vegetação nativa.
- Sustentabilidade, com conservação do solo e também da água, evitando problemas ambientais.
SIG: como funciona essa tecnologia?
É impossível não falarmos em geoprocessamento sem citar o SIG. Todas as atividades que envolvem o geoprocessamento são executadas por sistemas específicos, chamados justamente por SIG.
Trata-se de um sistema que processa dados gráficos e também não gráficos,
manipulando-os para transformá-los em dados e em material concreto, com foco em análise espacial e modelagens de superfícies.
Em outras palavras, ele combina diversas informações (dados cartográficos, dados de censo, cadastro urbano e rural, etc.), transformando-as em dados e gerando mapas para posteriores consultas.
Assim, é uma ferramenta indispensável para aplicações como:
- banco de dados geográficos;
- produção de mapas;
- suporte para análise de fenômenos geográficos.
Seu funcionamento necessita de uma estrutura, que possui os seguintes componentes:
- interface com usuário;
- entrada de dados e sua integração;
- funções de processamentos de imagens e gráficos;
- visualização dos resultados;
- armazenamento dos dados.
Aplicação do SIG na agricultura: exemplo prático do NDVI
Extremamente útil no planejamento ambiental, é possível obter mapas de uso e cobertura do solo (como o Índice de Vegetação por Diferença Normalizada – NDVI) de determinada área.
Uma das principais aplicações da NDVI é a medição da clorofila nas plantas, em determinadas épocas do ano. Além disso, é possível também fazer o mapeamento hídrico, estimar a produtividade de uma cultura e localizar pragas.
Isso permite também observar as mudanças ocorridas em uma região, por exemplo, ao longo dos anos. Entre as mais comuns observadas estão a diminuição da vegetação natural, alteração de cursos de rios, mudanças nas características do solo, entre outras.
Assim, o produtor tem ideia do que está acontecendo na sua propriedade, podendo trabalhar em mudanças e melhoras posteriormente.
Geotecnologia: ferramentas a serviço do geoprocessamento
Geotecnologia, como o próprio nome já diz, é o termo utilizado para caracterizar tecnologias que estão a serviço do tratamento de informações geográficas. Elas estão presentes em todas as etapas:
- coletas de dados;
- edição e processamento destes dados;
- análises específicas, através de técnicas de filtragem;
- disponibilização final, na forma de mapas, gráficos, camadas espaciais ou de dados brutos.
Dividem-se em hardware, software, peopleware e dataware.
Vamos aos exemplos.
- Hardware: incluem instrumentos físicos como estações meteorológicas portáteis ou fixas, equipamentos de GPS, teodolitos, etc.
- Software: programas computacionais específicos para esse tipo de trabalho, como GIS, ArcGIS, SAGA, entre outros.
- People: são as pessoas envolvidas em todo o trabalho, desde a coleta até o processamento das informações.
- Dataware: são os provedores de dados, que incluem provedores internacionais (WorldClim, GBIF, etc.) e os nacionais (como o I3geo e o SpeciesLink).
Os dados obtidos por essas ferramentas são encontrados em vários formatos. Dessa forma, a parte interessada deve solicitar aquele que mais se enquadra em suas necessidades.
Quais são as principais geotecnologias que auxiliam no geoprocessamento?
Sensoriamento remoto por satélite
O geoprocessamento conta também com ferramentas que obtêm imagens da superfície terrestre, através da radiação eletromagnética. Esses registros são realizados por balões meteorológicos, plataformas orbitais, entre outras ferramentas.
Eles variam de acordo com sua função, e também de acordo com a fonte de radiação eletromagnética.
Seu uso é preferencialmente utilizado na identificação de atividades humanas, principalmente em relação ao desmatamento e a atividades em zonas de preservação ambiental, incluindo áreas de queimadas, plantações agrícolas e pastagens.
Aerofotogrametria
Método específicos para mapeamento da superfície terrestre.
Basicamente, uma câmera é acoplada a uma aeronave, que realiza voos consecutivos, obtendo fotografias sobrepostas que cobrem toda a área a ser mapeada.
Global Navigation Satellite System (GNSS)
Trata-se do nome dado para satélites que determinam pontos específicos na superfície terrestre. Para isso, conta como referência uma série de satélites com alcance global.
É o GPS mais conhecido no planeta.
A grande vantagem dessa ferramenta é a precisão, já que atua com diversos satélites em conjunto. A sua performance, inclusive, é justamente avaliada por esse fator.
Entre suas principais aplicações, podemos citar:
- localização automotiva (a mais conhecida);
- estudos pedológicos (análise dos tipos de solo);
- levantamento de fauna e flora;
- delimitação precisa de experimentos em campo;
- estudos pedológicos (são os estudos relacionados com a identificação, a formação, a classificação e o mapeamento dos solos).
Cartografia
A cartografia envolve um conjunto de operações científicas, com a finalidade de produzir representações gráficas em um espaço geográfico.
Os produtos finais mais comuns dessa ferramenta incluem mapas e cartas para a representação de objetos, elementos, fenômenos e ambientes físicos e socioeconômicos.
Ou seja, ela atua de forma complementar ao geoprocessamento.
O geoprocessamento, como vimos, foca mais o processo que ocorre dentro de um espaço geográfico; a cartografia, a representação desse mesmo espaço, porém em determinado tempo específico.
Agricultura de precisão e o geoprocessamento
A agricultura de precisão auxilia todo agricultor e profissional da área do agronegócio na tomada de decisão, no tocante a aplicação e quantificação de fertilizantes e insumos, por exemplo.
Ao longo das últimas décadas, muitos agricultores vêm buscando métodos inovadores para aperfeiçoar a lida no campo, com o objetivo de maximizar a produtividade e diminuir perdas.
O entendimento desses objetivos facilita um modelo de gestão bem elaborado, com uso de tecnologias específicas para um melhor manejo.
A obtenção desses dados específicos utiliza informações, por exemplo, acerca da variabilidade climática de um local, levantamentos topográficos, entre outros fatores, que são, justamente obtidos pelo geoprocessamento.
Coletam-se as informações por meio de softwares específicos e sensores remotos, permitindo um melhor aproveitamento da colheita, do espaço rural e o mais importante: gerando economia (de tempo e dinheiro).
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