Trator aplicando o controle quimico de pragas na lavoura e ao fundo um ceu azul e um sol radiante

Controle químico de pragas: um aliado do homem do campo

Em suma, o controle químico de pragas compreende a aplicação de substâncias químicas (popularmente conhecidas como inseticidas), visando à redução ou mesmo à eliminação de organismos considerados pragas.

Essa aplicação pode ocorrer tanto em áreas rurais quanto em áreas urbanas.

Mas você pode se perguntar: afinal, o que é uma praga? Todo inseto pode ser considerado uma praga?

As pragas incluem qualquer tipo de organismo que cause danos ao patrimônio humano, aos bens de consumo e que ainda representem risco à saúde humana (principalmente em relação à disseminação de doenças).

Dessa forma, o controle químico de pragas abrange produtos de natureza química (feitos em laboratório) que possuem componentes em sua estrutura capazes de levar esses organismos à morte ou incapacitá-los.

Sua ação se dá em todos os estágios de vida das pragas; isso inclui efeitos sobre a fase larval, sobre os ovos, sobre a própria reprodução e organismos já adultos.

Sabemos que, ao longo da história da humanidade, o homem luta para manter uma relação harmoniosa entre a agricultura e o combate a pragas. Grandes plantações representam fonte de alimento para uma grande gama de insetos e outros organismos.

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Assim, torna-se necessário encontrar formas e mecanismos de manter a segurança alimentar, controlando e erradicando os ataques desses animais, que vão desde insetos a fungos.

Quer entender melhor como funciona o controle químico de pragas? Está precisando de dicas para controlar as pragas em sua lavoura?

Tenho uma boa notícia: este artigo é para você! Fique conosco!

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Controle químico de pragas: origem e primeiro uso

É impossível falar em controle químico de pragas sem citar a origem dos defensivos agrícolas.

Os defensivos agrícolas incluem todo tipo de produto químico, físico ou biológico usado no controle de seres que são considerados nocivos ao homem.

Assim que o ser humano deixou a vida nômade e passou a cultivar a terra para sua subsistência, ele percebeu a necessidade de desenvolver esses produtos para auxiliar sua produção de alimentos.

O primeiro defensivo de que se tem notícia foi criado pelo povo sumério, que usava uma mistura de compostos de enxofre para controlar insetos e ácaros.

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Atualmente, com avanço da tecnologia na agricultura, os defensivos estão cada vez mais modernos e eficientes, aliados a sistemas de aplicação e máquinas agrícolas inovadoras.

Controle químico de pragas: os defensivos químicos

Também conhecidos como pesticidas, inseticidas químicos ou agrotóxicos, os defensivos químicos são utilizados, como mencionamos anteriormente, no combate de pragas e na proteção das plantas.

Se utilizados de forma sustentável, eles controlam a população das pragas e mantêm um equilíbrio no cultivo.

Para produzir um defensivo químico, são necessários diversos testes e diferentes formulações.

Eles combinam um princípio ativo (substância química que tem a capacidade de modificar sistemas fisiológicos) e aditivos, que servem para melhorar a ação, a durabilidade e a estabilidade do produto.

Saiba mais: Tudo o que você precisa saber sobre os defensivos químicos

Basicamente, todas as formulações devem ser diluídas em água.

Entre as formulações mais comuns, podemos destacar:

  • Pó molhável;
  • Granulado dispersível;
  • Pós solúveis;
  • Concentrado emulsionável.

Elas podem ainda ser desenvolvidas com objetivos específicos. São eles:

  • Aplicação direta (pulverização, por exemplo);
  • Tratamento de sementes;
  • Diluição em solventes orgânicos;
  • Especiais (aqueles desenvolvidos para iscas, por exemplo).

Alvo do controle químico de pragas

Uma cultura pode ser atacada de diversas maneiras.

Isso, consequentemente, cria diferentes alvos para o controle químico de pragas. Em outras palavras, para cada tipo de praga, existe um defensivo químico específico. Os mais comuns são:

  • Inseticidas: são os defensivos que controlam os insetos.
  • Fungicidas: defensivos químicos que controlam fungos.
  • Herbicidas: defensivos químicos que controlam ervas daninhas.
  • Acaricidas: usados no controle de ácaros.
  • Nematicidas: aqueles usados para controlar nematoides (parasitas de plantas).

Deu para entender, não é mesmo? O nome de cada um já entrega sua real finalidade.

Modo de ação do controle químico de pragas

Como comentamos anteriormente, os defensivos químicos possuem princípios ativos que têm ações diferentes em cada praga. 

Portanto, cada um age de maneira diferente. Podemos citar como exemplos:

  • Princípio ativo Carbamato: tem ação direta no sistema nervoso dos insetos, pela ação da acetilcolinesterase (que elimina o estímulo nervoso). Eles agem por meio do contato ou pela ingestão.
  • Princípio ativo Organofosforado: com ação semelhante à do carbamato, os organofosforados provocam transmissões contínuas e descontroladas dos impulsos nervosos nos insetos, levando a convulsões e ao colapso do sistema nervoso.
  • Princípio ativo Sulfonilureia: inibe a atividade das enzimas/proteínas na célula, evitando que ela se desenvolva, causando ações reativas na erva daninha, com posterior morte completa.

Os defensivos químicos e as leis brasileiras

A maior parte dos defensivos químicos comercializados no país estão regulamentados pela lei nº 7.802/1989. Na lei, constam todas informações acerca da fiscalização e liberação do uso e manejo desses insumos.

Aqui, você pode acessar a lei na íntegra.

Além disso, o produtor agrícola pode obter mais informações através da ANVISA. Ela apresenta dados acerca da obrigatoriedade do registro de alguns defensivos, de acordo com decretos pré-estabelecidos.

Afinal, como realizar um controle químico de pragas?

Chegamos ao ponto essencial de nosso artigo. 

Agora que sabemos como funcionam os mecanismos de ação dos defensivos químicos, podemos partir para a realização de um controle químico de pragas eficiente.

Antes de qualquer coisa, é preciso ter em mente que o uso irracional de defensivos químicos, pode comprometer toda a produção no campo, além de criar mecanismos que tornam as pragas mais resistentes.

Dessa forma, são necessários monitoramento constante, mão de obra qualificada, maquinário eficiente e boas práticas de gestão.

Vale lembrar também que o controle químico de pragas é uma tecnologia necessária para atender à crescente demanda de alimentos mundial. E essa prática requer cuidados.

Assim, para um controle eficiente, priorize sempre:

Segurança e saúde

Por estarmos lidando com produtos químicos, existem cuidados que devem ser tomados. Diante de qualquer aplicação que precise ser feita, o trabalhador deve usar EPIs (equipamentos de proteção individual), que incluem:

  • Luvas;
  • Calças adequadas;
  • Toucas;
  • Aventais;
  • Viseiras;
  • Jalecos.

Entre outros.

Saiba mais: Guia completo de como usar os EPIs de forma correta

Escolha do defensivo correto

O controle químico de pragas precisa ser analisado cuidadosamente. A escolha do defensivo é crucial para o sucesso em todo o processo. Nós conhecemos os principais em tópicos anteriores

Assim, é feita a identificação de qual praga está causando prejuízos à lavoura. Depois – com a ajuda de um profissional –, são escolhidos os produtos, com dosagens corretas.

Lembre-se sempre de ficar por dentro também de outros ativos complementares, que podem aprimorar ainda mais a eficiência da sua aplicação.

Aplicação 

Escolha sempre dias e horas propícias para realizar sua aplicação. As embalagens dos produtos geralmente contêm informações a esse respeito, como evitar dias de chuva, aplicar preferencialmente pela manhã, evitar dias úmidos, etc.

Não se esqueça também de treinar bem seu operador, para que ele também saiba agir em caso de problema ou falha. 

Calibre sempre seus equipamentos para utilização; fique de olho nas especificações de vazão e pressão, seguindo sempre orientações do fabricante.

Planejamento é a chave do sucesso

Todos sabemos que um bom planejamento leva a resultados eficientes.

Com o controle químico de pragas não é diferente. Ele tem impacto direto no desenvolvimento da cultura e na produtividade geral da lavoura. 

Dessa forma, coloque na balança tudo o que precisa ser levado em conta: pesquisa, identificação correta, dosagem, área total, etc. Seguindo essas práticas, é possível alcançar um alto grau de eficiência no controle químico de pragas.

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Você deve realizar um novo planejamento a cada safra. A cada ano surgem pragas mais resistentes, além de novas variedades de adversários da lavoura.

Importância do controle químico de pragas para sua lavoura

A tecnologia no campo avança a passos largos a cada ano.

São desenvolvidas novas tecnologias, sempre em prol da alta produtividade, sustentabilidade e, claro, alcançar as necessidades por alimentos que existem atualmente.

Para isso, é preciso entregar alimentos de qualidade, livres de larvas, insetos ou qualquer outro problema. É preciso que exista um agente de proteção para as lavouras, garantindo, assim, essa qualidade.

E ela só é possível com um efetivo controle de pragas. 

Um defensivo agrícola não é necessariamente um vilão, como aparece nos noticiários ou mesmo no boca a boca das pessoas. Seu uso correto pode trazer grandes benefícios. 

Além disso, se aplicado juntamente com outras tecnologias, seus riscos diminuem ainda mais.

A TerraMagna sabe da importância do controle químico de pragas para o produtor rural brasileiro e conhece, muitas vezes, a dificuldade de fazer um bom manejo desses insumos tão importantes.

Trazemos, em de nosso blog, conteúdos que ajudam o homem do campo a entender melhor a complexidade do agronegócio.

Trabalhamos também com tecnologias exclusivas para a concessão de crédito a distribuidores de insumos.

Com uma plataforma própria, nossos especialistas avaliam a lavoura do produtor, desde o plantio até a colheita, permitindo, assim, conhecer todas as suas necessidades.

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