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O solo seco com folha desidratada

Degradação do solo: quais são as alternativas para seu combate?

A degradação do solo não traz problemas apenas para a produtividade agrícola em si, mas também para a manutenção da vida na Terra.

Será que nós realmente conhecemos os efeitos desse problema, para as presentes e futuras gerações do planeta?

Sim, esse é um assunto importantíssimo atualmente!

 A humanidade precisa entender a importância de preservar esse elemento fundamental!

O solo é um recurso natural bastante complexo, que deve ser utilizado como patrimônio da coletividade. É um dos componentes vitais para a manutenção dos ecossistemas e constitui o substrato natural para o desenvolvimento das plantas.

Terras com boas condições para exploração podem tornar-se pouco produtivas por causa do mau uso e do manejo inadequado do solo, expondo-se, por exemplo, à erosão acelerada e à alteração de suas propriedades químicas, físicas e biológicas.

O ser humano utiliza o solo, além de outras finalidades, para atender suas necessidades de produção contínua de alimentos, variando em quantidade e também em variedade. 

Dessa forma, vale salientar: o solo está longe de ser uma fonte inesgotável e ilimitada.

Nosso artigo trará explicações e fatos importantes sobre a degradação do solo, incluindo suas principais causas e como evitá-las.

Fique conosco e aproveite a leitura!

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Afinal, o que é degradação do solo?

Antes de entendermos o que é a degradação do solo, precisamos entender o que é o solo propriamente dito.

Trata-se de um recurso natural formado pela ação dos agentes intempéricos (chuva, vento, calor, frio, etc.) sobre as rochas. É resultado de um longo trabalho da natureza, com deposição de partículas minerais e orgânicas ao longo do tempo.

Para você ter uma ideia de como o processo é minucioso e demorado, são necessários aproximadamente cerca de 400 anos para o planeta formar 1 centímetro de solo.

Nesse sentido, a natureza encontrou uma forma de protegê-lo, por meio da vegetação. Isso evita, por exemplo, que a água da chuva e/ou o vento atuem diretamente sobre a terra. 

Quando essa camada é removida para a realização de alguma exploração qualquer, ocorre uma exposição à ação de elementos erosivos, dando início à degradação do solo.

Dependendo das condições do relevo, determinado solo pode perder em um dia, pela chuva ou por manejo inadequado, uma camada que levou mais de 100 anos para se formar. 

Muitos produtores agrícolas desconhecem esse fato!

Como dito, o impacto da degradação do solo não tem relação apenas com a questão produtiva. A terra, levada pela enxurrada ou pelo vento, se deposita em leitos de rios, favorecendo enchentes e outros efeitos degradantes para o meio ambiente!

Causas determinantes para a degradação do solo

Primordialmente, é preciso dizer que existem, sim, fenômenos naturais que aceleram o processo de degradação do solo. A erosão e a salinização, por exemplo, são exemplos de processos que ocorrem naturalmente.

Contudo, ambas têm seu efeito potencializado pelo manejo e uso inadequados oriundos da atividade humana. Vamos entender melhor as causas determinantes para a degradação do solo.

Erosão acelerada provoca degradação do solo

Caracteriza-se pela perda do solo e dos nutrientes carreados pelas enxurradas, em quantidade superior à sua reposição natural; ou, ainda, pelo uso de métodos incorretos, como os fertilizantes químicos.

Esse fenômeno também intensifica os processos de lixiviação, resultando em voçorocas, assoreamento e desertificação.

Compactação

A compactação é ocasionada pelo uso excessivo de máquinas agrícolas sobre o terreno ou, ainda, pelo excesso de pulverização e compactação que resultam delas. Os poros do solo, antes ocupados pela água ou pelo ar, são eliminados, dificultando a infiltração.

Isso causa, por exemplo, a formação de enxurradas, acelerando o desgaste superficial da terra.

Salinização

Como dito anteriormente, a salinização ocorre de forma natural. Ela é caracterizada pela concentração de sais na camada superficial do solo. Contudo, a aplicação de métodos incorretos na agricultura, como a má irrigação, acelera todo o processo.

Contaminação por fertilizantes e/ou pesticidas

Como sabemos, pesticidas e fertilizantes devem ser aplicados apenas de forma preventiva ou quando necessários, nas doses necessárias e indicadas tecnicamente. Todo excesso pode trazer sérias consequências, principalmente em relação à fertilidade do solo.

Uma vez contaminado, o solo pode impedir, por exemplo, o crescimento de raízes de algumas culturas.

Desertificação

Mais comum em regiões de clima árido e semiárido, a desertificação tem seu processo acelerado em locais com baixa taxa de pluviosidade. 

Basicamente, o processo ocorre da seguinte maneira: a evaporação da água no solo ocorre de forma mais rápida que a infiltração.

Queimadas, desmatamento, irrigação incorreta e uso intensivo do solo aceleram o processo  da desertificação.

Degradação de pastagens

Envolve um conjunto de práticas comuns que levam à degradação do solo. São eles:

  • excesso de pastoreio (número de animais ou tempo de uso do pasto);
  • queimadas consecutivas para promover o crescimento do pasto.

Assim, o solo acaba se tornando, na maioria das vezes, inútil para qualquer outro tipo de exploração.

Acidificação

A acidificação nada mais é que um processo químico em que ocorre  a diminuição do pH do solo. Ela é um fator limitante ao desenvolvimento de vegetais e à produtividade das culturas.

A acidez apresenta ainda elementos tóxicos para as plantas.

Para a correção do problema, deve-se fazer a calagem. Ela reduz essa acidez e contribui para uma maior fixação do fósforo. Além disso, aumenta a eficiência de fertilizantes.

Regiões brasileiras: nomadismo e a degradação do solo

Uma prática muito comum em solo brasileiro é o que chamamos de nomadismo das explorações.

Consiste, basicamente, na transformação de pastagens em solos que antes eram usados para a exploração agrícola. Ou seja, após seu uso inadequado (com consequente infertilidade), ele é automaticamente rejeitado.

Cada região do país apresenta particularidades quanto ao uso do solo. Isso se deve aos diferentes biomas presentes no ecossistema brasileiro.

Na região Sul, além dessa prática, a destruição de pinheirais também foi um fator agravante para o intenso processo de desertificação, principalmente na região sudoeste do estado do Rio Grande do Sul.

A região Amazônica, como sabemos, é diretamente afetada por queimadas e desflorestamento, para implementação de lavouras e pastagens. Além das consequências graves para o meio ambiente, o solo também sofre.

No Centro-Oeste, predomina o cerrado. Assim como na região Amazônica, sofre com queimadas e consequente perda da biodiversidade do solo.

A região Nordeste é afetada pela expansão de áreas degradadas, agravada pelo problema da salinização.

O Sudeste, como todas as outras regiões, também sofre com rotinas desgastantes do solo, principalmente na introdução de cafezais.

Diante disso, quais são as práticas que evitam a degradação do solo?

O que fazemos diante de um problema? 

Precisamos encontrar uma solução para ele, não é mesmo?

Existem, na verdade, diversas práticas (entre corretivas e preventivas) que podem ser aplicadas de forma a aumentar a qualidade do solo.

Vamos conhecer algumas?

Antes de qualquer coisa, precisamos salientar: o Estatuto da Terra, em seu 2° artigo, nos revela:
A propriedade da terra desempenha integralmente a sua função social quando, simultaneamente:

  1. mantém níveis satisfatórios de produtividade;
  2. assegura a conservação dos recursos naturais.

Percebeu a importância dos dois pontos citados e como eles estão interligados? 

Vamos às práticas.

Rotação de culturas

A alternância de culturas utilizada pela técnica da rotação de culturas não ajuda apenas a diversificar a produção agrícola: ela melhora diretamente as características físicas, químicas e biológicas do solo, protegendo, assim, sua fertilidade.

Irrigação adequada

Sim. A irrigação tem um papel importante na recuperação de um solo degradado. Em regiões de clima árido, como no Nordeste, é fundamental o manejo correto dos recursos hídricos, com aplicação correta.

Com manejo correto da irrigação, o solo não sofre com a seca excessiva ou a falta de nutrientes. Sua prática ajuda também a combater a salinização.

Plantio e manejo adequado

Aqui, entra a necessidade de o produtor agrícola investir em insumos de qualidade e na escolha de boas sementes

O plantio em época adequada e a adubação também têm papel importante, mantendo a matéria orgânica. Realizar diagnósticos anuais do solo ajuda a compreender melhor suas deficiências, permitindo ações direcionadas à sua melhora.

Calcário, fósforo e potássio são apenas alguns exemplos de elementos que podem ser adicionados, sendo também fundamentais para o desenvolvimento das plantas cultivadas.

Práticas de reflorestamento

Com práticas de reflorestamento adequadas, aliadas a uma adubação verde eficiente, solos podem ser recuperados por meio do reflorestamento. São diversos os benefícios decorrentes dessa prática.

Entre eles, destacam-se redução do escoamento superficial, elevação da taxa de nutrientes, aumento da porosidade do solo (devido às raízes) e a proteção de cursos e nascentes.

A TerraMagna sabe da importância da conservação do solo para o planeta. Afinal, ele é figura principal no dia a dia do produtor brasileiro!

Com auxílio de uma plataforma própria, nossos especialistas avaliam a lavoura do produtor, desde o plantio até a colheita, permitindo, assim, conhecer todas as suas necessidades.

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