Você já ouviu falar sobre a irrigação por pivô?
Trata-se de uma maneira precisa de aplicar a quantidade necessária de água que determinada cultura precisa, reduzindo assim os custos operacionais e também de mão de obra.
Quando falamos em grandes escalas de produção, esse modelo de irrigação é fundamental!
Vale salientar: a irrigação não é apenas molhar o solo. Calcular a necessidade e regularidade de que cada planta precisa é primordial para o sucesso da plantação e para uma boa colheita.
Apesar de demandar um orçamento um pouco maior, se comparada às técnicas comuns, o retorno da irrigação por pivô central é infinitamente maior e muito mais atrativo.
Contudo, antes de aplicar qualquer projeto na sua lavoura, é imprescindível que o agricultor compreenda seu modo de funcionamento.
Continue em nosso artigo! Aqui você entenderá como funciona esse sistema, seus tipos, suas dificuldades e se realmente vale investir na ferramenta.
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ToggleAfinal, como funciona a irrigação por pivô?
Quando um sistema de irrigação não é bem projetado ou não é utilizado da forma correta, há desperdício de água, energia elétrica, produtividade e dinheiro.
Como sabemos, a irrigação garante ao produtor um ambiente controlado, minimizando prejuízos causados pela seca, principalmente em anos nos quais ela não é esperada.
Dessa forma, na tecnologia de irrigação por pivô central, por meio de uma estrutura central complexa (torre), realiza-se a irrigação em uma área circular de cultura.
Através de uma tubulação (que recebe água sob pressão, chamada de ponto do pivô) e aspersores, a água é distribuída por cima da plantação.
Etapas
Na verdade, são 3 etapas: captação da água, transporte para a torre central e distribuição por aspersão na lavoura.
A captação é feita na propriedade, por rios lagos ou também de forma subterrânea, como poços artesianos. É preciso calcular de forma precisa a vazão e o volume de água disponível.
E não se esqueça da outorga de uso da água!
Depois da captação, é feito o transporte para a torre central, equipada, na maioria das vezes, por uma moto bomba.
A potência dessa bomba, bem como o comprimento da tubulação, é definida pela distância e pelo desnível do terreno utilizado.
Uma vez transportada, a ferramenta distribui a água de maneira uniforme pelos aspersores, sustentados pelas torres centrais e móveis.
Tudo precisa funcionar de maneira correta, de modo a garantir o funcionamento da máquina no campo.
Algumas estruturas possuem rodas e motor, o que permite seu deslocamento na lavoura.
Elas se movem continuamente, acionadas por dispositivos elétricos e hidráulicos, realizando, assim, movimentos concêntricos ao redor do pivô.
A irrigação por pivô é indicada para culturas de grãos como milho, soja e feijão. Para culturas mais altas, com cana e banana, utilizam-se estruturas mais altas, com a mesma eficiência.
Quais são os principais tipos de pivô para irrigação?
Atualmente, no mercado, existem 3 tipos de pivô. Cada um deles possui sua particularidade, de acordo com o tipo de sistema e o uso que se dá para ele. São os seguintes:
Pivô central rebocável
Em suma, o pivô central rebocável é utilizado para irrigar várias áreas em círculos, sendo muito indicado para lavouras com até 120 hectares por posição. Tem instalação é simples e rápida e grande estabilidade para terrenos irregulares.
Basicamente, a torre central é acoplada sobre 2 ou 4 rodas articuladas, o que permite seu deslocamento.
É muito utilizado em lavouras de cana-de-açúcar, por exemplo, por apresentar ótimo
custo-benefício por área irrigada.
Pivô central fixo
Aqui, no pivô central, a base de toda a estrutura é fixada a uma base de concreto, localizada no interior da cultura a ser irrigada.
Permite irrigar uma área de até 530 hectares. Como dito anteriormente, a altura do equipamento varia de acordo com a cultura cultivada.
A principal vantagem desse tipo de pivô é a baixa necessidade de operação. Apenas um operário é necessário.
Em contrapartida, sua movimentação fica limitada, pelo fato da base ser fixa.
Pivô lateral
O pivô lateral é especificamente usado para áreas retangulares que contenham poucos desníveis. Seu deslocamento é feito em linha reta, o que permite um bom aproveitamento da área.
Pode ser usado também para aplicação de fertilizantes. Além disso, ele permite o comando a partir de computador e smartphone.
A alimentação elétrica desse sistema pode ser fornecida por algum gerador ou energia elétrica convencional.
Sua altura varia de 3 a 4 metros.
Quais são as vantagens e as desvantagens de um sistema de pivô?
Certo. Resolvi implantar esse sistema na minha lavoura. Mas quais são as vantagens e desvantagens que terei?
Entre as vantagens, destacam-se facilidade de operação, economia de energia elétrica e redução do custo com funcionários. Além disso, o sistema permite percorrer longas distâncias com alta eficiência, inclusive para aplicação de fertilizantes.
Quando estamos falando de desvantagens, os principais pontos estão ligados ao investimento inicial e à manutenção. Contudo, se levarmos todas as estatísticas para o papel, prevalecem as vantagens, devido ao bom retorno financeiro.
Qual é o valor de um pivô de irrigação?
Existem dois fatores que influenciam diretamente no preço de um pivô de irrigação central. São eles: a extensão da área a ser irrigada e o modelo escolhido (comentado anteriormente).
Uma dica para o produtor é contratar empresas que oferecem serviço de qualidade com suporte técnico, além, é claro, de fornecedores que possuam boas indicações.
Existe a opção de alugar, que sai bem mais barato do que comprar um aparelho totalmente novo. Contudo, nesse caso, é preciso avaliar bem a procedência e se realmente tudo está funcionando de maneira correta.
Atualmente, o preço de um pivô central gira em torno de R$ 6,5 mil a R$ 7 mil por hectare irrigado.
Como saber se realmente vale a pena investir em um sistema de irrigação?
Além dos valores monetários, é preciso que se preste atenção em outros pontos importantes para um bom desempenho do sistema de irrigação e, claro, uma maior produtividade.
Entre esses pontos, podemos destacar:
- tipos de cultura: como dito, o tipo de cultura infere diretamente no tipo de pivô escolhido. Portanto, analise e compare sempre levando em conta esse fator;
- topografia da região e tipo de solo;
- água disponível na propriedade;
- energia elétrica (acesso, disponibilidade);
- projeto inicial bem feito, com todos os pontos negativos e positivos sempre levantados.
A mão de obra para controle e manutenção dos sistemas de pivô central é realmente baixa, se comparada a outros sistemas disponíveis. Além disso, essa ferramenta pode ter uma vida útil de até 20 anos!
Recomenda-se sempre uma manutenção preventiva antes de qualquer safra!
Acabei de investir no sistema de pivô; e agora?
Priorize as boas práticas. Elas ajudam a manter seu sistema em pleno funcionamento, sem dor de cabeça. Entre elas, estão:
- manter o aparelho sempre calibrado, verificando a pressão regularmente;
- seguir todas as orientações e dicas contidas no seu manual de instruções/operação;
- analisar sempre a uniformidade da distribuição de água, de modo a garantir que toda a cultura esteja recebendo água igualmente.
Novidade: minipivô para áreas menores (agricultura familiar)
Uma das mais novas tecnologias desenvolvidas na área de irrigação é o minipivô central. Trata-se, na verdade, de uma réplica do pivô central, rebocável, de fácil manejo e flexibilidade.
Ele foi desenvolvido para áreas menores, onde antes se utilizava o sistema de irrigação convencional.
Une também todos os benefícios do sistema maior, como vantagens na mecanização, eficiência na irrigação e baixo consumo de energia.
Além disso, seu peso é reduzido e pode ser acionado por gasolina ou hidráulicos. De locomoção fácil, possui sistema de tração comprovado e exclusivo, fabricado nos EUA.
O raio de irrigação pode atingir até 255 metros, em áreas de 20 a 21 hectares.
Afinal, qual é o sistema de irrigação ideal?
Basicamente, o sistema de irrigação ideal é aquele que atende a suas necessidades!
Busque sempre ajuda de uma equipe qualificada. Acompanhe seu projeto e não deixe de questionar caso haja qualquer dúvida.
Vá com cautela! Analise os pontos que levantamos aqui, como tipo de solo, relevo, clima, disponibilidade de água e o clima da sua região.
Muitos agricultores cometem erros nessa etapa e acabam prejudicando a plantação e perdendo dinheiro.
Lembre-se de que a irrigação é um complemento à disponibilidade de água provida naturalmente pelas chuvas!
É ela que proporciona ao solo a umidade suficiente para suprir as necessidades hídricas básicas de todas as plantas!
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