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Planta jovem representando uma soja nao transgenica

Soja não transgênica × soja transgênica: qual leva vantagem?

Recentemente, o Brasil alcançou o posto de maior produtor de soja no mundo, superando países como os Estados Unidos. A maior parte dessa produção é de soja transgênica, o que reacende a pergunta: o que é soja não transgênica?

Existe alguma vantagem da soja transgênica sobre a não transgênica?

Como todos sabemos, a soja é um grão “multiuso”. É usada, atualmente, para diversos fins como produção de laticínios, embutidos, bebidas, além de ser parte fundamental na nutrição animal.

Também conhecida como soja convencional, a soja não transgênica ocupa apenas 10% de todas as terras dedicadas à produção do grão no país. E grande parte dessa produção destina-se à produção de leite de soja, farelo e farinha.

Nas últimas décadas, países da União Europeia e principais compradores de soja do Brasil aumentaram a preferência pela soja não transgênica, o que deve resultar diretamente em um aumento da produção do grão sem modificação genética.

A previsão, segundo especialistas, é de que essa porcentagem alcance os 24%, em um ritmo superior ao da área total semeada.

E você, produtor; sabe a fundo o que é soja não transgênica e quais são as suas principais vantagens?

Fique conosco neste artigo e descubra absolutamente tudo sobre o assunto!

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Afinal, o que é soja não transgênica?

Em suma, a soja não transgênica é aquela que não sofreu modificações genéticas. Em outras palavras, é o grão convencional, puro e natural. 

Apesar de apresentar um custo de produção bem maior, se comparado ao grão transgênico, o produtor rural, atualmente, consegue um valor mais alto pela soja não transgênica.

Para você ter uma ideia, o custo de produção gira em torno de R$ 2 a mais por saca. Contudo, o preço pela saca varia de R$ 8 a R$ 30 a mais que a soja geneticamente modificada, permitindo ao produtor um excelente aumento de receita.

Existem vantagens da soja não transgênica, se comparada à transgênica?

A soja transgênica, como dissemos anteriormente, é um grão que foi geneticamente modificado. Ele apresenta grande resistência a herbicidas, resultando, assim, em uma produção maior que a da soja convencional.

Basicamente, e em poucas palavras, os organismos geneticamente modificados são “fabricados” através da transferência de genes de um ser vivo para o outro, permitindo ao organismo mais novo uma maior resistência, em comparação com indivíduo original.

Trata-se de um avanço recente, que teve início nos Estados Unidos no ano de 1994, sendo cultivado já em 1996. No país, sua aprovação só veio em 2005, através da lei nº 11.105.

Se analisarmos os pontos que apresentamos, a soja transgênica parece infinitamente mais lucrativa que a não transgênica.

Realmente parece. 

Contudo, isso vem mudando nos últimos anos. Além do valor maior atribuído à soja não transgênica, ela permite rotação de culturas e também de herbicidas, podendo, assim, apresentar também uma maior resistência.

Além disso, o grão não transgênico apresenta mais variedades, o que permite uma capacidade produtiva maior, com características como:

  • ciclos precoces;
  • resistência à seca;
  • isenção do pagamento de royalties;
  • redução do uso de agrotóxicos.

Novas variedades de soja não transgênica

Conforme a engenharia genética avança no campo, novas variedades são produzidas, gerando grãos com boa capacidade de crescimento, alto potencial produtivo, resistência ao tempo e cultivo precoce.

A variedade Ansc 72050, por exemplo, desenvolvida pela Agro Norte Pesquisa e Sementes, chega a ter seu ciclo em um período de apenas 90 a 125 dias apenas!

Outra variedade, que também vem ganhando muito destaque é a TMG 4377, que apresenta, entre outras vantagens, alto potencial produtivo e alto peso de grãos. São prometidas pelo menos mais 13 variedades até o final de 2022.

A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) segue na missão de apresentar novos cultivares de soja não transgênica. Possui, inclusive, um mapa completo, com todas já lançadas.

Saiba mais: Confira o mapa completo dos grãos de soja

Além das já citadas, outros cultivares que também ganham destaque são:

  • BRS 517: apresenta ótima estabilidade de produção.
  • BRS 519: apresenta ótimo potencial produtivo.
  • BRS 533: produção precoce.
  • BRS 546: semeadura antecipada e alta capacidade de produção.

Vamos analisar cada uma separadamente (todos os dados abaixo são fornecidos pela Embrapa).

BRS 517

Possui crescimento indeterminado e deve ser semeada em solos férteis e corrigidos. A flor apresenta coloração roxa. Estados como Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso são os mais favorecidos para essa variedade.

BRS 519

Assim como a variedade anterior, apresenta crescimento indeterminado, com flor roxa e boa produtividade de grãos. Pertence ao grupo de maturidade 7,1. Mato Grosso do Sul, Goiás e Minas se destacam nas regiões mais propícias ao seu cultivo.

BRS 533

A BRS 533 apresenta alto potencial produtivo, uma boa estabilidade e resistência às principais doenças da soja. Possui grau de maturidade 6,9, de forma precoce (o que permite uma segunda safra nos estados indicados. Suas flores são brancas.

Entre os estados para seu cultivo estão Minas, Goiás e São Paulo (Norte).

BRS 546

Trata-se de uma variedade que permite semeadura antecipada, com sucessão ou rotação de culturas. Assim como a BRS 533, apresenta alta resistência às principais doenças da soja.

Seu grau de maturidade é de 6,0, e deve ser semeada em solos de média e alta fertilidade. Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Mato Grosso do Sul e Minas são os estados propícios ao seu cultivo.

Produção de soja não transgênica: soja orgânica

Como sabemos, o cultivo de orgânicos ganha cada vez mais espaço na sociedade. E com o cultivo da soja, isso não é diferente. 

Cultivada livre de produtos químicos, inseticidas e fungicidas, a soja orgânica pode ser também um excelente para o pequeno e médio produtor. Ela tem custo menor que o convencional e torna-se uma alternativa de renda.

Mas como pode ser feito esse cultivo?

Um fator primordial para esse tipo de cultivo funcionar com grãos de soja é a importância de conhecer bem as características do seu solo e da sua região. 

Assim, a partir de análises bem-feitas, é possível traçar uma estratégia específica.

Os grãos são de soja convencional, ou seja, não transgênica. Eles podem passar por um tratamento biológico, com o uso de bactérias do gênero Bacillus, por exemplo, no combate a fitopatógenos. 

Após o plantio, deve ser feito um intenso controle de ervas daninhas, uma das partes mais trabalhosas de todo o processo. Em uma produção convencional, seria feito o uso de herbicidas.

Em uma produção orgânica, o uso de enxada rotativa garante o controle das plantas invasoras. Conforme as plantas crescem, é preciso também controlar insetos e doenças.

Esse trabalho pode ser feito através do MIP (Manejo Integrado de Pragas), ou também com a calda bordalesa (mistura de sulfato de cobre, cal e água, utilizado a séculos na agricultura orgânica).

Passadas todas essas etapas, a lavoura chegará na época da colheita. Para que o produto seja considerado orgânico, é preciso que uma certificadora realize uma análise na lavoura e libere a colheita dos grãos.

Quais são os custos desse tipo de produção de soja orgânica?

Por mais que essa produção pareça, à primeira vista, mais cara, alguns dados (compartilhados pela FAEG) mostram que os gastos com pesticidas é bem maior do que o gastos com bioinsumos.

Dessa forma, considerando a produção como um todo, a soja na produção convencional ainda é 26% mais cara que a orgânica.

Vale salientar: os primeiros anos, geralmente, são de baixa produtividade. 

O retorno financeiro pode não ser muito interessante. Conforme o tempo avança, os números aumentam, o que compensa apostar neste tipo de produção.

Soja transgênica × soja não transgênica

A soja não transgênica vem, cada vez mais, se mostrando viável tanto técnica quanto economicamente. 

E ela não apresenta vantagens apenas para os produtores que mantiveram esse tipo de cultivo ao longo dos anos, mas também para aqueles que optaram pela soja transgênica há mais de 5 anos e agora estão com a lavoura, “teoricamente”, livre de doenças e ervas daninhas.

O mercado também mostra números interessantes, e a soja não transgênica se firma cada vez mais como opção rentável (devido a todas as justificativas que apresentamos ao longo do nosso artigo).

Cada vez mais, europeus estão, por exemplo, exigindo que o leite da vaca exportado seja alimentado com farelo de soja do tipo não transgênico, que o frango alimentado também siga a mesma linha, etc.

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