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pequeno broto verde crescendo com fitorreguladores

Fitorreguladores: safras produtivas e saudáveis

Se você está em busca de insumos que promovam a produtividade das plantações, então precisa conhecer os fitorreguladores! 

Eles são substâncias sintéticas que auxiliam no balanço hormonal das plantas e alteram a síntese delas, promovendo maior equilíbrio nutricional e hormonal. 

Em alguns casos, como o do algodoeiro, os fitorreguladores equilibram tanto o desenvolvimento vegetativo e reprodutivo da planta que reduzem os custos em até 4%!

Vamos te explicar aqui tudo que você precisa saber sobre os fitorreguladores; continue lendo.

O que são fitorreguladores?

Os fitorreguladores, também conhecidos como bioestimulantes, biorreguladores ou reguladores, são substâncias orgânicas feitas com hormônios vegetais, que podem ser aplicados nas plantas para melhorar o desenvolvimento delas.

Essas substâncias trabalham igual aos hormônios vegetais; assim, elas são sintetizadas pela própria planta. 

Com isso, agem influenciando, negativamente ou positivamente, diferentes processos fisiológicos.

Processos como germinação, floração e frutificação podem ser regulados por meio do potencial genético desses hormônios.

Ou seja, eles são substâncias ativas em baixas ou altas concentrações, que modificam o crescimento e desenvolvimento vegetal. 

Vale ressaltar que são compostos orgânicos, não nutrientes. Eles são de ocorrência natural e produzidos pela própria planta, podendo agir no local de síntese ou em outros locais.

Alguns atuam como fitorremediação, uma tecnologia que utiliza plantas para degradar, extrair, conter ou imobilizar contaminantes do solo e da água.

Outros atuam apenas como fitorreguladores na fruticultura, promovendo a saúde dos frutos.

Quais são os tipos de fitorreguladores?

Existem vários tipos de reguladores, mas se destacam dois: os fitormônios e os fitorreguladores normais. 

Você deve estar pensando: e qual é a diferença entre fitormônios e fitorreguladores?

Os fitorreguladores são substâncias sintéticas que apresentam os mesmos efeitos dos fitormônios. 

A única diferença é que os fitormônios são produzidos em pequenas quantidades, e os fitorreguladores são usados em concentrações maiores.

As concentrações mais elevadas são necessárias em uma planta dependendo do objetivo do produtor. 

Cada fitorregulador pode ser usado para um fim; desse modo, é importante levar em consideração as fases fenológicas da planta.

Por exemplo, existem reguladores que são usados para acelerar a germinação, enquanto outros são utilizados para estimular o desenvolvimento vegetativo.

Outros são específicos para a fase reprodutiva, como para promover a produção de frutos fora de época.

Esses geralmente são aplicados em produção de frutas subtropicais, tropicais e até mesmo temperadas. 

No fim, o fitorregulador a ser aplicado vai depender do objetivo final e da fase em que se encontra a planta.

Quais são os reguladores de crescimento?

Entre os principais grupos de hormônios vegetais, estão: auxinas, giberelinas, citocininas, etileno, ácido abscísico, brassinosteroides, jasmonatos, salicilatos e poliaminas.

Os reguladores vegetais podem conter um ou mais desses hormônios vegetais, combinados com outras substâncias, como aminoácidos, nutrientes, vitaminas, entre outras.

Os hormônios vegetais de efeitos fisiológicos positivos no crescimento e desenvolvimento das plantas são apenas as auxinas, giberelinas e citocininas.

Como funcionam os fitorreguladores?

Cada um desses fitorreguladores atua de uma maneira diferente. A seguir, vamos descrever de um modo geral como os 3 principais funcionam:

Auxinas

Promovem o alongamento e o crescimento celular e do sistema radicular, do caule e das partes florais.

Além disso, melhoram a partição e o movimento de água e nutrientes entre os órgãos das plantas. Também controlam a queda de folhas, flores e frutos.

É importante ressaltar aqui que o efeito causado pelas auxinas vai depender da concentração e do tipo de auxina aplicada.

Citocininas

As citocininas atuam intensamente em cada parte interna das plantas e nos processos fisiológicos. Por isso, interferem na fotossíntese e, consequentemente, aumentam sua intensidade e, com isso, a produtividade das plantas.

A citocinina está relacionada diretamente ao crescimento das plantas e à multiplicação celular, principalmente quando atuam com as auxinas. Juntas, elas participam do processo de diferenciação celular e alongamento das plantas.

Giberelinas

As giberelinas atuam na germinação de sementes e na quebra de dormência em algumas espécies, estimulando o crescimento do caule, a fixação e o crescimento de frutos.

As giberelinas, quando são aplicadas em épocas certas e em doses adequadas, estimulam a produção de frutos sem sementes.

Ela é muito usada no Nordeste para a cultura da videira; as uvas itália e rubi, que têm um menor número pequeno de sementes, são produzidas com o ácido giberélico.

Para a produção de alguns frutos, como melancia, existem genótipos produzidos pela biologia molecular, ou seja, plantas geneticamente modificadas que são praticamente sem sementes.

Como usar os fitorreguladores?

Os fitorreguladores podem ser usados tanto no tratamento de sementes quanto no sulco de semeadura e/ou em pulverizações das folhas.

Vale lembrar que o manejo varia de acordo com o objetivo. Exemplo: se o objetivo for melhorar a germinação, é indicada a aplicação em fases iniciais da cultura.

Se o objetivo for a produção de fruto, a aplicação tem que ser numa fase que antecede a formação dos botões florais.

Para isso, de acordo com a sua fenologia e duração das fases de cada cultura, há a época ideal para aplicar. 

Geralmente, é necessária uma análise do solo e da cultura para saber a melhor época de aplicação e a dosagem do produto.

É preciso resguardar a época da floração, visto que muitas vezes se exige mais do que uma aplicação.

Como mencionamos, algumas dessas substâncias atuam em baixas concentrações, por isso é importante seguir as doses recomendadas pelo fabricante e também seguir o manejo de aplicação orientado por um profissional da área.      

Os benefícios dos fitorreguladores

A aplicação dos fitorreguladores promove benefícios como: 

  • maior crescimento radicular, quando aplicados nos primeiros estágios de crescimento da planta;
  • recuperação mais rápida após estresse hídrico causado por resíduos de herbicidas no solo;
  • mais resistência a pragas e doenças;
  • maior uniformidade e rapidez de estabelecimento do estande;
  • aumento da absorção de nutrientes;
  • aumento da produtividade da cultura;
  • favorecem o desempenho dos processos da planta, por exemplo, a fotossíntese;
  • são fundamentais em todos os estágios fenológicos das plantas.

Além dessas vantagens, esses hormônios são vistos como produtos que beneficiam no aumento da economia nas safras, afinal, podem reduzir custos. 

Isso porque potencializam o potencial genético da cultura e, consequentemente, atuam no menor número de perdas.

Em termos de tamanho de frutos, é evidente a ação de determinados reguladores, principalmente o caso da giberelina, que aumenta o tamanho do fruto.

Todos esses efeitos observados em diferentes culturas com a aplicação de fitorreguladores nos levam a crer que eles são muito necessários para o bem-estar das culturas! 

O que as pesquisas dizem a respeito dos fitorreguladores?

Algumas pesquisas recentes constataram que os fitorreguladores têm contribuído para minimizar os efeitos de estresses abióticos ou bióticos e para melhorar a produtividade das plantações.

Uso na cultura da manga

Em cada cultura eles atuam de uma maneira; por exemplo, no caso da manga, segundo o Observatório do Mercado de Manga da Embrapa Semiárido (PE), o uso de fitorregulador pode proporcionar até 80% mais floração da fruta.

Para conseguir produzir o ano todo e assim abastecer o mercado interno e externo, os produtores de manga, especialmente da região Nordeste, precisam fazer o uso de reguladores de crescimento.

Essas substâncias também são muito usadas na recuperação da germinação de lotes comerciais de sementes de maracujazeiro-azedo.

Uso na cultura do feijão:

Algumas marcas de fitorreguladores ainda estão sendo estudadas, mas já demonstram resultados positivos, como Stimulate®.

Muito usado para o tratamento de sementes de feijão, ele tem tido resultados satisfatórios, pois o ácido giberélico ajuda na germinação de sementes.

Uso no algodoeiro

O pesquisador Alexandre Cunha Ferreira, da Embrapa Algodão, revelou que, quando um algodoeiro cresce exageradamente, pode ocorrer um sombreamento excessivo na parte inferior da lavoura. 

Com isso, a parte que é conhecida como baixeiro do algodoeiro acaba apodrecendo, devido ao abafamento do crescimento exagerado, o que causa pouca incidência de luz.

Consequentemente, provoca o aparecimento de outras doenças fúngicas, que é acelerado quando o algodão cresce muito, além de dificultar a colheita mecanizada.

É um cenário horrível, né?

A boa notícia é que, com os fitorreguladores, o algodoeiro não cresce tanto; aliado a adubos ou um bom manejo, fica em torno de 1,20 metro. 

De acordo com o pesquisador, isso representa uma redução de 2% a 4% dos custos de produção. Afinal, a planta mais baixa facilita os tratos culturais e favorece as pulverizações com inseticidas e fungicidas

Não apenas para o algodão, mas para várias outras culturas, a questão do controle de doenças também é um aspecto importante dos fitorreguladores.

É evidente que, além do equilíbrio reprodutivo da planta, há também o benefício econômico que isso gera para o produtor! 

Invista em bons fitorreguladores para suas safras!

Com este artigo, você deve ter percebido que os fitorreguladores podem ser grandes aliados das plantações. 

Você pode dobrar a produtividade aliando o uso deles com outros insumos e técnicas agrícolas adequadas.

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