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Pragas de plantas, pulgoes, brotos e frutos de plantas, acaro-aranha nas flores

Pragas de plantas: guia rápido para identificar e controlar

Só de pensar já dá um desespero, não é mesmo? Pragas de plantas são um dos maiores pesadelos das lavouras. 

A plantação com prejuízos irreversíveis pode tirar muitas noites de sono de qualquer produtor rural. 

Se, por vezes, você estiver tendo esses pesadelos, lembre-se que as pragas podem causar um prejuízo desses; por isso, a ideia é mantê-las bem longe da sua lavoura.

As pragas assombram todas as plantas, podendo deixá-las bem fraquinhas e até matá-las.

Se você deseja evitar esse tipo de problema e voltar a dormir tranquilamente sem esses pesadelos, é importante que conheça quais são os tipos de pragas e qual é a melhor maneira de controlar a proliferação de pragas de plantas.

Continue lendo, confira nossas dicas e descubra como identificar pragas em plantas. 

O que são pragas de plantas?

São organismos que transmitem diversas doenças.

Com isso, elas reduzem a produção das lavouras ao se proliferarem e diminuem a qualidade dos produtos agrícolas e a produtividade. 

Aqui no Brasil, a abundância de espaço geográfico simplifica a proliferação de muitas espécies desses tipos de organismos.

E ter a consciência dessas informações vai te ajudar a tomar a melhor decisão no campo.

São vários os tipos de insetos que danificam as plantas. Entretanto, para serem consideradas pragas, esses insetos devem causar grandes prejuízos na lavoura.

Além de todo esse transtorno de redução de produtividade e qualidade dos cultivos, podem também transmitir doenças como fungos, bactérias e vírus.

Afinal, quando um inseto é considerado praga então? Confira a seguir.  

Quando um inseto se torna pragas de plantas?

Os insetos podem ser considerados pragas de plantas quando atingem um grau de dano econômico para a lavoura.

Geralmente, um organismo se torna uma praga devido à falta de diversidade biológica em grandes áreas de plantio que possuem uma única cultura.

Algumas culturas são cultivadas no inverno e no verão. Os detritos vegetais de culturas primárias, como a soja, não têm tempo para serem decompostos por organismos do solo. 

É assim que as pragas de plantas se proliferam na área de cultivo. Uma vez que as culturas hospedeiras são introduzidas, na ausência de inimigos naturais, esses organismos aumentam sua população, causando grandes danos às culturas.

A temperatura e a umidade também têm o potencial de fazer com que um organismo se torne uma praga. Essa é a situação dos pulgões e ácaros, que favorecem a seca.

As fases bastante úmidas e quentes têm a possibilidade de promover a reprodução dos insetos, acelerando o ciclo. Além disso, eles são favoráveis a certas doenças vegetais. 

Quais são os tipos de pragas das plantas na lavoura e como combatê-las

O efeito das pragas de plantas dependerá da cultura hospedeira. No entanto, várias delas causam males a diferentes espécies de culturas:

Veja em detalhes alguns dos principais insetos e o que é bom para matar pragas de plantas:

Cochonilhas (Dactylopius coccus)

Danos causados: deficiência na formação de folhas, amarelamento, secreção, demora no início da produção, queda de flores, queda das produções.

Como combater: normalmente usar água e sabão, álcool, cerco de alho, remover as partes mais atacadas. 

Antes de se aprofundar nas resoluções, é essencial examinar quanto de sua plantação foi afetado pela praga, a fim de conceituar o melhor procedimento. 

Como evitar: solo inadequado, pouca luz (e até mesmo falta), excesso de água e pouca adubação.

Qual é a diferença entre cochonilha e pulgão? Apesar de serem muito parecidos, confira mais detalhes sobre os pulgões logo abaixo.

Pulgões (Afídeos)

Danos causados: as culturas de trigo, por exemplo, sofrem muito com a proliferação de viroses. O lado inferior das folhas fica danificado.

Formigas podem aparecer por conta do fungo fumagina. Os pulgões têm o hábito alimentar de sugar e, por causa disso, eles causam amarelamento das folhas.

Como combater os pulgões: eliminar resto de cultura, rotação de culturas, eliminar plantas daninhas, adubação nitrogenada, armadilhas adesivas, controle químico, regular pulverizador, parte interna das folhas, controle biológico, controle genético, etc.

Mosca-branca (Aleyrodidae)

Danos na cultura: excretam líquido açucarado induzindo o crescimento de fungos, transmissão de vírus e geminivírus; a mosca-branca gosta de sugar a seiva de espécies como a Bemisia tabaci.

O termo “mosca-branca” se dá em razão de suas asas brancas, diferentemente das moscas.

Como combater a mosca-branca: controle de cultura, cultivo de espécies não hospedeiras, monitoramento usando armadilhas, inseticidas químicos, etc.

Ácaro-rajado (Tetranychus urticae)

Danos na cultura: é possível encontrar os danos na parte inferior das folhas, manchas esbranquiçadas e também é possível observar algumas teias desordenadas e grânulos no verso e inferior da folha. Com o tempo, as folhas ficam amareladas e caem.

Como combater o ácaro-rajado: O principal controle de ácaro é por meio do uso de acaricidas. 

Percevejo-marrom (Euschistus heros)

Danos causados: grãos chochos; isso acontece porque a praga ataca as vagens da soja, podendo também contribuir para doenças causadas por fungos.

Como combater o percevejo-marrom: fazer aplicação de inseticidas apenas nas áreas que possuem volume populacional. É importante o monitoramento com mapa de dados.

Larva-minadora (Liriomyza huidobrensis)

Danos na cultura: prejudica a fotossíntese ao minimizar a área foliar. 

Entretanto, a necrose das folhas e a ingestão de alimentos das próprias fêmeas por “mordiscar” têm o potencial de facilitar o acesso de patógenos às plantas. 

Como combater a larva-minadora: a principal maneira é o química, eliminação de restos de culturas, eliminar plantas daninhas e hospedeiras alternativas, rotação de culturas com plantas não hospedeiras.

Lagarta-militar (Spodoptera frugiperda)

Danos causados: lagarta do cartucho, conhecida também como lagarta militar. A consequência é o perfilhamento da cultura no longo prazo a morte das plantas.

Como combater a lagarta-militar: rotação de culturas, uso de variedades resistentes, controle biológico e inseticidas. 

Lagarta helicoverpa (Helicoverpa armigera)

Danos causados: se alimenta de várias culturas, feijão, soja, milho etc. A presença da lagarta diminui bastante a produção. Ela se alimenta de várias partes da planta, deixando as plantas podres e destruindo da cultura.

Como combater a lagarta helicoverpa: uso de plantas resistentes, rotação de culturas, vazio sanitário, manejo dos inimigos naturais de pragas, manejo integrado de pragas, controle químico.

Corós (Liogenys sp.)

Danos nas culturas: se alimentam das raízes das plantas, o que causa problemas de rendimento das culturas. 

Uma vez adultos, os escaravelhos se alimentam principalmente de folhas e partes de plantas em diferentes estágios de desenvolvimento. 

Como combater os corós: rotação de culturas com plantas não hospedeiras, tratamento de sementes com inseticidas, adubação equilibrada, inoculação com bactérias, correção do solo, etc.

Controle das principais pragas de plantas

O controle de pragas de plantas nas culturas começa mesmo antes do plantio. 

A base do controle bem-sucedido é a vigilância das regiões, com uma análise das pragas e de sua população. 

Dessa forma, o controle deve ser realizado no momento certo, antes que os prejuízos econômicos ocorram. 

Controle social da legislação

Através da Instrução Normativa nº 38, de 1 de outubro de 2018, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) vem elaborando diretrizes das melhores ações para a saúde vegetal; isso inclui prevenção, controle e erradicação de pragas de plantas e pragas quarentenárias não quarentenárias regulamentadas, até mesmo outras espécies que demandam outros tipos de intervenções oficial.

O intuito é evitar a criação das pragas nas áreas cultivadas. Além do mais, isso ajuda no monitoramento de materiais vegetais.  

Com isso, os materiais vegetais fiquem em quarentena em observação por um determinado tempo, com o propósito de identificar a presença de algum tipo de praga que talvez possa proliferar no país.

Os materiais contaminados são impedidos de serem transportados. Isso porque a praga pode facilmente causar danos à cultura. 

Quando os materiais contaminados são detectados, eles são destruídos imediatamente.

Controle biológico de pragas de plantas

O controle biológico consiste na inserção maciça de organismos benéficos para as plantas e inimigos naturais das pragas. Esses organismos já são encontrados naturalmente nos locais de cultivo, mas em menor densidade.

O controle biológico é frequentemente feito em conjunto com o controle químico.

Um ponto importante é verificar a compatibilidade dos produtos de controle biológico com outros produtos a serem utilizados no campo.

Controle químico de pragas de plantas

Ela é empregada através do uso de produtos fitossanitários, que têm de continuar continuamente as boas práticas agrícolas. 

Além disso, utiliza constantemente produtos registrados no Mapa para a cultura em questão.

Realizar o controle químico com cuidado no que diz respeito aos componentes ativos. Não se esqueça de girar para evitar que as pragas se tornem resistentes. 

Controle genético de pragas de plantas

Consiste na manipulação genética das pragas de plantas, o objetivo principal é diminuir o potencial prolífero das mesmas.

Um dos principais tipos de controle genético é o famoso Manejo Integrado de Pragas (MIP)

Esses métodos não são tão conhecidos como os controles químicos e biológicos.

O controle genético de insetos é comumente entendido como o uso de variedades de plantas geneticamente modificadas ou resistentes a insetos, que ainda é um tipo de controle usado no MIP.

Este procedimento é também um controle autocida, já que as próprias pragas modificadas continuam acostumadas a ter contato com membros da mesma espécie, causando uma redução e até mesmo a destruição das pragas em uma área definida. 

É feita a liberação constante de insetos transformados para que eles não fabriquem herdeiros ao copular.

Hoje em dia, a principal forma de conseguir este controle é através da Técnica de Insetos Estéreis (TIE). Uma vez que um inseto estéril é liberado no campo, uma competição de acasalamento é gerada entre os indivíduos estéreis e os típicos. 

Controle cultural de pragas de plantas

Ela conta com o uso de diferentes tratamentos culturais para ajudar a minimizar a população de patógenos na área cultivada.

As práticas de cultivo, tais como o uso de material de propagação saudável, sejam mudas ou sementes, certificado e de boa procedência, são de suma importância

Além disso, a estação de cultivo e a localização podem ser modificadas. 

Também é possível pontuar as regiões mais úmidas, utilizando cultivares mais adaptados. 

A nutrição balanceada também é importante. Concentrações muito altas de nutrientes, como nitrogênio e potássio, deixam as plantas mais sensíveis aos ataques de pragas

A rotação de culturas também é um processo muito eficaz, uma vez que é feita corretamente. 

Entretanto, é preciso lembrar que a rotação pode minimizar a população de pragas, mas não a controlar.

Como é feito o controle mecânico 

Esse procedimento modifica principalmente as condições de temperatura, umidade e radiação no campo. 

Pode ser utilizado, por exemplo, para o processamento térmico de plântulas e sementes. 

O mesmo procedimento é usado para sementes de hortaliças. O uso de água quente ou vapor durante um período de tempo definido ajuda a eliminar os fungos associados às sementes. 

Como a tecnologia pode ajudar no controle das pragas agrícolas

Quem vive do campo sabe, assim como distribuidor de insumo e produtor, que utilizar os defensivos para controlar pragas nas plantas no tempo exato tendo clareza e conhecimento total de toda a produção é a única forma de manter os custos sob controle. 

Levando isso em consideração, a tecnologia na agricultura tornou-se a agrotech.

Esses recursos e ferramentas permitem um controle de pragas mais preciso, baseado em dados e extrema precisão, garantindo uma maior produtividade na safra e segurança.

Há diversos softwares que possibilitam o mapeamento das pragas na área de cultivo.

Quando você conhece o histórico da área, pode planejar de forma mais assertiva quais métodos de controle serão usados.

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Neste artigo, descobrimos que a categorização de um organismo como uma praga de planta depende de vários componentes, incluindo técnicas de manejos na lavoura.

Se você é distribuidor de insumos e quer otimizar seus resultados, a TerraMagna pode te ajudar! Estamos revolucionando o mercado.

Não deixe de usar todas as tecnologias disponíveis para mapear a área e obter históricos de ocorrência das pragas. Isso certamente vai te ajudar na tomada de decisão.

Ficou com dúvidas? Quer saber mais? Fale com nossos especialistas!

Como você tem orientado os produtores a evitar que os organismos se tornem um problema? Adoraria ver seu comentário abaixo!

Leia também: Fungicida: como se livrar de fungos em sua lavoura

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